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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Viagem outubro/2011

Olá! Após a instalação da placa solar, decidimos por uma viagem curta, para testarmos sua funcionalidade. Aproveitamos para passar na concessionária Iveco de Vitorino para uma pequena revisão e avaliação de preços (filtros, lubrificantes..).
Escolhemos sair numa quinta-feira, com movimento nas estradas menor que segundas ou sextas. Abastecemos no Posto Sede Alvorada (Shell), a R$ 1,95/litro. Seguimos pela BR-163 (Cascavel - Capitão Leonidas Marques), observamos que alguns buracos foram cobertos, mas a maioria ainda está presente e mais profundos (são cerca de 80 km com buracos).
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Na PR-182 (antes de Realeza), paramos em um Posto Stop (novo), amplo, limpo, lanche bom e barato.
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Em Vitorino-PR, fizemos a rápida revisão (Pozzoli), e conseguimos chegar em Xanxerê-SC para pernoitarmos.
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No dia seguinte, saímos cedo, com destino a Treze Tilias (cidade “austríaca”). Lá descobrimos que à noite aconteceria a abertura da TirolerFest, com desfile e banda. Programamo-nos para jantar no Restaurante Edelweiss (Cervejaria Bierbaum) e depois assistirmos ao desfile.
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Durante a tarde caminhamos na cidade, muito calor e ar seco. Visitamos lojinhas de artesanato, conseguimos folder com a programação da festa; e caminhando por ruas estreitas, descobrimos uma jóia: um Ford A 1928, que o proprietário (Sr. Moacir) informou ter ele mesmo restaurado, e que ainda quer deixa-lo mais bonito.
Conversamos, fotografamos, vimos que ele também tem mais umas raridades a restaurar, e como estava na hora de buscar a neta na escola, nos ofereceu uma carona... de Fordinho !
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Descansamos um pouco e às 19h fomos jantar no Restaurante e Cervejaria Edelweiss (http://www.bierbaum.com.br/index.php?codpagina=00036276). Eles servem uma variedade de pratos (pizzas, calzones, carnes, pratos típicos, lanches,...), mas optamos pelo frango “À Mona Lisa” porque é delicioso (peito de frango recheado com presunto e queijo), acompanhado de arroz, batata frita e salada. Muito bom. Com chopp escuro Bierbaum e um appflestrudel de sobremesa (deliciosíssimos...).
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Pouco antes da 20:30h, fomos caminhando até o local da festa. Para nossa sorte a Magda (da cervejaria) nos encontrou e ofereceu carona.
Conseguimos bom local e assistimos a entrada da banda e dos grupos folclóricos, tudo encantador, crianças e idosos também expressam a cultura e tradição tirolesas.
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Após algumas apresentações, passeamos pela feirinha de artesanato, algumas peças bonitas e preço acessível. Adquirimos uma pequena toalha de mesa (vagonite) e uma bandeira da Austria (importada). Depois fomos para o mhome descansar, e novamente, para nossa sorte, a Magda nos encontrou subindo a ladeira e ofereceu carona (ela é gentilíssima).
Pela manhã saímos bem cedinho, para chegarmos antes do meio dia em Piratuba, onde estava acontecendo o encontro de mhomes do grupo Rodamundo. Fomos nos encontrar com os amigos e colegas, desfrutar um pouco da companhia deles.
Os colegas de G7 já lá estavam (Mauro/Silvana, Nildo/Silvia, Heinz/Elrita, Wilson/Dorli, Luiz/Tina, Neivo/Leda, José/Lia, Valério/Arina, Edson/Nelci); além de tantos outros companheiros de estrada (Renato/Graça, Arnoldo/Isabel, Fiori/Cleuza, Neca/Tere, Patrício/Doroty, e outros que reencontramos ou conhecemos).
Heinz e Wilson nos convidaram para “repartir” o almoço, que estava uma delícia.
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Depois fizemos algumas fotos do encontro:
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A tarde fui (San) passear nas lojinhas com a Graça e a Tere, compramos lindos vestidos na loja Mira (estilos indianos). Depois, coincidentemente saímos (Dan e San) com camisetas e chinelos combinando. A Graça não perdeu a oportunidade e fotografou a dupla (uma “graça”).
san e dan 
No domingo vários mhomes foram embora. Atualizamos alguns assuntos e informações com Leda e Neivo (que depois também se foram). A Tere aproveitou para fotografar as “blogueiras”: eu (San) e a Graça (com belo vestido).
graça e san
Assamos carne na churrasqueirinha do mhome, descansamos. A tarde lemos os livros com a história de vida e trabalho da família que a Graça nos emprestou. A noitinha conversamos bastante sobre viagens, mhome, vida, futuro, presente...
Quase todos foram embora na segunda, então decidimos “subir” para um local mais sombreado (o camping de Piratuba possui 3 níveis para estacionamento) e próximo de outros mhomes; pois combinamos esperar os colegas Dioclecio/Beatriz (Santa Maria-RS), que iriam fazer a estréia do 1º mhome deles!.
Na segunda à noite reunimos o pessoal restante e fizemos cachorro-quente (alemão, com repolho), batemos papo, ouvimos música do Pedro Augusto. No dia seguinte, lavamos roupas, descansamos, almoçamos Feijoada Pronta da VAPZA (http://www.vapza.com.br/ptbr/produtos/detalhes/feijoada-pronta/id/22), que experimentamos pela primeira vez e estava uma delícia (pouco sal, tempero suave, bastante carne).
À tarde Dioclecio e Beatriz chegaram, um agradável encontro, inaugurando com sucesso o mhome (Itapoã 8 metros). São pessoas maravilhosas, boa cultura geral, demonstração de otimismo,... Conversamos, falaram da viagem (apenas um pneu furado), convidamos para nos visitar em Toledo-PR.
