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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Viagem pela Europa/2019 - parte 21


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Bonjour!
Depois de Le Puy em Velay fomos para a simpática cidade de Mende, num parking gratuito, próximo ao centro, com o rio límpido passando ao lado do estacionamento, e com vista à linda ponte Notre-Dame (séc. XIII).
Pela estrada, rochedos ao longe - San&Dan
Ponte Nodre-Dame, em Mende - San&Dan

O parking para motorhomes, ao lado do rio - San&Dan
Mende possui 12 mil habitantes, cuja região é habitada há muitos séculos e, na Idade Média alcançou maior desenvolvimento por sua localização privilegiada para o comércio. No início do séc. XIV, a cidade era um reduto eclesiástico (com residência e comando) e durante as guerras de religião manteve-se católica. Mas em 1579 os huguenotes (reformistas franceses) tomaram a cidade, mataram o clérigo e destruíram a catedral. Em 1721 uma  epidemia (Praga de Marseille) matou centenas de pessoas e as autoridades destruíram grande parte das muralhas “para deixar o ar limpo circular” (!). 
 Mende mantém preservada boa parte da história como cidade medieval, em seu casario e ruas estreitas.
Casario e ruas estreitas - San&Dan
Visitamos a Catedral Notre-Dame, também nominada St. Privat (séc. XVII), onde desde o séc. XII já havia uma construção no local, e a atual foi erigida após várias destruições por guerras.
A igreja possui nave alta e extensa, piso com mosaicos coloridos, antigas capelas, além de tapeçarias ao redor do altar principal. 
Catedral Notre-Dame e St. Privat - San&Dan
Nave e colunas - San&Dan

As lindas e antigas tapeçarias - San&Dan
No Office de Tourisme, o atendente Eddy, gentilmente, nos orientou e forneceu mapas da cidade e região. Percorremos o circuito histórico da cidade, passando por Fontes, antigo Lavadouro, casario e capelas.
Uma das fontes - San&Dan
Casario de pedra - San&Dan
Antigo lavadouro - San&Dan
Após o almoço (a bordo), voltamos para o centro, visitamos o antigo Hôtel de Ville (séc. XVII), que possui uma linda escadaria, além de tapeçarias nas paredes da bela sala de casamentos (Salle des Marriages), que representa a passagem bíblica em que Judith corta a cabeça do General Holopherne. (sugestivo para uma sala de casamentos!)
Hôtel de Ville (prefeitura) - San&Dan
Escadaria e teto do Hôtel de Ville - San&Dan
Parte da tapeçaria, Judith segurando a cabeça do general - San&Dan
Seguimos caminhando pelas antigas ruas e margem do rio Lot, antes de voltamos para o motorhome.
Parte de fortificações pelas margens do rio - San&Dan
Antiga casa episcopal, atual administração regional - San&Dan
O parking e céu azul - San&Dan
Pela manhã, fomos para a cidade de Millau, onde ficamos no aprazível Camping 2 Rivieres, com todos os serviços necessários e perto do centro da cidade, na margem do límpido rio Tarn.  Aproveitamos o dia para usar a lavadora e secadora de roupas do camping e faxinar o motorhome. 
Rodovia, montanhas e a neblina.. abaixo! - San&Dan
Castelo ao longe - San&Dan
Praça de pedágio, o acesso à cidade é antes! - San&Dan
Viaduto de Millau, visto desde a cidade - San&Dan
Dia de faxina, parece navio da marinha em dia de festa! - San&Dan
Neve?  não, são sementes dos choupos que voaram - San&Dan
Novo dia e fomos no Office de Tourisme, onde a Sra. Myriam nos orientou sobre os roteiros pela cidade e seus atrativos históricos.
Fonte central em Millau - San&Dan
Millau possui registros de fortificações no séc. XI aC e de urbe no séc II aC.  Foi governada pelo Visconde de Millau, Condes de Barcelona e Reis de Aragão, convertendo-se em capital de intercâmbio graças a ponte sobre o rio Tarn.
Com a Guerra dos 100 anos, a Peste Negra e as guerras religiosas, a cidade perdeu mais da metade de sua população. Após o séc. XVIII, Millau começa a florescer novamente, e as atividades relacionadas à criação de ovelhas, produção de luvas com a pele de ovelhas prosperam.  Hoje, com pouco mais de 20 mil habitantes, continua sendo importante entroncamento comercial, ferroviário e, desde o ano 2004, tem como grande atração o imenso Viaduto de Millau.

