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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Viagem Argentina, Chile, Uruguai e Brasil (parte 7)

Olá!   Postamos mais uma parte de nossa viagem a Argentina e Chile, agora Uruguai e Brasil.

No 47º dia (cabalístico para nós); choveu desde a madrugada.  Despedimos do Sr. Emilio (Estancia Arenas), adquirimos alguns doces de sua produção (incluindo a saborosa “mermelada de cebolla”), oferecemos PU$ 200 (R$ 21,00) pela gentileza do estacionamento e ele ficou bastante satisfeito.

As 10:30h seguimos viagem, fomos pela Ruta 21 (norte) que é mais agradável, mas está com buracos e, entre o acesso à Punta Gorda até chegar em Nueva Palmira, o asfalto está em obras. Muito barro, buracos e costeletas, embora com alguns visuais encantadores.

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Almoçamos estacionados na praça em Dolores e logo seguimos pela Ruta 24, que está sendo recuperada até o acesso a Nuevo Berlin, depois continua ruim.

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Em Paysandu fizemos uma parada estratégica para câmbio, abastecimento de diesel e  supermercado. Seguimos para as Thermas de Guaviyu. O camping está convidativo: PU$ 280 por dia (R$30,00), e praticamente vazio. Apenas no sábado e domingo aumenta um pouco o movimento.

Chegamos às 18:30h e, após o ingresso, seguimos direto para a piscina coberta, ficar um pouco “de molho”. Estacionamos provisoriamente, fizemos um bom lanche e fomos descansar.

O novo dia (48º) amanheceu frio, com bastante neblina; mas após as 10h, um céu azul e sol radiante.

Procuramos um local para estacionarmos melhor, abastecemos o reservatório d’água, lavamos o mhome por baixo, estava com muito barro. Lavei algumas camisetas e depois fizemos um saboroso almoço com bife acebolado, purê de batatas e um bom vinho chileno.

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Descansamos, caminhamos, acessamos internet, fomos na piscina coberta, e quando o sol sumiu, o frio chegou com força.

E no 49º dia: geada!, todo gramado branquinho...  Fomos caminhar pelo camping e encontramos um casal com trailer de Curitiba (Henrique e Maria Isabel), conversamos bastante em português, o que não fazíamos há bom tempo...

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À tarde fomos tentar resolver um probleminha das sinaleiras traseiras que não queriam funcionar. Após testar fusíveis, lâmpadas,.. sem solução, Dan foi embaixo do mhome conferir contatos, e um deles estava mal conectado. Problema resolvido, fomos à piscina coberta novamente.

No domingo (50º dia), novamente com geada e 2ºC dentro do mhome. Como a empresa de internet (locutório Antel) só abriria após as 13h, não saímos pela manhã, fizemos o almoço e depois fomos acessar.

Uma dica aos que precisam da internet em Guaviyu: acessem na Antel, pois no mini-mercado Dumbo o wi-fi funciona raramente e os computadores são muito emporcalhados (engordurados pelas mãozinhas da meninada..). 

Novo dia (51º) e pegamos a estrada novamente. Fomos à Salto (2ª maior cidade uruguaia) fazer câmbio, passear, abastecer despensa e diesel; e à tarde seguimos para Arapey.

Levamos um susto ao chegarmos na recepção do Thermas Arapey: PU$ 450 (48,00) a diária para mhome e duas pessoas!! Em janeiro/2012, ou seja, há 04 meses apenas, nós havíamos pago PU$ 230 (R$ 22,50),  o valor dobrou!!.

Pagamos duas diárias e fomos estacionar. Lavei umas camisetas que havia colocado na caixa de lavar, abrimos o toldo, e fomos para a piscina  e depois passear à pé (básico para quem vem às thermas...).

O 52º dia amanheceu lindo: céu azul, sol e calor. Lavei mais algumas roupas (bendita água quente nos tanques de lavar), logo estava tudo seco.  Dan lavou motor e pára-brisa do mhome. Fiz carne assada na panela e legumes cozidos para o almoço.

