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domingo, 20 de janeiro de 2013

Viagem janeiro/2013 (final)

 

Olá! Postamos agora o final de nossa viagem.

Ainda em Tramandaí, no camping Lagoa e Mar, o sábado ventoso e ensolarado foi próprio para lavar algumas roupas. Neste final de semana aumentou o movimento da cidade e do camping.

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No domingo, recebemos a visita do irmão do Dan, que nos levou para saborear um delicioso almoço: Galeto Bela Vista, na entrada para Arroio Teixeira-RS (Estrada do Mar), com massas, saladas, polenta, sobremesa (tortas maravilhosas) além de bom atendimento.

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Fomos até Arroio do Sal (Balneário Atlântico) visitar a mãe e o filho do Dan e, no final da tarde voltamos ao camping.  Lá, fizemos algumas caminhadas, acessamos a internet (wi-fi do camping), depois um bom banho e descanso.

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Começamos a semana na estrada, com o movimento já diminuído. Fizemos uma parada em Osório-RS para supermercado e visita a amigos, outra no Balneário Atlântico e, dia seguinte, fomos para Garopaba-SC.

A BR-101 está quase toda concluída, mas no trecho antes de Laguna (ponte) ainda há trânsito lento e fila, pois a pista é simples por longos km.

Em Garopaba, no camping Lagoamar, assustamo-nos com a quantidade de pessoas ainda instaladas, o camping estava lotado, tanto de barracas quanto de mhomes. Após uma longa espera externa, conseguimos entrar no camping, mas ficamos fora dos boxes para mhomes, junto com outros 2 que aguardavam lugar.

Estacionamos, ligamos energia, depois caminhamos na praia. Uma beleza de visual.

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Ficamos 5 dias no Lagoamar de Garopaba, apenas um dia nublado e chuvoso, os outros, lindos dias de céu azul e sol, nublando só no final da tarde. Compramos frutas frescas de um caminhão que passava quase todos os dias no camping.

Caminhamos bastante na praia; fomos até a cidade nas lojas de camisetas e artesanatos, que continuam decepcionando: atendem mal, demonstrando má vontade. Parece que ainda não perceberam sua dependência dos turistas.

Almoçamos algumas vezes no restaurante do camping, com variedade em saladas e peixes. Por kg, nem compensava ter o trabalho de cozinhar no mhome e quase sempre estava lotado.

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Como sempre, reencontramos e fizemos novos amigos: Alcino e Gilmeire (Foz do Iguaçu), Erlano e Vera (Osório), Ricardo e Lutgard (Paraguay), Israel e Juliana (Blumenau), Renato e Lena (São Paulo), Euclides e Marlene (São Caetano), além de outros, argentinos e chilenos.

Como sempre visitávamos Garopaba no final da temporada (em março, no encontro do Rodamundo), estranhamos o grande movimento.  Diariamente observamos vários mhomes, na rua,  em espera de vagas. 

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Na segunda-feira, pegamos a estrada novamente, pois o dia amanheceu nublado e com cara de chuva. Fizemos umas compras no supermercado Silveira e seguimos para a BR-101, sentido Curitiba-PR.

Até perto de Florianópolis foi tranquilo, depois foi fila contínua, com poucos momentos de trânsito fluindo. Algumas obras, acidentes, trechos interditados com cones, sem obra visível... Por vezes a fila ia além do horizontem tanto para frente quanto atrás de nós. Optamos por estacionar e lanchar no mhome, para não perder mais tempo.

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No último pedágio (uns 40km antes de Curitiba) outro espanto: mais de uma centena de automóveis e caminhões esperando para efeutar o pagamento. Nunca vimos tantos carros, tantos congestionamentos.

Após São José dos Pinhais, entrando em Curitiba, obras e filas intermináveis...  Olhando o mapa do GPS, vimos uma rota de fuga, e lá fomos nós, mesmo com a voz do GPS insistindo para “voltar à rota indicada”, fomos contra suas ordens, e saímos do movimento. O GPS é indispensável, mas o bom senso lidera.

Após quase 8 horas de viagem (376km), chegamos ao espaço da Só Trailer, o qual,  contrário  às estradas, estava quase vazio de mhomes, e só nós “acampando”. Após banho e jantar, fomos descansar, pois o dia foi pesado...

Novo dia, acordamos cedo e passeamos em Curitiba, fomos de ônibus urbano (linha Higienópolis): centro, lojas de artesanato. Almoçamos no Qualitá XV (na Rua das Flores), buffet por kg, com variedade de saladas, comidas quentes e carnes. Estava bem melhor que da última vez que aqui estivemos.