Visitamos a Torre do Beffroi (séc. XVII); e a Place Foche que possui belo casario com colunas, onde, antigamente localizava-se  o cemitério!
Office de Tourisme e Beffroi - San&Dan
Place Foch e outra fonte - San&Dan
Depois, a Igreja Notre-Dame de L’Espinasse  (Nossa Senhora da Coroa de Espinhos de Cristo), do séc. XI, infelizmente já com alguns inconvenientes “modernismos”.
Igreja N.Sra. Espinasse - San&Dan
Detalhe da pintura na cúpula - San&Dan
Bonito órgão e o passadiço superior - San&Dan
Torre da Igreja N.Sra. Espinasse - San&Dan
Caminhamos até a Porta Voultre e, na margem do rio, a antiga ponte e moinho (séc. XII), além dos lavadouros, dentre as várias obras construídas em 1749, para embelezar a cidade.
Porta Voultre   e   algumas passagens - San&Dan
A antiga ponte e o moinho - San&Dan

Os lavadouros - San&Dan
Uma porta de acesso à cidade - San&Dan
Voltamos para camping, aproveitamos a tardinha na serenidade do rio e tranquilidade do belo local.
Rio (visto desde a ponte) e o camping à direita - San&Dan
Dando comida aos patos - San&Dan
Aproveitando para refrescar os pés... - San&Dan
 Novo dia e fomos para a estrada, visitar o imponente Viaduto de Millau.  Como ele é gigantesco, as melhores vistas são da pequena cidade de Peyre  (a 7km de Millau) e de um parking no alto do morro.
Antiga estradinha com vista para o viaduto- San&Dan
Viaduto visto desde baixo - San&Dan

A pequena cidade de Peyre, na encosta da montanha - San&Dan
Viaduto de Millau:  seu projeto demorou 13 anos para ser concluído, mas sua obra tardou apenas três anos para ficar pronta! Uma verdadeira obra de arte da engenharia de precisão; seu pilar mais alto tem  343m e a ponte tem 2460m. Três mil trabalhadores foram empregados para construir esta maravilha, (a maior ponte com tirantes do mundo) a um custo de 400 milhões de euros.  Visitas virtuais e mais informações no:  https://www.leviaducdemillau.com/fr
O lindo viaduto de Millau - San&Dan

Nós e o viaduto - San&Dan
Deslumbrados com a magnitude da obra, após muitas fotos, seguimos viagem.  Por vezes, o GPS nos provoca “peças”, orientando por caminhos que poderiam ser evitados. Mas desta vez, era uma estradinha "serpenteante", cada vez mais estreita (um carro por vez!) e a paisagem cada vez mais linda... Foram algumas horas para percorrer pouco mais de 50km.   
Neste belo percurso, encontramos três ciclistas (franceses), que também estavam percorrendo esta aprazível estradinha.
Estradinha cada vez mais estreita - San&Dan
Uma ponte ao longe - San&Dan

Ainda bem que somos estreitos... - San&Dan
Linda queda d'água - San&Dan
A estrada ainda menor... - San&Dan
Ciclistas franceses! - San&Dan
Paramos para almoçar (a bordo) em Le Truel, ao lado do rio, local agradável...
Parking para o almoço em Le Truel - San&Dan
A pequena cidade de Le Truel - San&Dan
Bonito casario antigo - San&Dan
Bonita composição do rio com a casa - San&Dan
Antigo castelo na outra margem - San&Dan
Simpático e antigo viaduto - San&Dan

A estrada alargou, parece uma pintura... - San&Dan
À tarde, chegamos em Albi, com alguma dificuldade, pois  várias ruas estavam interrompidas, em obras.  O estacionamento fica nos fundos da catedral, ocupa vários “patamares” para centenas de automóveis (pagantes), mas possui um espaço reservado e gratuito para motorhomes (sem serviços). Estacionados, fomos ao Office de Tourisme, onde o Sr. Thierry nos orientou, em espanhol (!).
Chegando em Albi - San&Dan

Catedral vista desde o parking - San&Dan
O parking gratuito em Albi - San&Dan
Albi  possui cerca de 50 mil habitantes, é apelidada “Cidade Vermelha” por conta da coloração da pedra e tijolos usados para as construções.  A cidade é sede do Departamento de Tarn, possui grandes empresas (farmacêuticas, fornecedoras da Airbus,...). Nos séc. XII e XIII, Albi foi grande sede do movimento Cátaro e o Papa Inocêncio III deflagrou a Cruzada Albigense (que combatia e executava os cátaros de Albi).
Fundos da Catedral, detalhe dos arredondados - San&Dan
Visitamos a Igreja Colegial St.-Salvi (séc. XI), que ainda preserva suas características (vitrais, colunas, luminosidade...) e também seu antigo claustro.   Possui o órgão sobre um baldaquim e, aos pés deste, figuras esculpidas em madeira (séc.  XV), representando "Ecce Homo". 
Igreja St. Salvi - San&Dan