No feriado (12 de outubro), decidimos fazer um churrasquinho, eu (San) me encarreguei da salada de batata, Beatriz das saladas frias, Dioclécio temperou e assou as carnes, Dan... supervisionou! Nosso almoço estava MUITO bom.
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No final da tarde fomos conversar com Benedito e Neide (mhome Timbó-SC), que também estão com mhome renovado, amplo e confortável.
À noitinha, oficializamos a “inauguração” do mhome (Baby Dino) do Dioclécio e Beatriz, (teve até champanhe importada!) na companhia dos “vizinhos” Arnoldo e Izabel.
Dia seguinte, seguimos viagem para Passo Fundo-RS, conforme havíamos combinado com os amigos Miguel e Marinete. Desta vez o assunto não era mhome, mas sim antiguidades, museu, história, restauro...
Na BR-153, abastecemos no Posto Pena Branca R$ 1,945/litro (uns 6km antes de Erechim). No escritório do DAER, junto ao pedágio, tomamos um gostoso café, gentilmente preparado pela atendente.
Em Passo Fundo, fomos direto ao shopping Bourbon (com acessível estacionamento), fazer umas comprinhas no supermercado e acessar internet. O Miguel veio nos recepcionar e guiar até o local que preparou para pernoitarmos.
Um local agradável, em um condomínio fechado de residências. Lago limpinho, bastante arborizado. Conversamos um pouco e descansamos. A noite Marinete nos buscou para jantarmos junto com outros amigos, tendo como tema principal as peças antigas. O jantar estava delicioso, o bate-papo muito bom. E ainda ganhamos alguns presentes: duas antigas máquinas de costurar (manuais) e um ilustrado livro de bordado da Singer (1930). Dan o presenteou com uma pequena balança de ourives.
Dia seguinte, Miguel nos levou para visitar o Pedro Fogão, numa cidadezinha próxima, onde ainda se encontram algumas peças raras e com preços razoáveis. Ao voltarmos para mhome, Miguel nos doou mais uma antiga maquininha de costurar. Como haviámos adquirido mais duas máquinas, o mhome voltou “pesado” para casa.
Com o sol ainda alto, decidimos seguir viagem, conseguimos chegar em Carazinho-RS, onde estacionamos para pernoite.
Dia seguinte acordamos cedo e seguimos viagem. Pensamos em passar o restante do dia em Iraí, mas para ganhar tempo, apenas passamos.
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Uns 10 km antes de DIonísio Cerqueira/Barracão, abastecemos diesel (R$1,94/litro), no Posto São Cristóvão V (De Carli Ltda) e, como precisávamos de água potável para o reservatório, pedimos ao frentista se a água era limpa, bebível. Ao confirmar, abastecemos. Quando Dan foi ao sanitário, observou, preocupado, que a água dos lavatórios era turva, então contatou o gerente, relatando o fato e perguntando novamente. O gerente informou que água do sanitário era outra, poderíamos abastecer sem receio.
Nossa desagradável surpresa não demorou, apresentando-se ao realizar o jantar. Frentista e gerente mentiram (por ignorância ou dolo). A água, embora passada por dois filtros de acesso ao reservatório do mhome, apresentou-se escura, barrenta,.. Desistimos de voltar e reclamar, evitando confronto, muito irritados que ficamos. A irresponsabilidade no trato ao cliente é uma constante, nos mais diversos segmentos da prestação de serviços. Desconfiar sempre deve ser o lema, principalmente quando envolve riscos de saúde ou segurança.
No quartel do Corpo de Bombeiros de Dionísio Cerqueira, realizamos as emergenciais soluções: esvaziamos o reservatório e reenchemos por várias vezes, adicionando hipoclorito. Encontramos partículas de terra e outras não identificadas nos filtros. O leviano ato, terá consequencias decorrentes: alertar aos colegas de evitar abastecer água neste posto; jamais acreditar e nunca basear-se apenas nas informações; SEMPRE testar a turbidez da água em copo de vidro transparente.
Como estávamos próximos da fronteira e para “adoçar” um pouco o desagradável ocorrido, no dia seguinte aproveitamos para “abastecer” a despensa na Argentina: vinhos, massas, biscoitos, champanhe, entre outras coisinhas. Pernoitamos e seguimos viagem logo cedo. Em Cascavel almoçamos e depois fomos para casa.
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Concluindo nosso “fechamento”: foram 11 dias de viagem, com 1.465 km rodados e placa fotovoltaica aprovada com mérito. Nossa média de gastos foi de R$ 116/dia, ou R$ 0,88/km. Lembrando que consideramos absolutamente tudo, desde a saída de casa até o retorno (combustível, pedágios, alimentação, restaurantes, camping, sorvetes, antiguidades, lavanderia, manutenção, presentes, etc.).
Gostaríamos de agradecer a todos os colegas que nos receberam bem, que conviveram conosco alguns dias. Agradecer a Graça e Renato, pelas informações e materiais, os quais guias e mapas do Chile estamos “devorando”.
Agradecer imensamente, de coração, aos amigos Miguel e Marinete, que em alguns momentos deixaram seus afazeres, saíram de sua rotina, desdobraram-se para nos atender, propicionando momentos de alegria (jantar) e de lazer (passeio). Esperamos um dia podermos retribuir esta maravilhosa recepção e acolhida.
Desejamos muitas viagens e alegrias ao Dioclécio e Beatriz, com seu recente mhome, com a opção pela nova vida de campista. Que possamos nos encontrar muitas vezes pelas estradas e campings do Brasil, ou até do Uruguai, Argentina, ...
Que Deus continue nos conduzindo pelos melhores caminhos, escolhas acertadas (de dias e locais, sair ou ficar, pessoas e roteiros).
Que em breve possamos viajar novamente e contar à vocês nossos roteiros e dicas.
Abraços e até logo! San&Dan
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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Instalação de Placa Solar

