Orientações

.

Orientações para auxiliar na viagem pelo Blog :

Naveguem pelos marcadores (palavras-chave) ao lado e, ao abrir uma das viagens

ou contos, atentem para o título (que indicará a data da viagem).

Obrigado e boas viagens ...


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Viagem setembro-outubro/2012 – Final

 

Olá! Postamos a parte final de nossa viagem:

Em Gramado passeamos, presenciamos a preparação para o Natal Luz, visitamos lojinhas de artesanato, caminhamos bastante. Desta vez a Lavanderia Siri não entregou as roupas lavadas no prazo estipulado, mas mantem a qualidade do serviço.

Dia seguinte, almoçamos no restaurante Vale Quanto Pesa (rua São Pedro, fundos da Catedral), depois olhamos as novidades na ampla loja Pró-Lar, próxima do Camping.

PA162643 PA162644

PA162646 PA162649

Ficamos dois dias em Gramado e, para nossa surpresa, muito sol, nada de neblina e umidade como seria costumeiro.

Na quarta-feira, seguimos viagem, por uma rodovia nova para nós: Tainhas, Bom Jesus, Vacaria… A paisagem é belíssima, estrada com curvas mas sem grandes aclives ou declives, comuns na BR-116.

 PA172662 PA172663 

Um camping - San&Dan PA172674

Em Sananduva fizemos uma parada técnica de compras na Cooperativa Majestade: file mignon suíno e salame magro, sempre muito saborosos.

Após rodarmos 432km, chegamos em Piratuba às 18:30h. Vários mhomes já estavam estacionados, esperando pelo encontro que começaria na sexta. Conversamos um pouco e fomos descansar.

Novo dia, abrimos toldo, nivelamos, passeamos por Piratuba, conversamos com colegas do G7 e do Rodamundo; reencontramos ainda com José e Denise (ótimos companheiros), Pedro Augusto (às voltas com um casal de alemães que só falavam alemão), Egorn e Ju, Danilo, conhecemos Ubirajara e esposa (vizinhos do nosso sobrinho, em Osório), entre tantos outros .

PA192687 PA192686

Recebemos algumas visitas: colegas que nos encontraram no Uruguai, na Argentina, visitantes do blog ou ainda, que leram nossos artigos na revista MotorHome.

À noite, pedimos pizza da Pizzaria Casagrande (saída para Capinzal), deliciosa como sempre, porém, da próxima vez vamos pedir pequena, pois a média é imensa…

PA192688 PA192689

Como sempre acontece, algumas pessoas ludibriam outras em benefício próprio: saem durante a madrugada (para não pagar); informam na ficha no camping que participam do encontro, com valor menor da diária e ausentam-se antes.

Outros inventam relatos mentirosos, com intuito (supostamente) de serem notados, causando confusão e irritação.  O exemplo que nos envolveu, foi a presença repentina do organizador do evento em nosso mhome, motivada por um denunciante, que teria presenciado nossa descarga de esgoto cloacal, quando estacionados.  A estúpida denúncia não teria a menor veracidade,  não possuimos sanitário com descarga externa, pois nosso sistema europeu de acúmulo é hermético (Porta Potti),  com reservatório fechado, descarregável em qualquer vaso sanitário convencional.

No sábado, acordamos cedo e, às 6:30h estávamos saindo. Rodamos tranquilos até perto de Xanxerê, depois a estrada piorou bastante (buracos, desníveis, depressões, irregularidades). Por sorte havia pouco movimento.

Em Realeza, paramos novamente no Posto Stop para reabastecer e comer gostosos pães de queijo. Seguimos para Cascavel e, neste trecho, muita lentidão por causa de vários caminhões vagarosos transportando grandes máquinas agrícolas.

As 18:40h, após rodarmos 536km, chegamos em casa, com a estrada molhada, mas trégua da chuva.   Tivemos sorte, pois no domingo, choveu por todo o dia…

PA162651

Em resumo: foram 35 dias de viagem, com 3.927km rodados, sendo 2.009km no Brasil, 1.229km no Uruguai e 689km na Argentina.