Após descansarmos um pouquinho, voltamos ao trabalho: Dan foi limpar mhome por fora e eu por dentro, tinha poeira vulcânica em alguns cantinhos... e ainda degelei a geladeira.  Também os vizinhos “contaminaram-se” com o virus da faxina e foram limpar e consertar: Na foto, Tito (argentino) e o Nilton (gaucho) consertam uma janela do mhome deste.

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Após um bom banho de piscina, fomos até a administração (frente à praça central) acessar a internet (wifi gratuita).

Um novo dia (53º) de sol e calor, caminhamos até a portaria para pagar mais duas diárias, compramos frutas no mercadinho.

Na volta para o mhome, começamos a providenciar o almoço: fazer pastéis. Há muito tempo com vontade de fazer, mas as condições não eram adequadas: ou não havia lugar, chovia ou qualquer outro motivo. Hoje sairam nossos pastéis, com massa caseira, espichados com cano PVC, na mesa própria para tal...

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Conversamos com vizinhos, caminhamos… Chegou um mhome europeu (4x4, menor que um Mercedes 608), com um simpático casal: ele típico alemão e ela afro-brasileira.

Na piscina, no final da tarde, encontramos os colegas de G7: Egon e Ilze, que haviam acabado de chegar. Conversamos sobre a viagem, ganhamos um presente (conector de mangueiras), contaram algumas passagens e trocamos umas dicas.

No 54º dia fomos caminhar pela manhã, olhamos o museu militar, fotografamos... Compramos uma cerveja Patricia (1L) e Dan foi encomendar filé de merluza com fritas no Restaurante Paradise (PU$ 135 – R$ 14,00). Por este valor nem compensa cozinhar, e entregam em “casa”.   Gostoso almoço acompanhado por uma “Patrícia” (um litro de saborosa cerveja uruguaia).

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À tarde limpamos a placa solar (fotovoltaica), os tênis, caminhamos para o outro lado do camping; algumas cabanas foram ocupadas e chegaram mais barracas.

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Hoje (55º dia), ficamos no mhome, lendo, olhando mapas,.. só saímos para ir na piscina à tarde.  Chegaram mais dois mhomes brasileiros, também surpresos com o alto valor das diárias.

Novo dia (56º) e vamos para a estrada novamente, uma chuva (por vezes forte e com raios, por vezes mansinha).

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Em Bella Unión (fronteira), fomos no mercado (comprar as coisinhas que só se encontram aqui), visitamos o free shop (novo), mas os preços não compensavam. Compramos comida pronta na rotisserie (muito saborosa), e às 12:30h já estávamos na aduana uruguaia.

Após 55 dias no exterior, voltamos ao território brasileiro e encontramos a rodovia BR 472 em estado bem ruim (buracos, depressões, recortes sem asfalto).

Chegando em Uruguaiana, abastecemos no Posto Petrobrás R$ 2,10/litro. Ligamos os celulares (desligados desde 25 de março), acessamos bancos, e seguimos viagem, com a intenção de pernoitar em Rosário do Sul.

Paramos no posto Texacão do Caverá (BR 290) pouco adiante de Alegrete, diesel barato (não abastecemos, tanque já cheio), bom atendimento, limpo, café quente, bom e forte.

Seguimos pela BR 290 e chegamos em Rosário do Sul as 18:45h, já escuro. Procuramos local para estacionar e conseguimos um ponto seguro com os gentís colegas bombeiros.

No domingo (57º dia), saímos as 7:50h, tomamos café da manhã (a bordo) na praça da cidade e, às 9h saímos de Rosário do Sul, seguindo pela BR 158 até Santa Maria.

Chegando lá, vimos alguns balões fazendo passeio. Abastecemos no posto Maxxi (anexo ao Maxxi Atacado), diesel muito bom e barato (R$ 1,978/litro). Procuramos um supermercado para almoçar, mas todos estavam fechados...  Almoçamos a bordo e às 12:30h saímos de Santa Maria. Fomos pela BR 287, alguns trechos estão ruins, apesar de boa parte ser pedagiada.