 

Olá. 

Estando há alguns dias em casa, organizando as coisas (fazendo faxina, aparando nosso imenso gramado, organizando o trabalho, etc.), como sempre, pensando e fazendo algumas melhorias no mhome.  Esta postagem é diferente das anteriores, pois não traz o relato de uma viagem, mas sim a instalação de um equipamento importante para nós e muitos colegas: uma placa solar fotovoltaica para geração de energia elétrica e carregar as baterias.

Após quase um ano de análises, questionamentos com colegas, consulta de preços, análise de instalação, questionamento de transportadora confiável, disponibilidade de fundos financeiros,... decidimos por instalá-la e, deste modo, ficarmos um pouco mais independentes de energia com fonte externa.

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Adquirimos a placa da empresa Solar Brasil  (http://www.solarbrasil.com.br/); modelo Kyocera KD 135 Watts (mexicana), com controlador de Carga UNI SML10A 12V/24 (chinês). De acordo com as informações da empresa e do manual, este modelo gera até 38 Amperes/dia. Assim, considerando uma incidência de sol de 7 horas, a geração média será de 5,4 Amperes/hora.

A transportadora utilizada foi a TWR (http://www.twrtransportadora.com.br/) de Toledo-PR, com filial em São Paulo-SP, que fez a coleta na empresa Solar Brasil e nos entregou em 48 horas (conforme combinado). Demonstram boa organização,  e preço compatível.

Fizemos o pedido numa quarta-feira e começamos a esquematizar sua colocação (localização, fixação, eletrodutos de passagem,...), posicionamento do controlador (acesso, visibilidade,...), instalação de fusíveis e interruptores (placa e bateria),... Sempre com a intenção de causar menor dano á carroceria do mhome.

Como haviam algumas outras pendências em andamento (comutador para ligar a antena às 2 TVs,  “percurso” do novo cabo de TV,  cuja constituição metálica, de alumínio, não aceita solda de estanho e outros obstáculos)...  Tarefas, cuja conclusão devia anteceder a chegada da placa.