Nossa média de gastos foi de R$ 107/dia, ou R$ 0,96/km; considerando tudo: combustível, pedágios, camisetas, alimentação, restaurantes, camping, antiguidades, lavanderia, presentes, etc.

Agradecemos ao Supremo Criador, que esteve conosco sempre, nos orientando pelas escolhas acertadas, dias, roteiros, locais, no desvio das tempestades, apressando-nos para não ficarmos ilhados na enchente,…   Que Ele continue conosco sempre.

Queremos agradecer a todos que nos receberam bem, conviveram conosco compartilhando experiências, nos auxiliaram com dicas, informações ou até estacionamento: Helio e Eliana, Nilson e Beth, Suzy e Kau, Pedro Ribeiro, André e familia, Washington e Sonia (Uruguai), familia Hermanns (Bélgica) em especial ao Maximillien, Rudi e Berlinda (Bélgica), Claude e Marie-Jo (França), Roswitha e Holger (Alemanha), Alfred e Katrin (Alemanha), Mauro e Silvana; enfim, todos os  tantos que trouxeram felicidade aos encontros.

Esperamos que continuem nos acompanhando e, se tiverem sugestões, comentários ou críticas, serão bem recebidas.

Até breve!

PA172683

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Viagem setembro-outubro/2012 – parte 3

 

Olá!   Postamos agora mais uma parte de nossa viagem:

Ficamos 4 dias em Piriápolis-Uy, diárias de PU$ 81 (R$ 8,10) por dia/pessoa; tempo nublado, chuvoso e frio. Aproveitamos para levar as roupas na Lavadero Piria, perto do Hiper Devoto. Cobraram PU$ 100 (equivalente a R$ 10,00) para lavar e secar uns 5 kg de roupas (semelhante à LavLev).

201 194

207 195

Quando o sol apareceu, lavamos as calças e tênis, limpamos e arejamos o mhome.

Com a previsão de novas chuvas e tempestades, (as emissoras de rádio e TV divulgavam “Alerta Naranja” para a região) decidimos seguir viagem. Subimos até o Cerro San Antonio, onde se tem uma bela vista da cidade. Lá encontramos uma turma de alunos do curso de Tecnologia da Informação, de Três de Maio-RS.

203 PA052539

PA052541 PA052543

Visitamos o porto, as praias e baías da orla, até chegarmos em Punta Ballena, um ístmo de belos visuais, algum artesanato e bastante vento. Estacionamos e preparamos nosso almoço.

PA052548 PA052551

PA052558 PA052561

PA052563 PA052557

Depois fomos para Maldonado e Punta del Este. E, para quem pensa que cidade turística deve atender bem, não se engane: No guichê de informações turísticas a atendente foi ríspida, grosseira, não fornecendo sequer os subsídios elementares e solicitados e ainda, dando respostas “automáticas”. Respondeu várias vezes: “Está no folder impresso!”

Olhamos o mapa da cidade (que recebemos em Trinidad), fomos para o centro de Maldonado, visitamos o Cuartel de Dragones (um antigo forte do exército), e o Museu de Esculturas, anexo.

PA052574 PA052575

PA052576 PA052577

PA052578 PA052579

Em seguida, fomos à Tienda Inglesa (ótimo hipermercado de Punta del Este), onde os preços são mais altos que outras filiais. Compramos alimentos necessários e continuamos na estrada, chegando em Rocha no final da tarde.

Novo dia e fomos até La Paloma, pois lemos no guia impresso a indicação de campings: mas na sede estavam fechados, outros com algumas obras, e não sentimos segurança ficar ali. Poucos km adiante, em Punta Rubia não encontramos o camping citado no guia, mesmo perguntando a moradores. 

PA062582

Com a chuva engrossando, neblina fechando, decidimos ir até a Fortaleza de Santa Teresa. Na portaria nos mandaram ir até a outra entrada (4km) e lá informaram que deveríamos pagar o ingresso na anterior!!  Após explicarmos o périplo, permitiram pagar na saída.. 