No final da tarde, chegamos em Santa Cruz do Sul, visitamos uma tia do Dan e, ao procuramos local para pernoitar, fomos bem orientados pelos colegas bombeiros, onde estacionamos à noite.

Novo dia (58º), pegamos a estrada às 7:40h. Acompanhamos os notícias (trânsito, problemas, novidades) pelas ondas curtas da Rádio Guaíba (SW 6000KHz) e soubemos que o Trensurb estava em greve e que a BR 116 estava congestionada desde Novo Hamburgo até Porto Alegre.

Estacionados num posto, olhamos mapas, avaliamos horários e notícias que chegavam a todo momento, e decidimos ir a Porto Alegre, mesmo que esperássemos na fila. Por sorte, a maior parte do congestionamento já havia passado, só pegamos um pouco “trancado” ao redor da Rodoviária da capital.

Almoçamos no supermercado Nacional (Vila Assunção) e, depois das 13:30h fomos no Iate Clube Guaíba, saber se poderíamos estacionar novamente (estivemos lá em janeiro, instalando o compressor do refrigerador - Viagem dezembro/2011 e janeiro/2012 (parte 4)). Após contato com o Comodoro, conseguimos autorização para estacionarmos, com o compromisso de acertarmos os valores com a Sra. Carmem (secretária geral) no dia seguinte.

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Estacionados e nivelados, ligamos energia elétrica e fomos de ônibus para o centro (30 min.). Visitamos a mãe do Dan, conversamos,  combinamos almoço no dia seguinte,  passeamos e voltamos para o mhome.

À noite nossos simpáticos amigos Paulo e Vanda vieram nos buscar para confraternizar, saber da viagem e saborear um jantar caseiro delicioso. Para comemorar, Paulo abriu uma champanhe Concha Y Toro.  Eles foram nossos incentivadores para a grande viagem  que fizemos. Suas dicas foram muito importantes e utilizadas. São pessoas muito amáveis e especiais...

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Novo dia (59º), fomos para o centro, desta vez com um micro-ônibus (ali denominado Lotação), o preço é mais elevado que a do ônibus convencional, mas pára em qualquer lugar, bem mais ágil e rápido.

Almoçamos no Via Imperatore (Rua da República, 509 - http://www.viaimperatore.com.br). Comida deliciosa (incluindo um risoto de cordeiro, hummm),  grande variedade de saladas, sobremesas, bom atendimento; servem por kg e livre.  Conseguimos reunir a família do Dan.  Um almoço agradável e tranqüilo, com os assuntos colocados em dia.

Após as 15h, fomos ao Mercado Público (gostamos do colorido e diversidade). Tomamos um café com doce na Casa de Pelotas (muito bom).  Com o microônibus, fomos até o Shopping Barra Sul; lá reunimo-nos com o filho do Dan e depois ao Iate Clube Guaíba.

Tomamos um bom banho, analisamos mapas, e ouvimos latidos insistentes sempre que falávamos ou fazíamos algum barulho no mhome. Dan tentou chamar e descobriu que era uma cachorrinha, com entumescidas mamas. Demos uma fatia de pão e ela ficou quietinha.

Na manhã seguinte (60º dia), Dan descobriu um grande oco na árvore contígua, lar da cachorrinha e seus filhotes.  Oferecemos mais comida e ela sentiu-se segura. Trouxe os bichinhos para fora e amamentou, em impressionante pose para a foto.

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Na secretaria do clube, pagamos pelo estacionamento, agradecemos à Sra Carmem pela gentil acolhida, e às 9h estávamos saindo da capital. Foi um bom horário, não havia mais congestionamentos, muito trânsito mas fluindo.

Pelo GPS, calculamos a rota para Gramado e ele apresentou um caminho novo: até Novo Hamburgo, seguindo pela pista dupla (RS 239) até Taquara. Foi bem rápido e tranqüilo.

Na saída de Taquara (RS 115), abastecemos no Posto Alles Blau (Petrobrás), R$ 1,999/litro, bom atendimento, limpo, deve ser um bom local para passar a noite. Quase todas as vezes que passamos por esta região fazemos uma parada aqui.

