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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Viagem dezembro/2007 e janeiro/2008

Olá!
Relatamos, de forma breve, nossa viagem realizada no período de dezembro/2007 e janeiro/2008, saindo de Toledo-PR, indo até o Uruguai (por Santana do Livramento/RS) e saindo em Rio Branco / Jaguarão-RS.
24/12/2007: saímos de Toledo-PR e chegamos em nossa parada estratégica: Iraí-RS (400km), no Hotel Thermas (das Irmãs).
Muito calor, estacionamos o motorhome na frente do hotel. Irmã Donatila nos recebeu muito bem, como sempre, usufruimos da piscina térmica. Noite de véspera de Natal, reunimo-nos na ceia do hotel.

Jantar no Hotel Thermas (Iraí-RS)
 25/12/2007: Feliz Natal! Saímos de Iraí pelas 8:20h. Seguimos por estradas desconhecidas por nós, calor, calor, até chegarmos pelas 20h em Santana do Livramento.
26/12/2007: quarta-feira, fomos enfrentar fila no Banco do Brasil para fazer a Carta Verde (que nos permitirá trafegar no Uruguai), R$ 146,00 para 15 dias. Caminhamos pelas ruas de Santana do Livramento e Rivera, cuja fronteira não é "tão" demarcada e a avenida é comum aos dois países. 
Almoçamos num restaurante muito bom (por peso): Pampa Grill (perto da fronteira). Dormimos cedo porque queríamos sair cedo para entrar no Uruguai.

Centro de Santana do Livramento
 27/12/2007: Na aduana tudo tranquilo, já que desta vez viemos sem qualquer produto proibido (frutas, verduras, legumes, pães, lácteos, etc...). Seguimos pelas estradas, tranquilas, com pouco trânsito.
Em Durazno nos indicaram um camping, mas estava muito cheio, barulhento e com pouco lugar conveniente para motorhome (galhos das árvores, solo fofo ou acidentado).
Seguimos pela rodovia e, perto de Trinidad, antes da ponte há uma tímida placa "Balneário Don Ricardo". É um camping municipal, com banheiro e chuveiro, tudo gratuito. Ficamos por lá e foi bem tranquilo. 
28/12/2007: Saimos do Balneário seguindo para Montevidéu. Conseguimos um mapa em uma lojinha no centro, mas que lástima, pois estava incorreto (ou era antigo), nada conferia!
Nos indicaram que o melhor seria seguir pela Ruta Interbalnearia, e ir a praia de Atlantida, que lá encontrariamos local para estacionar o motorhome, com amigos do nosso "informante".  Realmente conseguimos, e era de frente para o mar...

Praia de Atlantida (Las Toscas)
 29/12/2007: Conversamos com nossos anfitriões, pedimos informações e soubemos que podemos ir de ônibus para Montevidéu (cerca de R$ 7,00 a passagem), que passa a cada 30 minutos e leva cerca de 1 hora e 15 minutos para chegar no centro (aprox. 40km).
Fomos! Visitamos o Mercado do porto, que atualmente tem apenas restaurantes, e não são muito baratos...

Fonte na entrada do Mercado
 
Interior do mercado, parrillas..
Encontramos uma feirinha de antiguidades e compramos uma antiga maquininha de costurar infantil. Passeamos pela cidade de ônibus antigo Leyland 1954; caminhamos; e pelas 16h decidimos pegar o ônibus e voltar para Atlantida.

Ônibus turístico
Falamos de nosso passeio e nosso anfitrião nos disse: "Quieren cosas antiguas? Ud. precisan ir a Tristan Narvarra. Mañana (domingo), desde las 9 hasta las 14".
No motorhome olhamos o mapa, vimos a localização da tal feira, e fomos dormir para acordar cedo e pegar o ônibus, novamente.
30/12/2007: Pelas 8h pegamos o ônibus, chegamos ao centro, e caminhamos até onde, no mapa, indicava ser uma das ruas da Feira Tristan Narvarra.
Começamos a olhar e ficamos surpresos, satisfeitos e felizes ao mesmo tempo. A feira deve ter umas 40 quadras (isto: quarenta quadras!). Parecíamos crianças em loja de brinquedos: antiguidades de todo tipo, e não apenas: há livros, chaves, móveis, peças para carro, bicicletas, animais vivos, mortos e cozidos, artesanatos, flores, roupas, alimentos prontos e para preparar, e tudo mais que você possa nem imaginar...