O órgão e parlatório - San&Dan
Cadeiral e pia batismal - San&Dan

Parte das esculturas Ecce Homo - San&Dan
O antigo claustro da Igreja St. Salvi - San&Dan

Enorme fonte, na praça - San&Dan
Caminhamos pelas ruelas (à subir ou descer!), e chegamos aos Arcos e Arcadas, que oferecem lindos pontos para fotos.
Os antigos arcos  - San&Dan
Bonito enquadramento - San&Dan
Pela manhã, mesmo sob chuva, fomos visitar a Catedral Saint-Cécile (séc.XIV e XV), considerada a maior catedral em tijolos cerâmicos do mundo, além de incomuns contrafortes arredondados. Suas dimensões impressionam: 113m comprimento, 35m largura, 40m altura e campanário com 78m altura.
Porta principal da Catedral St. Cecile - San&Dan
O teto, paredes e altar principal, possuem pinturas delicadas e preservadas: são mais de 18 mil m2 de pinturas!   Sobre o altar (incomum) fica o imenso órgão (16,4m largura x 15,3m altura), com belas figuras esculpidas sobre os pontos altos.
Altar com pinturas e  imenso órgão - San&Dan
Parte das pinturas nas paredes - San&Dan
Pinturas no teto da catedral - San&Dan
 Atrás do altar, localiza-se o belíssimo (imenso) Coro Alto dos Canônicos: circundado por dezenas de estátuas representando figuras do Antigo Testamento e, no interior, figuras do Novo Testamento e 70 anjos sobre o cadeiral.  Tudo coroado com ornamentação característica do gótico (folhagens, picos,...),  num rendilhado tridimensional e detalhadíssimo. 
Uma placa relata que, no séc. XVIII, houve uma ordem para destruir as pinturas e esculturas! A  intervenção de um engenheiro conseguiu salvar toda esta maravilhosa obra de arte.
Dentro deste retângulo, fica o Coro - San&Dan
Lateral do Coro, esculpido - San&Dan
O altar do Coro - San&Dan
O imenso Coro, seu cadeiral e esculturas - San&Dan

Detalhes dos anjos, todos com alguma diferença - San&Dan
Fotografamos ainda a Ponte Velha, caminhamos até o Mercado Público (Marché Couvert), onde saboreamos um delicioso crêpe ao mel com café.
Casario antigo - San&Dan

A Ponte Velha - San&Dan
Marcé Couvert - San&Dan
Café com crêpe ao mel - San&Dan
Fotografando ainda lindas construções e detalhes, até chegarmos a Casa Velha Albi (fechada neste horário)
Passeando pelas ruas - San&Dan
A Casa do Velho Albi - San&Dan
Como a chuva não deu trégua, optamos por seguir viagem.  Rodamos até Lautrec, simpática cidade medieval no alto (bem alto!) da montanha. 
Estacionados na base,  fomos caminhar pelas ruelas (sempre à subir), até chegarmos ao Moinho de Vento, de onde se pode ver toda a cidadela e arredores.
Parking em Lautrec - San&Dan
Detalhe estrutural do enxaimel - San&Dan
Paisagem exuberante - San&Dan
O moinho e parte da cidade - San&Dan

Casario enxaimel e ruas estreitas - San&Dan
Voltamos (descemos!) para o centro, visitamos a Igreja Colegial Saint-Rémy (séc. XIV), que é bastante sóbria no exterior, mas internamente, possui lindas pinturas e altares.
Igreja St. Rémy - San&Dan
Nave e pinturas no teto - San&Dan
O órgão, sobre a porta - San&Dan
 Depois seguimos até Castres, mas o seu parking para motorhomes será fechado (obras) à meia-noite e reabrirá em junho.  E, no camping municipal, os espaços estavam ainda muito encharcados.
De volta a estrada, fomos até Castelnaudary, onde há ótima área de serviços com entradas por cartão magnético e sistema automático.  Porem, mesmo havendo dois espaços disponíveis, o sistema operacional já havia registrado a lotação... São os decorrentes problemas da automação, e tivemos que seguir adiante, chegando em Villasavary em outro parking automático, com serviços (água, deságues, energia elétrica e internet) e sem problemas...
Estradinha estreita novamente...- San&Dan

Linda composição com os plátanos - San&Dan
Parking em Villasavary - San&Dan
Dedicamos esta postagem aos colegas Marco e Sandra Thumé (Palhoça-SC), nossos bons colegas e incentivadores.  Desejamos que  nos encontremos em breve para trocar recíprocas informações sobre nossas viagens.

Até Breve!
Nós em Millau - San&Dan

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