Seguimos para a área de camping que conhecíamos (à direita do mercado, em La Moza).  Lá agora só cabanas, o camping é à esquerda do mercadinho. Estacionamos perto de um simpático casal europeu (francês e suíça), com uma camper. Instalamo-nos sob fina chuva.  Fizemos uma saborosa macarronada com Frango Vapza, um  vinho chileno, ouvindo um CD de música folclórica alemã. 

PA072585

À tarde, fomos procurar os sanitários: os do camping fechados, os das cabanas apenas um estava aberto e sujo de vários dias; procuramos a administração e, assim como as demais instalações,  tudo fechado.

PA072587 PA072589

 PA072591 PA072608

PA072595 PA072604

Estivemos lá há cerca de 3 anos, e o imenso Parque, administrado pelo Exército, estava lindo, limpo, arrumado, com funcionários presentes…  Desta vez ficamos decepcionados. A camper do casal europeu não dispunha de banho e eles obrigaram-se a usar os chuveiros frios e sujos do camping.

No dia seguinte, como a chuva e a decorrente umidade não permitia nem caminhar (o Alerta Naranja mantido, com possibilidade de tempestade), fomos conversar com os vizinhos. Informaram que estão viajando desde 1996, por vários continentes, em pesquisa ornitológica (pássaros). Pessoas com desprendimento de suas materialidades, poliglotas, com  invejável demonstração de conhecimento geral. 

Outro dia, chuva+frio+neblina, decidimos seguir viagem, rumando para o Complexo del Chuy em Barra del Chuy. Lá, Dan foi questionar sobre valores e serviços do camping, e pasmem, a atendente informou que era PU$ 320 (R$ 32,00) por dia, por pessoa!! o equivalente a 4 diárias em Piriápolis, que era muito melhor que este!!

PA082610

Seguimos então para o Brasil, entrando em Chui-RS. Encontramos 4 mhomes brasileiros, preparando-se para entrar no Uruguai; trocamos informações e visitamos alguns freeshops: nova decepção, preços elevados, produtos faltando, atendimento de má vontade...

Abastecemos diesel no Posto Shell R$ 2,25/litro e seguimos para Santa Vitória do Palmar. Almoçamos num restaurante (caseiro) Espaço Gourmet, por kg, tomamos um café e com a chuva menos intensa seguimos, passando pela Reserva do Taim, onde vimos muitos animais, mas há pouquíssimos locais de parada, poucas chances de fotografá-los.

PA082615 PA082612

PA082618 PA082614

Chegamos em Pelotas-RS às 17h, e depois de muitas informações desencontradas, incorretas,  conseguimos estacionar em local seguro, tomar um banho e descansar. Choveu por toda a noite...

Novo dia de chuva (oitavo), estacionamos perto do centro, compramos doces de Pelotas na confeitaria Otto (deliciosos), algumas coisinhas no mercado e tomamos a estrada, no sentido à Porto Alegre.

Informação importantíssima: Pouco depois do pedágio há uma balança e posto da polícia rodoviária federal e, como nunca antes paramos em balança para caminhões (mhome pequeno, menos de 3.500 kg) passamos direto, e vimos sair correndo um policial rodoviário, mandando parar.

Pediu os documentos e mandou manobrar e passar na balança (com um sermão bastante cordial), dizendo que houve uma alteração na legislação, que veículos com rodado duplo agora precisam passar pela balança, mesmo não sendo comercial ou “de carga”; e se não passar e pesar pode gerar uma pesada multa  e até 7 pontos na carteira.  Então, por mais absurdo que seja,  ao verem balança aberta, entrem e pesem…

Seguimos com muita tensão pela chuva contínua, neblina intensa, pista simples, atendimento ruim em todos lugares (postos, pedágios, informações,  etc.).. Às 16h já muito cansados e estressados, optamos por entrar em Sentinela do Sul, visitar a cidade onde moraram os avós do Dan. Pernoitamos estacionados na rua, combinando cidade pequena com chuva,  uma noite tranquila e silenciosa.

No dia seguinte, ainda com chuva fraca, fomos para Sertão Santana, visitar os primos.  A estrada é de areia, barro e costeletas e, com tantos dias chuvosos, estava encharcada, com imensos buracos. Mas após uma hora conseguimos cumprir os 20km que separam as duas cidades.