Uma, das tantas esquinas da feira.
 Caminhamos muito, olhamos muitas coisas, compramos poucas lembranças porque nossa "plata" era pouca. Acho que não conseguimos ver tudo da feira. Mas com certeza voltaremos numa próxima vez. Pelas 15h pegamos ônibus e voltamos para a praia de Atlantida.
31/12/2007: Saímos da praia de Atlantida, compramos algumas coisas no super Disco (muito variado, tem até comidas prontas para levar)  e continuamos a viagem até Piriápolis.
Lá, nos indicaram o camping AEBU (Associação dos Bancários do Uruguai). Muitas árvores, limpo, banheiros e duchas limpas, tranquilo, e fica a 3 quadras da praia.
Estacionamos, arrumamos nossa casinha rodante, nos preparamos para a noite. Do camping, víamos os fogos de artifício da orla, e cada cidade estourava os seus, de forma sequencial. Um organizado e belo espetáculo para iniciar o novo ano.

Nossa "casinha" no camping AEBU - Piriápolis UY

01/01/2008: Feliz Ano Novo!
Dia de ficar tranquilo, desejando Felices Fiestas à todos. À tarde fomos caminhar na praia, uma leve chuva, tiramos algumas fotos.
02/01/2008: Saímos do camping, com a intenção de fazer a próxima parada em Las Palomas (ou próximo).
Passando por Punta del Este, fomos na Tienda Inglesa, um supermercado muito grande, com tudo, no shopping da cidade. Isto até parece coisa que não deve ser citada, mas um detalhe fez a diferença:  como o estacionamento estava um pouco difícil, eu desci do Iveco e fui ajudar o Darlou a estacionar. Na pressa para ir e voltar logo, esqueci a janela do carro completamente aberta (isto, a da porta do passageiro!).
Ficamos umas 2 horas no mercado e quando voltamos me apavorei: "devem ter levado tudo: documentos, máquina fotográfica, computador, tudo!".  Revisamos todas as coisas, e que boa surpresa, não mexeram nem nas guloseimas que estavam na porta...Fosse no nosso país!!
Mas serve de lição e lembrança para não repetir este esquecimento...
Em La Paloma procuramos por camping, por lugar para estacionar, mas nada, tudo lotado, havia uma espécie de encontro de jovens na cidade. E não sei se em função disto, ou se Papai do Céu estava nos guiando de forma indireta, mas todas as pessoas nos atenderam mal.  Decidimos por voltar a Piriápolis, e no cruzamento da Ruta Interbalneária  com o trevo de acesso a San Carlos, há um desarmadero, com veículos de todo tipo. Centenas de carros europeus antigos sucateados. O proprietário,  Sr. Walter (saiu na Revista Classic Show, vendida no Brasil) vende qualquer coisa: o carro, as partes, para reformar, reformado.

Desarmadero
 Ao final da tarde estacionamos de novo (no mesmo lugar) no camping AEBU.
03/01/2008:  Caminhamos até o outro camping, não é bom (pequeno, parece pouco seguro), perto da rodoviária. Caminhamos na praia, a água é relativamente limpa e não é tão fria quanto pensamos.
04/01/2008: Saímos do camping. Fomos tomar café da manhã estacionados na rambla. Hoje o mar está mais agitado. Fomos ao porto, encontramos vários motorhomes lá, incluindo um imenso 4x4 suiço. O porto não tem cheiro, mas tem águas-vivas grandes. 
Seguimos pela ruta 60, indo a Minas, com serra (coisa de 400m de altitude!..), pavimento simples. Nos indicaram o camping Arequita (em parque de mesmo nome). Realmente é bem grande, muitas pessoas.
05/01/2008: Fez frio durante a noite. O camping é tranquilo. Os vasos sanitários são no chão, tipo  "turcos" (comuns no Uruguai), exceto 01 que é bastante disputado. Na hora do banho a fila é grande, acho que será melhor vir fora da temporada.
Pela manhã caminhamos, encontramos guanacos (parente da lhama), emas, avestruzes, todos soltos. Fotografamos.