Após o meio-dia, fomos até o Mercado Público com o ônibus Centro (branco). No mercado, o exuberante colorido de sempre: frutas, legumes, verduras, frutas cristalizadas, artesanato, peixes e carnes, queijos e embutidos, flores, vinhos.  Compramos azeitonas, damascos, “funghi shitaki” na La Violetera, além de figos cristalizados e  guloseimas em outras lojas. Voltamos de táxi para o mhome.

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No dia seguinte, arrumamos tudo e seguimos viagem; mas antes passeamos por Santa Felicidade, um bairro famoso por sua gastronomia e móveis. Tudo muito bonito, encantando aos olhos, mas, com raras exceções, o atendimento poderia ser melhor.

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As 11:30h estávamos saindo de Curitiba, fomos pela rodovia BR-376, dupla até Ponta Grossa. Bastante movimento de caminhões e veículos. Às 16h, já cansados e com muito calor, paramos em Prudentópolis, para visitar a cidade e tentar pernoite.

Fomos ao museu da cidade, onde a Sra. Terezinha nos recebeu muito bem, explicou as peças do museu e a cultura Ucraniana. Mas como quase todos os museus brasileiros, sofrem com falta de recursos.

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Depois fomos na Padaria Nosso Pão, que nos foi indicada por dispor de alimentos bons e típicos.  Porém decepcionamo-nos com a higiene da xícara, flagrantemente suja. Não havia sido sequer lavada desde o anterior cliente!

Questionada, a atendente, não demonstrou  preocupação, nem pedido de desculpas. Claro que não tomamos o café, e não concluimos o lanche.  Ao pagarmos,  a mesma atendente, disse ríspidamente “vou descontar um café então”; como se prestasse um grande favor!

Tínhamos a intenção de visitar Prudentópolis por ser um belo reduto ucraniano, gostamos da sua cultura e do artesanato, além de sua maravilhosa gastronomia. Mas este tipo de atendimento macula a imagem da cidade, espanta turistas, o que reduz sua rentabilidade.

Passeamos um pouco pela cidade, procurando local silencioso e seguro para pernoitar (lá também tem automóveis com som em volume insuportável!). Instalamo-nos no  estacionamento do hospital, gentilmente autorizado, embora sem fornecimento de energia, foi uma noite muito tranquila. 

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Na quinta, saímos cedo para a rodovia, então bem mais tranquila. Fizemos uma parada no Posto Palmeiras (em Laranjeiras do Sul), onde encontramos um pessoal que estava indo para Guaíra, para o Rally de Regularidade TransParaná.

Chegamos em Cascavel às 13h, fomos direto ao HiperBeal almoçar e comprar algumas guloseimas e, às 15:30h já estávamos em casa (Toledo).

Fazendo nosso tradicional “balanço”: foram 24 dias de viagem, com 2.405km . Nossa média de gastos foi de R$ 113/dia, ou R$ 1,13/km. Lembrando que consideramos absolutamente tudo, desde a saída de casa até o retorno (combustível, pedágios, alimentação, restaurantes, camping, sorvetes, antiguidades, lavanderia, manutenção, presentes, etc.).

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Queremos agradecer aos diletos amigos Miguel e Marinete, que mais uma vez nos acolheram muito bem, mesmo comprometendo suas atividades.

Um reconhecimento a todos que conviveram conosco em algum momento desta viagem, sem citar nomes, para não cometer erro do esquecimento de alguém.

Agradecemos também ao Sr. Carlos (Camping Lagoa e Mar) pela acolhida, pela citação de nosso blog em seu site (www.lagoaemarcamping.com.br). Com certeza voltaremos para aproveitar mais dias à beira da aprasível lagoa.

Também ao Sr. Renato e família (Camping Gramado) e aos gentís atendentes do Camping Lagoamar (de Garopaba, www.lagoamar.com.br), nossos elogios à dedicação e presteza.

Que o Supremo Criador continue nos conduzindo pelos melhores caminhos, escolhas acertadas (dias e locais, sair ou ficar), mantendo a apresentação de  pessoas e roteiros maravilhosos.

Estamos programando uma nova e grande  viagem,  com roteiro bem diferente, em breve compartilharemos com vocês.

Abraços e até logo!

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Viagem dezembro/2012 e janeiro/2013

 

Olá! Estávamos ansiosos pela nova viagem e, finalmente, chegou a hora de sairmos!