Embora pareçam muitas coisas  a serem feitas,  lembramos que, há 7 anos, nós (Dan & San) desenvolvemos todos os projetos (planejamento, estrutural, instalação elétrica, hidráulica, esgoto, ergonomia, estética, aerodinâmica,...).  Adquirimos o chassi/cabine Iveco 0km e instalamos uma “indústria”, em nossa ampla garagem, nos fundos da residência. A parte externa da carroceria, toda em aço, foi executada em indústria de caminhões especiais.

A partir do veículo “oco”, executamos todo o seu equipamento (isolamento térmico, acústico, mobiliário, instalação de fogão, micro-ondas, refrigerador, pia, lavatório, forro, revestimentos, bancos, reservatórios de água de água limpa e servida, ...), em 9 longos meses de trabalho.   Para tal, dispusemos de farto equipamento: serras elétricas (circular fixa, manual, tico-tico,..) esmeril, escova metálica, mini-retífica, soldador, compressor (ar e pintura), além de centenas de outras ferramentas.

Poucas tarefas foram delegadas e, dentre estas, as portas dos armários foram executadas em marcenaria de confiaça (Cerbarro Móveis).

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Por estes motivos, tudo que queremos instalar ou substituir no mhome, nós mesmos  fazemos (ou tentamos!).  Sabemos  onde pode-se furar ou soldar, sem romper ou alterar estrutura ou instalações.   E, com a placa solar não foi diferente.

Decidimos por colocá-la entre o climatizador e a clarabóia traseira, pouco lateralizado para permitir acessos sobre o teto. O controlador, optamos por colocá-lo atrás da cabine, sobre a coluna direita (onde descem os cabos para as baterias),  com os interruptores acessíveis e próximos às portas (direita da cabine e do habitáculo).

Todos os cabos (6mm, vermelhos e pretos) seriam instalados em eletrodutos, isolados e afixados (evitando  possíveis “curtos” ou vibrações) .  Muitas dificuldades foram vencidas: passagem do eletroduto pelo forro, sem rompê-lo; fixação dentro da estreita coluna, com mãos e braços arranhados;  instalação embaixo do mhome, sem rampa;... 

Para atravessar o teto, sem “furá-lo”, preferimos passar a fiação pelo climatizador, que foi parcialmente desmontado. Então, “às cegas”, milimétricamente calculado, fizemos um furo em duas paredes internas do climatizador. Utilizamos inicialmente broca fina, sempre com limitador de profundidade.  Colocado o eletroduto e vedado com silicone, limpamos e montamos o “Resfriar”, sempre com as inesperadas dificuldades, como: depois de montar a parte externa, um parafuso “prisioneiro”, parte da fixação da interna, soltou-se..  Daí, penosas subidas e descidas ao teto, procedimento de nova desmontagem superior,  solidarização do teimoso parafuso, administração do consequente estresse...   Enfim, ao final de um dia de trabalho, o jubiloso progresso de centímetros!

A coluna tem um acesso a média altura, onde havíamos colocado um prateleira embutida.  Retirada, constitui um bom acesso ao seu interior.  Mas é claro que rompeu-se ao ser retirada e, construir outra exigiu horas de meticuloso trabalho.  A coluna possuia também uma parede interna inferior (compartimentação estrutural), a qual foi “furada” com ponção, talhadeira de gume oblíquo, lima e muito trabalho e arranhões nos braços e mãos, pois o espaço exíguo não permitia entrada de furadeira. Enfim, eletroduto vertical colocado na coluna, assim como a “prateleira”.

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Outros orifícios foram executados: na parte inferior da coluna e na entrada lateral da caixa da bateria, para  passagem do eletroduto.  Como não possuíamos brocas largas e furadeira potente para tal, foi necessário alargar os furos com mini-retífica (que consumiu várias ponteiras abrasivas) e lima manual (cansaço com agravante da limitação de espaço).   Concluído e vedado com silicone.

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A conexão à bateria dependeu ainda de um fusível (30A) conectado ao borne positivo.

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O painel de controle recebeu o controlador e dois interruptores (já citados), como medida de segurança, um para desligar a “chegada” da placa e outro, interromper a “saida” para a bateria.   O fabricante da placa não informa sobre a necessidade destes interruptores, mas concluimos por sua conveniência.  Decisão esta, confirmada por outros colegas que possuem placas instaladas há mais tempo

O painel de controle foi executado em placa de madeira, vazada para encaixe do controlador e colocação dos interruptores.  Sua colocação, oblíqua ao plano do armário (sobre a cabine), permitiu a colocação da fiação e contatos dos interruptores.