Continuamos pela serra até chegarmos em Gramado as 11:50h, em tempo de estacionar e deixar algumas peças de roupa na Lavanderia Siri (Rua São Pedro, 478).   Ao sairmos da lavanderia, encontramos uma fiscal de estacionamento telefonando, onde ouvimos um trecho da conversa: “tem uma grande van, cheia de bandeirinhas, de vários países, acho que são estrangeiros, mas não estão lá dentro, o que eu faço?”

Rapidamente dissemos que éramos nós, e que estávamos procurando onde pagar o estacionamento. Cada coisa curiosa que acontece...

Deixamos o mhome no mesmo lugar e fomos almoçar no restaurante Serra Gril (por kg e livre), tudo muito saboroso; bastante movimentado (há um evento na universidade), com o atendimento bem melhor que da outra vez que ali estivemos.

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Após o almoço, fomos no supermercado Rissul comprar umas coisinhas e, dali direto para o Camping Gramado (Rua Venerável). O Sr. Renato nos recebeu  muito  bem, como sempre. Estacionamos, abrimos o toldo, renovamos a água do reservatório,....  

Pouco tempo depois chegou o Sr. Pedro (Safarista, residente no camping), está muito bem, contente, mas não tem viajado muito. Conversamos, soubemos notícias de outros colegas,…  

Ficaremos alguns dias por aqui, para descansar neste ótimo camping, depois seguiremos para nossa casa fixa. Mas este trecho fica para a próxima postagem.

Abraços e até breve.

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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Viagem Argentina e Chile (parte 6)

Olá! Postamos a sexta parte de nossa viagem, agora com a passagem em Buenos Aires.

No 42º dia, após às 14h saímos de Lujan pela Ruta 7, para chegarmos a Buenos Aires. Como era sábado, o trânsito estava um pouco melhor, sem congestionamentos. Conseguimos chegar tranquilamente até o estacionamento do Buquebus (indicado pelos amigos Vanda e Paulo; Marco e Sandra).

Entramos pela Ruta 7 (denominado Acesso Oeste);  tomamos a autopista Perito Moreno AU6; depois pela autopista 25 de mayo AU1; seguimos pelo Acesso Veículos Grandes para a Av. Ingeniero Huergo; dobramos à direita na Av. Macacha Guemes e, na primeira  à esquerda, na Av. Alicia M. de Justo que muda de nome em seguida para Av. Antártida Argentina.  Ao avistarmos a imensa empresa Buquebus, já se vê o estacionamento ao lado (que é da  Fundación Hospital Argerich).

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É bem amplo, há policiamento constante (polícia naval), fica a umas 10 quadras do centro de Buenos Aires (Casa Rosada, Plaza de Mayo); não disponibilizam luz, mas há uma torneira (canilla) na entrada do estacionamento. O valor é um pouco alto, PA$ 100 por dia (R$ 45,00), mas considerando as facilidades e comodidades ao redor, por poucos dias, vale a pena.  Durante a noite sempre há algum ruído por causa das manobras do barcos da Buquebus ou do SeaCat, mas nada que um chá quente e decorrente cansaço não dêem conta…

Após estacionarmos, fomos na empresa Buquebus para saber de horários e valores da travessia para Colonia del Sacramento (Uruguai), pois alguns colegas comentam uma grande variação de valores.   Soubemos que o Buquebus cobra o espaço para o carro (bodega) por classificação e comprimento. Portanto uma camper pagará um pouco mais que o valor do automóvel, enquanto um motorhome (casa-rodante) poderá  pagará o dobro ou mais.  Aquisição antecipada também tem grande vantagem no preço!

Mas, enfim, o custo da “bodega” para nosso mhome, mais dois passageiros (nós) no Buque Eladia Isabel, saindo às 9:30h da manhã (3 horas de percurso), nos custou US$ 260 (R$ 468,00); porque compramos 3 dias antes do embarque e pagamos em dólar (cotação muito conveniente).  Não se consegue comprar pela internet (por causa da metragem da bodega).