No dia de Natal, almoçamos com a família da San e depois pegamos a estrada. O movimento estava razoável, mas o calor, insuportável. Ouvíamos a emissora Guaiba de Porto Alegre (ondas curtas 6000KHz), para sabermos do trânsito e da meteorologia, e uma notícia assustou: em Pelotas-RS, a sensação térmica era de 53ºC !!

Alguns km antes de Cascavel, utilizamos o trecho novo da rodovia BR 467, que desvia a cidade, indo direto à rodovia BR 163 (sentido Sul). Não perde-se tempo dentro de Cascavel (sinaleiras, lombadas, trânsito).

Apesar de algumas obras, a BR 163 continua com depressões, alguns buracos e muito movimento. O que nos surpreendeu foi a baixa quantidade de caminhões e carretas, o que favoreceu o fluxo neste trecho, mas automóveis vinham em grandes comboios.

Após 143 km (2 horas e 30 minutos) chegamos ao Posto Stop de Realeza-PR. Abastecimento (R$ 2,069/litro), pães de queijo quentinhos, acesso a internet, breve descanso e seguimos viagem novamente.

Em função do grande movimento, resolvemos ir pela PR 100, entre Campo Erê e Pinhalzinho. Rodovia razoável, alguns buracos, sem acostamento e raríssimos locais de parada. 

Durante a tarde trocamos as camisetas suadas por 2 vezes, bebemos várias garrafinhas de água, molhamos as toalhas que coloquei nos assentos para minimizar o suor; mas nada reduzia o calor...

Chegamos às 19h em Pinhalzinho-SC e, cansados, procuramos um local para pernoitar.  Encontramos alguns amigos (Djonca, Adrian, Lilian) que ofereceram chuveiro com água abundante e um saboroso jantar (carreteiro) para celebrarmos a noite de Natal.

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Novo dia e fomos para a estrada novamente. Porém acabou a tranquilidade do trânsito, apresentando-se com exagerado movimento.  Em Chapecó-SC foi um caos para conseguirmos sair da cidade, ruas esburacadas, com imperfeições, sem placas sinalizadoras e sem confiança no GPS. Mas enfim, conseguimos atravessá-la.

Na rodovia entre Chapecó-SC e Erval Grande-RS, conseguimos belas fotos do rio e parque fronteiriço.

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Seguimos para a RS 135 (Erechim - Passo Fundo), paramos no posto de pedágio, para saborear um café. Às 13h chegamos em Passo Fundo-RS, improvisamos almoço, telefonamos para alguns amigos e descansamos um pouco, com chuva e friozinho chegando.

À tardinha, os amigos Miguel e Marinete vieram nos buscar para uma agradável confraternização, conversamos sobre antiguidades, viagens, roteiros. Ofereceram um delicioso e alegre jantar com direito à champanhe...

Choveu a noite toda e, na manhã seguinte, lá fomos nós ainda sob chuva. A RS 324 e a RS 470 (entre Passo Fundo e Bento Gonçalves) está muito ruim, além das curvas e do movimento intenso, buracos, depressões, falta de sinalização, elementos agravados pelos   motoristas afoitos...

Mas após Farroupilha (pedagiada) a rodovia melhora. Passamos tranquilamente por Caxias e, em Nova Petrópolis fizemos uma paradinha rápida.

Em Gramado ficamos surpresos com os congestionamentos, grande quantidade de carros circulando. Após alguns desvios, às 16h chegamos no camping de Gramado.

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Além dos “residentes”, havia lá uns 10 mhomes, alguns estrangeiros: austríacos, suíços, alemães, argentinos e uruguaios. E a surpresa: os alemães já havíamos encontrado em Arapey (Uruguai)!

Lembrando da música: “chove chuva, chove sem parar...” Choveu a noite toda, o dia seguinte inteirinho, neblina e frio, ventava e chovia novamente...

Recebemos a visita do casal de austríacos Gerti e Michael, que nos trouxeram muitas dicas e informações sobre a Áustria e Europa de modo geral, eles em inglês e pouco espanhol e nós em espanhol e pouquíssimo inglês. Em troca, fornecemos dicas sobre Treze Tílias (que é o Tirol brasileiro), próximo destino deles. O site para acompanhá-los: www.project5continents.com

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No sábado, madrugamos, aceitamos carona do André e da Dani para irmos à feira de produtos coloniais, na praça ao lado da rodoviária, mas é bom ir às 7:30h!, pois alguns produtos acabam logo.    Na volta, aproveitei a rara estiagem e lavei umas camisetas.