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Ao desligar o borne negativo para evitar curtos circuitos, constatamos fugas de energia, decorrentes de “stand by” de outros equipamentos (rádio de painel, sistema de alarme,..) o que causou confusão temporária.   Durante muitas horas, tentamos (e conseguimos) desligar o alarme e o rádio, porém, concluimos por mantê-los, considerando o baixo consumo. Ainda bem que preservamos todos os manuais dos equipamentos instalados.  O curioso registro de energização era decorrente de “ponte” de passagem pelo filamento da lâmpada teste, entre o borne negativo e a carroceria.  Nunca é tarde para aprender!

Mesmo após estas conclusões, conferimos novamente todas as conexões elétricas, como as ligações dos negativos com a carroceria, dezenas de ligações dos positivos (alarme, rádio de painel e ondas curtas, intercomunicador, bomba dágua, iluminação dos baús, exaustor, inversor,...).  Em sete anos, nunca tivemos problemas elétricos e, esperamos que, com esta manutenção, tenhamos outros tantos em segurança.

A cada etapa dos serviços, as ferramentas necessitavam ser guardadas ou inundariam o ambiente, causando dificuldade de encontrá-las rapidamente. Assim como restos de fiação, aparas metálicas,  solventes, poeiras de cortes e lixamentos,...  Várias vezes ao dia e, sempre à noite, o mhome e a oficina eram limpos (varridos, aspirados, ..) para reiniciar as tarefas em ambiente agradável.  Procedimento este adotado desde quando construimos o mhome, há sete anos.

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Já uma semana depois do início dos trabalhos, acordamos cedo para realizarmos a parte final: colocar a placa solar em cima do mhome.  Para isso, colamos com silicone um perfil macio de borracha, por toda a borda da placa.  Colocamos também 04 suportes (com parafusos/arruelas/porcas inoxidáveis e cabeça sextavada) na placa,  que serão afixados com autoatarrachantes Philips (inox) no teto do mhome.

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Transferimos nosso “ferramental” para o teto do mhome, a mais de três metros de altura: chaves de boca de vários tamanhos, philips várias bitolas, silicone, martelo, lixa, óleo, álcool para limpeza, furadeira, brocas, alicates, tesoura, soldador, estanho, extensões de fio, panos muitos para forrar o teto e para cobrir a placa (não gerar energia enquanto instala) e outras tantas coisas.

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Preparamos o teto do mhome para receber a placa (virada para baixo) e arrumamos  a placa para subir (envolta em papelão). Dan subiu, pela enésima vez, acomodou-se  e eu, sobre uma mesa,  fui  levantando a placa aos poucos, até que conseguimos chegar com ela lá em cima (embora pese 12,5kg, pareciam 50kg pela fragilidade e óbvio receio de queda ou dano). O teto ficou pequeno para os dois operadores, a grande placa e o arsenal de ferramentas, exíguo espaço agravado pela pequena altura ao telhado da garagem e pelo calor irradiado.

Instalamos os cabos na caixa de conexão atrás da placa, e depois giramos (quase não passou abaixo das vigas do telhado).

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O mais difícil (nesta etapa final) foi apertar os parafusos das cantoneiras da placa (sem espaço para girar as chaves de boca, opostas)  e apertar os parafusos philips no teto do mhome, extremamente teimosos e em posição difícil (limitação de espaço, perigo de queda e sem poder sequer ficar sentados, ...).

Mas, afirma um célebre desconhecido que, “no final tudo dá certo e, se não deu certo, é porque não chegou no final”.

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Nossa placa fotovoltaica maravilhosamente instalada, controlador de carga funcionando (led verde aceso) e indicando que a pouca luz incidente pela telha translúcida é suficiente para produzir energia elétrica e carregar as baterias, mesmo dentro da garagem.  

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Para testarmos a real geração de energia, colocamos o mhome fora da garagem, ligamos a geladeira (110V)  e o inversor (transforma 12V da bateria em 110V).

Tudo funcionou muito bem e, em duas horas, as baterias foram alimentadas pela placa (a carga chegou aos 13V) e, mesmo quando a geladeira ligava (com start de 900W), o sistema suportava e mantinha excedente de carga para as baterias.

Agora, pretendemos terminar a faxina geral, alguns retoques (incluindo pintura) e, daqui a alguns dias, sair para testar o mais importante: verificar quanto tempo durará a carga das baterias alimentadas apenas pela placa. 

Para concluir, a confirmação de que “o sucesso do resultado é sempre superior à soma dos sacrifícios”. 

Esperamos que estas informações possam trazer mais subsídios aos usuários de mhome, assim como suscitar comentários ou críticas.  Até breve!

San & Dan

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