Cerro Arequita - Uy

Darlou fotografando o guanaco

06/01/2008: domingo: Chegaram muitas pessoas para passar o dia no parque, optamos por sair logo após o almoço.
Treinta y Tres é uma cidade que parece ter sofrido um "choque" econômico: caiu e não levantou: existem prédios bonitos, mas descuidados, a cidade parece "fantasma". O camping está em reforma (foi alagado).  Passeamos, sentamos na praça. Como estava começando a escurecer, decidimos por ficar na cidade, e pedimos aos bombeiros se poderíamos estacionar na rua, em frente deles (nos pareceu mais seguro).


Na rua, em Treinta y Tres - Uy
 07/01/2008: Saímos cedo, visitamos o centro e decidimos seguir para Melo, ruta 8. É uma cidade mais avançada, comércio, bancos, supermercados. Procuramos algum restaurante para o almoço, mas o garçom, na porta, preferiu atender outro casal "mais bem vestidos".  Desistimos deste.

Delegacia de Polícia em Mello - Uy
Nas Informações Turísticas, nos indicaram o Parque Rivera para tentar acampar. Procuramos algum lugar que parecesse tranquilo e  estacionamos.
Um senhor que estava tomando conta  de um simplório parquinho infantil nos ajudou a ligar a luz: tirou a tomada de nossa extensão, descascou com a unha o fio da rede, e enganchou nosso cabo lá!!  Ficamos surpresos quanto ao procedimento!!


Ligação do motorhome na rede !!
 
Nosso cantinho, no Parque Rivera - Mello-UY
 No fim da tarde o parque fica cheio: pessoas vem caminhar, correr, passear com os filhos, assar uma carne.
08/01/2008: Saímos do parque Rivera, a noite foi tranquila. Fomos para Lagoa Merin. Estacionamos no camping do Lago Merin. É bonitinho mas falta sombra. Um calor o dia todo. O Lago Merin é bonito, muito frequentado e, pelas 18h fechou o tempo, espectativa de chuva para aliviar o calor.
09/01/2008: Continuou quente. Caminhamos na lagoa e pelas 21h começou a chover, mas foi mais vento que água.


Vista parcial da Lagoa Merin (lado Uruguaio)
 10/01/2008: Saímos do camping Lago Merin. Hoje é nosso último dia da carta verde. Em Rio Branco compramos calça, doces, pão doce, queijo. vinhos. Atravessamos a ponte e chegamos em Jaguarão (A Cidade das Lindas Portas). Foram 1.570 km rodados no Uruguai.
Passeamos pela cidade, muitos prédios antigos. almoçamos no Red´s por peso. Quase tudo fecha ao meio-dia.

Centrinho em Jaguarão-RS

Forte e Hospital do Exército (em ruínas há muito tempo)
Calor, muito calor. Conhecemos um uruguaio dono do free shopp Paris (em Rio Branco), tem carros antigos e uma Safari. Estacionamos na frente do Corpo de Bombeiros, o tempo se armando para tempestade. Muito, muito calor.
11/01/2008: Saímos cedo de Jaguarão. Antes do almoço chegamos em Pelotas (A Cidade dos Doces...).
Passeamos na cidade, chuva, fomos na Doceria Pelotense, levamos roupas no Lav Lev. Conhecemos e fizemos amizade com o Major Petry (do corpo de bombeiros), amável, receptivo. 
Pelotas tem cerca de 330 mil habitantes, e cidade se mostrou mais receptiva que da última vez que estivemos aqui (há uns 3 anos).
12/01/2008: Antes de sair de Pelotas, fomos "passear" no Hiper BIG. Rumamos para São Lourenço do Sul.
Havíamos passado por aqui na mesma época que fomos a Pelotas (da outra vez) e não reconhecemos a cidade, está diferente. Fizemos lanche na praça. 
Estacionamos no Camping da Lagoa (atravessa ponte para chegar), ao lado do Iate Clube. 
O camping é relativamente tranquilo, os motorhome ficam num cercado, as barracas ficam longe.
No Iate Clube é um pouco mais caro, mas tem piscina e o pessoal é mais seleto.  Lembrar: da proxima vez, ficar no Iate Clube.