Fomos até o posto de informações turísticas buscar mapas e roteiros da cidade. No caminho  de volta começou uma neblina espessa e, ao chegarmos no mhome, quase não se via os prédios do outro lado da avenida.

A cidade de Buenos Aires possui mais de 3 milhões de habitantes, enquanto que a Grande Buenos Aires (aglomerado de cidades) somam mais de 13 milhões; notável centro cultural, possui grande desenvolvimento comercial e financeiro; arquitetura variada de prédios antigos e coloniais, rebuscadas fachadas estilo francês ou inglês, muitos aranha-céus de concreto e vidro (www.bue.gob.ar) . É uma grande e encantadora cidade.

No outro dia (43º), um domingo (propositadamente para irmos à Feira de San Telmo), fotografamos nossos vizinhos: a Fragata ARA Libertad, muito bonita, tudo nela é grande (cordames, correntes, velas, âncora,…)  .

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Depois caminhamos até a Casa Rosada;  fotografamos por fora das grades e soubemos que durante a tarde estaria aberta para visitação.

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Na Plaza de Mayo fizemos mais umas fotos (Catedral, Cabildo e outros lindos prédios).

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Entramos na Calle Defensa, rua onde acontece a Feira de San Telmo aos domingos (www.feriadesantelmo.com) . No trajeto algumas igrejas, prédios, monumentos.

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Nos primeiros quarteirões da Feira San Telmo ficamos desanimados, pois havia 90% de artesanato, alguns alimentos, objetos paraguaios e raras antiguidades.  Mas umas dez quadras depois, ao chegar na Praça Dorrego, aí sim, só antiguidades, variadas e lindas, mas com preços proporcionais à alta inflação argentina.

Havia um casal dançando tango e uma dupla tocando violão de forma encantadora. Nossos colegas Renato e Graça os fotografou uma semana antes. Compramos um CD pois as músicas eram eruditas e bem interpretadas; algumas assistimos com clara emoção.

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No retorno para o centro (pela mesma Calle Defensa), entramos em algumas galerias de venda de antiguidades, e chegamos ao Mercado de San Telmo, este sim, de “arrepiar”, pela variedade. Vimos então a Feira de San Telmo com outros olhos, realmente a quantidade de antiguidades que se vende ali é grande, mas como todo o resto, com preços bastante elevados (por exemplo, uma antiga máquina infantil de costurar, que compramos na feira no Uruguai por R$ 15,00, aqui, uma bem semelhante não se encontra por menos de R$ 120,00).

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O passeio é fantástico, diferente, mágico, caminha-se muito mas se vê de tudo, encontra-se o que quiser: vidros, metais, ferros de passar, máquinas de costurar, balanças de todo tipo e tamanho, jóias, livros, placas de carro, roupas usadas e novas, móveis, lustres, peças para reposição de tudo, talheres, casacos de pele de qualquer bicho, máquinas de escrever, rádios, relógios, elmos, santos, moedas, selos, brinquedos,... Se pudéssemos, com certeza viríamos no próximo domingo novamente, mesmo que seja apenas para olhar as peças…

Depois de comprarmos algumas lembrancinhas e duas maquininhas de costurar (metálicas), voltamos até a Casa Rosada para fazermos a visita guiada. Os grupos (cerca de 30 pessoas) saem a cada 10 minutos e o circuito dura 50 minutos. Mas para entrar, as pessoas e suas sacolas (câmeras, chaves, carrinhos de bebê, etc) passam por detectores.  Daí pode-se deduzir a inusitada decorrência… 

Ao passar nossa sacola no Raio X, o agente federal fez um alarido, dizendo: “Yo pensé yá ter visto de todo en la tele, mas isto yo nunca he visto, mirem, maquinas de coser chicas !, que cosas vemos acá! ”

Após esta hilariante entrada, fomos à fila de espera (com senha) para a visitação. Percorre-se praticamente toda a Casa, desde os salões de obras de arte até os recintos nobres e o gabinete da Presidente Cristina. Tudo lindamente decorado, vigiado, cuidado.