Os primos novamente nos receberam muito bem, conversamos, colocamos os assuntos em dia,  trocamos informações de viagem. Ali saboreamos comidinhas saborosíssimas: galinhada (arroz com galinha caipira), costela assada e aipim (mandioca), macarronada, umas sobremesas improvisadas (até canjica Vapza, brasileira que passeou pela Argentina e Uruguai).

Não gostamos de rodar em feriadão, mas seguimos para Porto Alegre, não aguentamos mais tanta chuva (sim, amanheceu chovendo…).  Outra odisséia para percorrer os 18km de barro até o Petrobrás na BR 116.  No posto, encontramos um mhome francês com um casal e duas crianças. Lá, o nosso mhome foi lavado por “tres vezes” para tentar tirar todo o barro acumulado!  Na BR 116, muitos carros, algumas filas imensas e, para descansar um pouco, entramos na cidade de Guaíba, que recebeu o título de Berço da Revolução Farroupilha.

Estacionamos em frente a Hidroviária, que tem um catamarã para a travessia Guaíba – Porto Alegre em 20 minutos, por R$ 7,00.  Vamos usufruí-lo na próxima viagem…

PA122633

Fizemos o passeio de jardineira (50 minutos, R$ 8,00/pessoa)  por alguns pontos históricos: Cipreste Farroupilha (mais de 300 anos), casa de Gomes Jardim (onde Bento Gonçalves faleceu); Matadouros São Geraldo e Pedras Brancas (símbolos do ciclo do charque gaucho), igreja Nossa Senhora do Livramento (com mais de 100 anos). Elogios à Secretaria Municipal de Turismo (parabéns ao Gustavo e Janaina) pelo elogiável desempenho e bom atendimento.  Um exemplo a ser seguido por outras  tantas cidades ditas turísticas, mas  sem esta patente motivação.

PA122621 PA122624

PA122623 PA122631

PA122629 PA122632

Almoçamos um lanche, descansamos um pouco, o sol começava a aparecer. Após alguns contatos, seguimos para Porto Alegre, trânsito complicado na Av Beira-Rio, mas chegamos no final da tarde no Iate Clube Guaiba.

Ao abrirmos o baú para retirar o cabo elétrico, a desagradável surpresa: equipamentos molhados! As caixinhas de madeira, que fizemos com tanto capricho para carregar ferramentas, espeques, material de limpeza,.. estavam mergulhadas e desmontando.  As lavagens no posto, com muita pressão de água, haviam penetrado, forçando os vedantes de borracha.  Descarregamos todos os baús e colocamos tudo para secar ao sol restante do final da tarde. 

Tomamos um banho e jantamos no restaurante do Iate Clube. Pedimos um filé a parmegiana, acompanhando arroz, batata frita e salada. Estava  saboroso, muito bem servido, tanto que (infelizmente) sobrou comida, preço compatível com a qualidade (R$ 46,00).

PA132639 PA132635

No dia seguinte sol e céu azul, fomos passear pela cidade, visitamos a mãe do Dan e o Museu do Rádio (do irmão). E no domingo, fomos à Feira do Brique da Redenção. Tem antiguidades, artesanato, flores, comidas, livros. Sempre encontram-se coisas interessantes. Adquirimos duas antigas máquinas de costurar, para o nosso museu. 

Após o almoço, analisando mapas, retorno de feriadão, rota de retorno para casa, resolvemos sair de Porto Alegre, indo para Gramado. Foi na hora certa, pois o fluxo de veículos em sentido contrário era contínua.

Na chegada em Gramado, fomos na Feira do Produtor, compramos pão de aipim (ainda quentinho), geléia de figo com nozes e salame sem gordura. Em seguida, chegamos no camping, onde novamente fomos muito bem recebidos pelo Renato e pela D. Maria.

Estacionamos, tomamos um merecido e demorado banho, lanchamos e, em seguida, fomos caminhar um pouco, encontramos os amigos Pedro, André e família, além de outros residentes e visitantes.

Ficaremos por aqui alguns dias,  para recuperar as energias, faxinar o mhome, usufruindo da tranquilidade e beleza do camping e de Gramado.

PA052562