Camping em São Lourenço do Sul-RS
13/01/2008: Na saída do camping o guarda quis cobrar valor maior do que o informado quando chegamos, enroscou, brigou. Nunca mais ficaremos mais lá!
Pagamos o valor que foi combinado  ontem e saímos.
Chegamos em Camaquã perto do meio dia. A cidade é bonitinha, prédios antigos, praças cuidadas, limpas, não encontramos restaurante, como estamos em casa, fizemos lanche.
Seguimos para Sentinela do Sul, visitamos cemitério (pai e avós do Darlou estão lá), casas.
Saímos para Sertão Santana, por um labirinto de estradas  de terra, guiados por um motoqueiro (Lázaro). Parecíamos importantes com um "batedor" nos mostrando o caminho.
Ao chegarmos em Sertão Santana, tomamos uma cervejinha com ele, para agradecer. Jamais teríamos conseguido chegar sem orientação.
Estacionamos o motorhome na casa da Susy (prima), que chegou depois, da praia.
14/01/2008: Ficamos na casa da Susy, lavamos roupas, limpei motorhome, colocamos as conversas em dia.
15/01/2008: Pela manhã em casa, à tarde fomos com a Susy para Barra do Ribeiro (advogada, foi trabalhar e nós passear).
16/01/2008: Saímos cedo, abastecemos e lavamos o motor home no Posto das Cucas. Chegamos a  Sapucaia do Sul, com colegas. Estacionamos e fomos a São Leopoldo de Trensurb (para passear, já que o calor era horrível) Fomos no Bourbon, lanche + internet  + café. Voltamos para Sapucaia, chovendo, mas assim refrescou um pouco.
17/01/2008: Começamos a subir a serra. Fomos passear em Dois Irmãos: a cidade é bonita, limpa, alemães. Museu fechado. Visitamos a prefeitura que tem exposição de sapatinhos (cristal, madeira, porcelana, metal, etc.).


Almoçamos no Center Grill por peso. Fizemos a rota colonial, tudo estava fechado mas é bonito.
Passamos em Picada Café, mas não vimos nada que nos chamasse a atenção.
Fomos para Nova Petrópolis, onde passamos a noite.
18/01/2008: Seguimos para Caxias do Sul. Nos indicaram um local em  Desvio Rizzo, frente da malharia Petenatti.
Lanchamos, descansamos e fomos de ônibus passear em Caxias. Visitamos a igreja São Pelegrino, o museu da FEB, e para "esbanjar" voltamos de táxi (nem foi tãão caro).
19/01/2008: Chuva e neblina; 8:45h saímos do Desvio Rizzo.
Fomos passear em Farroupilha chuva e nada no shopping de malhas.
Visitamos o santuário de Caravaggio, fomos para Bento Gonçalves, procuramos por Nilson e Beth (também tem motorhome)  mas estavam viajando.
Almoçamos,  visitamos museu (é bonito mas não pode fotografar).  Fizemos o Caminhos de Pedra, visitamos Pinto Bandeira, mas não vimos nada de especial.