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O governo argentino, embora atravessando crise, demonstra ao turista um “status” de poder, grandiosidade, controle e domínio da situação,..  E, realmente, observa-se que a educação e a cultura geral de seu povo é elevada. Vimos atendentes de balcão de supermercado falando três idiomas,  guias turísticos com formação em geografia, história, ecologia,… Os próprios feirantes, sempre muito respeitosos, desempenhavam também inglês ou francês, quando necessário.

Ficamos imaginando e comparando com o nosso país, onde muitos guias turísticos, desrespeitosos, não sabem sequer conjugar os verbos em seu próprio idioma. Mas este assunto não é agora pertinente…

Depois de caminhar o dia todo (até o centro, feira e Casa Rosada), voltamos caminhando para o mhome. Na chegada encontramos um mhome alemão também estacionado. Chegou ainda um brasileiro (paulista) mas apenas passaram a noite e seguiram cedo. Vimos ainda uma regata de barcos a vela, muito bonito o colorido…

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Nossas janelas (e local) são privilegiados.  Um dos passatempos é olhar os Buques chegar e partir, veleiros, grandes navios cargueiros ao longe.

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Novo dia (44º) e fomos nós passear de novo. Hoje vimos a grande diferença entre a Buenos Aires de domingo e de segunda-feira: o estacionamento ficou lotado!  A avenida Antártida Argentina (em frente) ficou com suas 6 pistas (03 de cada lado) lotadas de carros…

Caminhamos um pouco pelo bairro Puerto Madero, fomos até a Puente de la Mujer (pedestre), fotografamos a Fragata ARA Presidente Sarmiento que já realizou 37 voltas ao mundo. Neste percurso encontramos um casal de brasileiros de São Leopoldo.

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Depois fomos até a Parada 10 do Onibus Turismo; panorâmico, com fones de ouvido em 8 idiomas; faz 24 paradas estratégicas em um percurso variado, passando por parques, monumentos, prédios, igrejas, centro, “caminito”,… O valor é de PA$ 90 (R$ 41,00) por pessoa,  pode-se subir e descer quantas vezes quiser em 24 horas!. (www.buenosairesbus.com)

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Programamos nossa parada para o Teatro Colón e Obelisco, pois já poderíamos almoçar por ali.

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Entramos no Teatro Colón para saber da visita, mas o valor era de PA$ 110 por pessoa (para estrangeiros).  Desistimos,  fomos procurar nosso almoço. Na Calle Suipacha esquina com Calle Tucumán, na panaderia e restaurante Sui Tu.  Exageradamente, pedimos um prato quente (com batatas cozidas de acompanhamento) e uma salada completa com peito de frango: era muita comida! Para brindarmos, uma Quilmes.

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Estava tudo delicioso!, bom atendimento (garçom gentil e educado), couvert (pão e manteiga), e por apenas PA$ 110 (R$ 50,00)  ou coincidentemente, o valor de só uma entrada para visitar o Teatro Colón …

Depois caminhamos um pouco para ver o centro da cidade, as lojas, os serviços. Em Buenos Aires praticamente não existe mais a siesta, tudo funciona normalmente (diferente das cidades do interior).

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Caminhando ainda pela Rua Suipacha vimos um lindo prédio, com paredes e detalhes em mármore liso e torneado. Nos aproximamos para ver como era lá dentro, e não resistimos: entramos. É a Confiteria Ideal, internamente também está tudo ricamente decorado. Tomamos um café com torta (saborosíssimos).

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Caminhamos mais um pouco até chegarmos a Parada 1 do Onibus Turismo. Percorremos um pouco pelo centro, depois fomos até o bairro La Boca, onde está o estádio e o Caminito, mas não descemos, apenas fotografamos.