À tarde passeamos um pouco pela cidade, de ônibus, obviamente; tudo enfeitado para o Natal, lotado de turistas (atônitos deslumbrados). Compramos algumas coisas para o mhome e voltamos para o camping.  Ao chegarmos, recebemos convite do Pedro e  Vera para comermos uma pizza e “jogar conversa fora”.

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No dia seguinte, fomos para Canela, idem ônibus, compramos livros e almoçamos no  Restaurante Olimpia (na avenida principal). Desta vez fotografamos o buffet. Tudo saboroso e ótimo atendimento, como sempre.

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Último dia do ano, sempre é bom fazer uma faxina em casa (mhome) para tirar os “maus agouros”, lavar as roupas sujas e entrar no Ano Novo com tudo limpo e em ordem... E Deus também ajudou, mandando um lindo dia de sol e calor para nós.

À tarde saímos a caminhar pelo camping, conversar com os suíços (Ernest e Suzane), com ajuda do alemão (Holger). Imagine-se nós hablando en español y un poco de english e mímica com o Holger, e ele traduzindo em deutsch and english para os suíços. Quem passava e ouvia a conversa, achava bastante estranho...

A noite, reunimo-nos com Pedro/Vera, Eduardo/Nora (uruguaios) e Alberto/Cristina (argentinos), para fazermos uma ceia de Ano Novo “del Mercosur”... Muito bate-papo, churrasco saboroso (feito pelo Eduardo), pão com alho da Vera, saladas e farofas complementando.

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E que 2013 venha repleto de alegrias, viagens, esperanças, projetos, vida nova, saúde, amigos e paz, para todos nós!...

E o calor foi embora de novo: chuva, neblina, frio, 12ºC! Enrolamos durante o dia, muitos vizinhos seguindo para casa, nós optamos por ir no dia seguinte.

Temperatura de 8ºC ao amanhecer, neblina e umidade (típicas de Gramado), saímos do camping e fomos à Canela, com a maioria dos restaurantes fechados, compramos um lanche na Padaria Gisele, para comer durante a viagem; visitamos algumas lojinhas de malhas e artesanatos.

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Às 13h saímos de Canela, paramos para lanchar em São Francisco de Paula, e daí em diante, o trânsito cada vez maior. Na Rota do Sol (Tainhas - Terra de Areia) eram enormes as filas (subindo e descendo a serra).

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Em Curumim, visitamos os amigos Humberto/Nair, que estavam com alguns familiares. Conversamos muito sobre  nossa viagem ao Chile e a deles para o Nordeste (três meses!), muita praia e calor, estradas boas, bom atendimento, quiçá um de nossos próximos destinos...

Para o jantar, Humberto fez  bifes com queijo e orégano, saborosos, suculentos (esqueci minha dieta) e, para brindar tanta alegria um espumante espanhol, tim-tim!

Novo dia, mais um pouco de bate-papo e antes das 11h seguimos para Osório, visitar alguns primos. Conhecemos a Manuela (neta dos primos), muito linda, os pais são abençoados em tê-la tão saudável. Conversamos, vimos algumas fotos e às 14 h  seguimos para Tramandaí.

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Imaginem nossa surpresa ao chegarmos no Parque Osório e descobrirmos que não mais aceitarão mhomes, trailers ou barracas para acampar, nem mensalistas. Desejam acabar com o camping!!. Não teve conversa ou explicação, nem acordo. Algum problema ocorrido provocou esta radical decisão.

Seguimos no sentido da cidade (Tramandaí), e vimos o camping Lagoa e Mar (RS 030). Decidimos perguntar valores e condições para ficarmos alguns dias, R$ 16,00/dia/pessoa. Os banheiros são limpos, a grama aparada e cuidada, tudo organizado. Optamos por ficar.

Estacionamos, lanchamos e saímos a caminhar pelo camping: algumas casinhas com trailer, muito bonitinhas, mhomes, barracas, um lindo acesso à lagoa, camping quase cheio mas tranquilo.

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Novo dia, fomos passear no centro de Tramandaí, ônibus urbano (Parque Histórico - Centro), R$ 2,35 a passagem, percurso de uns 20 minutos. A cidade está repleta de turistas, supermercado com filas longas  e demoradas, as feiras de verão abrem somente após às 16h.

Almoçamos no restaurante Pouso Novo (Av. Emancipação, no centro), por kg e livre, variedade de saladas, carnes, comidas quentes e sobremesa incluída. Muito saboroso, bem movimentado.

Voltamos para o camping para descansarmos, atualizar o blog, ler os livros. Ficaremos por aqui, até “segundo plano”. Que os dias sejam de sol e calor, que tudo continue tranquilo, perfeito e abençoado como está.

Até breve!

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