Restaurante italiano - Caminhos de Pedra - Bento Gonçalves-RS
 Voltamos e pedimos estacionamento na AABB (nesta época éramos associados) - nossos amigos Fábio e Izabel (os ecônomos);  nos surpreenderam e emocionaram ao nos dar de presente um espumante e um vinho Miolo. São pessoas maravilhosas.
20/01/2008: Passeamos pela cidade de motorhome. Tiramos fotos do trem e da estação. Voltamos para a  AABB. Descansamos...
21/01/2008: Sol, céu azul, friozinho. Ficamos o dia na AABB, colocando as coisas em dia.
22/01/2008: Fábio emprestou o carro para passearmos. Procuramos por um antiquário já conhecido, mas ele faleceu em outubro. Visitamos Vale dos Vinhedos, queijaria, Rota das Parreiras, almoçamos na cidade. Tentamos ir no super mercado  mas estavam fechados. Colocamos combustível e voltamos para nosso "camping".
23/01/2008: Saímos de Bento Gonçalves. Pelas 11h, alguns km para frente de Nova Prata, paramos por causa de acidente que interrompeu rodovia. Ficamos um bom tempo parados, fizemos café.
Em Erechim, compramos ums coisinhas no Supermercado Master, estacionamos perto dos bombeiros (por segurança).
24/01/2008: Saímos de Erechim tendo como destino Itá-SC. A estrada estava tranquila, com exceção ao redor de Concordia.
Em Itá (thermas): o camping tem pouca sombra, e nos indicaram uma parte menos inclinada para estacionar. O termas tem 10 piscinas, 6 cobertas, mas a água é mais fria que Piratuba-SC.  O restaurante é bom, por kg, mas tem que reservar com antecedência . A tarde fizemos exame e fomos nas piscinas.
25/01/2008: Aproveitamos o silêncio para dormir um pouco mais. 
Fomos para piscina, água boa, pouca gente. Almoçamos no restaurante.
26/01/2008:  Saímos do cedo do camping de Itá. Visitamos o centro da cidade, que foi mudado há alguns anos por causa da barragem.
Vimos torres da igreja semi submersa, fomos até a usina, mas apenas por fora. Em Xanxerê. Almoçamos no Supermercado Badotti.  Para lembrar: a estrada Xavantina-Seara-Xanxerê tem muita serra, curvas, subidas, a paisagem é bonita, mas demora demais. 
Decidimos estender mais um pouco nossa viagem: fomos até Treze Tílias (cidade austríaca).  Estacionamos em frente ao camping da Sra. Frida Felder.
Jantamos no restaurante Bierbaum (junto à cervejaria) comemos aquele delicioso frango a monalisa, e apfelstrudel de sobremesa, tudo regado ao bom chopp.
27/01/2008: Caminhamos na cidade, fotografamos, falamos com a secretária de turismo.
À noite jantamos no Edelweiss de novo, desta vez experimentamos a pizza.
28/01/2008: pelas 8:30h saímos de Treze Tilias-SC.
Paramos nos geradores eólicos  (antes de Palmas-PR), fizemos lanche.
Almoçamos no Supermercado Ítalo em Francisco Beltrão-PR. Resolvemos passear na cidade, ver as coisas, e pernoitar por lá. o Lago Municipal é bem bonito, à beira da rodovia.
29/01/2008: Saímos de Francisco Beltrão. Pelas 8:15h tomamos café. 11:30h almoçamos no Restaurante Filezão, já em Toledo. Pelas 14h em casa, em Toledo/PR

Final da Viagem: 37 dias; com aprox. 4.500km percorridos. Cerca de 450 fotos  tiradas.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Algumas Fotos da viagem ao Chile (via aérea) ...


Vista da cordilheira dos Andes e turbina de nosso avião.

Nós, no Oceano Pacífico...

A vista da cordilheira, do morro San Cristobal.




A intendência e parte do Palácio de la Moneda





















Nossa viagem para Santiago (Chile), mas desta vez by  fly... 
Mas é preciso ir de motorhome, conhecer melhor a cidade e o país, tudo muito bonito, pessoas educadas, vinhos, prédios antigos, a cordilheira ...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Itaimbezinho

A Majestade do Percurso

Certa vez, visitando a cabina de um imenso avião, informou-me o piloto que ele perde até um quilograma de massa a cada viagem.  A exaustiva atenção necessária aos instrumentos de comando, gasta-lhe o próprio corpo,  pois tem  que observar e dirigir dezenas de pontos de controle em seu monstro alado.