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Para finalizarmos o passeio, chegamos novamente ao Puerto Madero, onde descemos para irmos ao mhome (já passava das 17h). Tomamos um bom banho para descansarmos, começamos a organizar as coisas para a travessia do dia seguinte. Lanchamos e fomos descansar. Ainda nos animamos para fotografarmos a lua, estava linda…

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Nosso 45º dia de viagem, saímos do estacionameno as 7:35h e o congestionamento já começava. Entramos no pátio de embarque, estacionamos o mhome e fomos fazer os trâmites (passagens, migração Argentina e Uruguaia). (www.buquebus.com)

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As 9h abriram a entrada no Buque e Dan desceu para fazer as vistorias e entrada do mhome (somente o condutor pode ir na área de veículos). Após olharem  os documentos, chegaram os cachorros: um para alimentos e o segundo para drogas. O único inconveniente foi que sujaram  o tapete com as patas úmidas e ficou um cheirinho ruim. Em poucos minutos Dan já entrava no Buque com mhome.

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O barco é imenso, com 85m de comprimento por 20m de largura, 7 pavimentos, dos quais 4 são para passageiros. A capacidade é para 128 carros e 1260 pessoas, mas haviam apenas 4 carros e umas 150 pessoas. Duas áreas de primeira classe estavam fechadas (falta de passageiros). Há restaurante, lanchonete, cassino, free shop, internet wi-fi (bastante lenta). Tudo muito requintado, bonito, limpíssimo, atendentes gentis. Partiu às 9:31h.

As três horas de travessia passaram rápido, ficamos circulando pelo navio, fizemos palavras cruzadas, tentamos acessar internet, tomamos um(01) café PA$ 12 (R$ 5,40), fotografamos, conversamos com dois casais de Brasília-DF.

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Chegamos no porto de Colônia del Sacramento às 12:34h, muito pontual para uma travessia de 3 horas com um “monstro” deste tamanho.

Apenas nos pararam para saber se haviamos comprado no free shop (pois a entrada no Uruguai foi feita lá em Buenos Aires), e seguimos até o Shopping Colonia para almoçarmos e fazer umas comprinhas no supermercado Ta-tá.  Abastecemos no Ancap, e ficamos pasmos com o preço do diesel: PU$ 36,00 (R$ 3,80) por litro !!

Fomos às informações turísticas pegar uns mapas (não era nossa previsão voltar pelo Uruguai então trouxemos nada). Passeamos um pouco e fomos para a Estância Arenas (Granja Colônia), à 10km da cidade (Ruta 1, sentido Montevideu), onde temos certeza da tranquilidade para passar a noite, e fornecem energia e água.  Há 06 mhomes estrangeiros estacionados (americano, alemães, francês, australiano), seus donos voltaram para casa de avião e eles estão aqui esperando...

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Estacionamos, arrumamos o necessário,  tomamos um bom banho, lanchamos e fomos descansar, afinal, as últimas 5 noites foram com barulho, dormindo “aos pedaços”.

Havíamos programado sairmos cedo para passear em Colonia e depois seguir viagem, mas este 46º dia amanheceu com nuvens grossas, algumas pancadas de chuva.  Ficamos no mhome atualizando blog, fotografias. Quando a meteorologia melhorou, fomos fotografar a granja, há alguns animais interessantes e automóveis antigos para serem recuperados.

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Visitamos o museu do Sr. Emilio Arenas (citado no Guiness Book), com mais de 12 mil lápis, 32 mil chaveiros, 2.500 vidros de perfume, 4.600 cinzeiros, 5 mil latas de cerveja e refrigerante, e algumas peças antigas (ferros de passar, chopeira, máquina registradora, tachos,…). E ainda tivemos a honra de conhecê-lo, pois da outra vez que estivemos aqui, há alguns anos, ele estava viajando para o exterior.

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Depois compramos uns doces deliciosos (incluindo “mermelada de cebolla”, elaborados na própria granja), e fomos passear na parte histórica de Colonia.  Fizemos até doações: um chaveiro da MHomes Santo Inácio e duas latas de cerveja Colônia (de nossa cidade).

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Depois de nosso histórico passeio, fomos no Shoping Colonia acessar internet, fazer umas comprinhas de frutas, e retornamos para a granja Arenas (Colônia).

Amanhã devemos seguir viagem, mas isto fica para a próxima postagem.

Abraços e até  breve!!

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