Cá, hoje, em meu insigne e terrestre ônibus-apartamento, somo quarenta destes, a me exigir atenção.    E, se em menor tensão, certamente em maior aprazimento. Alguns destes comandos exigem movimento do meu corpo, outros apenas rotam os olhos.  E tem também os que sensibilizam os ouvidos, ou outros sentidos ainda menos tangíveis, como a memória, a saudade, a expectativa...

Tenho aqui retrovisores, tais magníficas telas de radar, pedais sincronizados em enérgico jogo de caminhar parado, ponteirinhos a comentar a velocidade,  rotação da máquina, quantidade de combustível, distância percorrida. Rolinhos de números correm sem parar - tal o percurso de minha vida - e desfilam algarismos sem fim.
Seguro firme a grande e negra argola da direção, desviando os buracos da via danificada, teimosa quanto a do meu rumo, a evitar os obstáculos de minha existência.

Alavancas longas e curtas, aqui e ali, uma pisca a ultrapassagem, outra muda a marcha. Trotes curtos, galopes longos à centena de sonoros cavalos que me tracionam...
Sons às dezenas.  De válvulas reguladas ou ventos barulhentos. Alguns curtos e triviais comentários, outros longos assuntos com a amada navegadora, ou distantes vozes das curtas ondas da Rádio Guaíba de Porto Alegre, companheira de sempre.

Cheiros de flores dos matos passantes, fecais das vacas do caminhão à frente, bicho morto estupidamente atropelado, fumaças das secas criminosamente queimadas...
À noite, vez em vez, meus olhos conferem o festival de luzinhas do painel. Delicadas, azuis, vermelhas, verdes e amarelas, lembram luminosas alegorias do natal cristão e informam sobre o sistema de freio, pressão do lubrificante, funcionamento dos faróis, proteções de segurança, ...
Puxo, empurro, torço, aperto botões funções que ligam, acendem, lavam e limpam o pára-brisa, berram buzinas...

O cinto diagonal aperta-me a segurança, minha coluna tende a arquear, reacomodo-me. Auto avalio-me a cada ação e regozijo-me no poder.  As decisões intermitentes e acertadas, alimentam meu ego ao exercitarem meus sentidos. E o comando do veículo me oferece imponência. Neste trono sou o rei sobre as toneladas desta morada rodante.

Minha fiel comissária de bordo, um doce anjo de minha guarda, oferece água gelada, guloseimas e biscoitos salgados, alerta pela chegada dos inesperados quebra-molas, sempre vigilante aos traiçoeiros radares.
Os frios e calores têm, na porta, manivelados seus ventos.   Outros ares inferiores aventam as canelas por baixo do painel.  Os laterais circulam e os esfriados superiores balançam os poucos fios que na “torre” ainda me restam.

Visuais? Oh!  Fantásticos, coloridos pelos deuses, tridimensionados por mim, vou saboreando e deixando-os para trás, junto ao fugaz e acinzentado tapete desleixado e cariado.   Ficam no passado, gentes, vacas, cavalos, crianças, cachorros, pássaros, andarilhos,... Pisco luzes ao alertar colegas passantes, buzino-lhes cordialidade,...

Por fim, a ansiedade da chegada na comunhão, indescritível sensação de encontrarmos vivos, alegres e felizes os nossos queridos amigos, nos impulsiona e resume o motivo do árduo e fascinante deslocamento.

Prof. Darlou D’Arisbo
Ergonomista/Antropometrista

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Inauguração do Blog

Olá!
Estamos iniciando as postagens neste blog, com a intenção de compartilhar nossas experiências e viagens.
Esperamos que os amigos apreciem e dêem sugestões.


Abraços


Sandra / Darlou