Orientações

.

Orientações para auxiliar na viagem pelo Blog :

Naveguem pelos marcadores (palavras-chave) ao lado e, ao abrir uma das viagens

ou contos, atentem para o título (que indicará a data da viagem).

Obrigado e boas viagens ...


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Viagem maio e junho / 2011 (parte 2)

Olá! Na última postagem, havíamos chegado em Gravatal-SC, estacionados no camping Termas.

No dia seguinte, após o café da manhã, fomos caminhar pelo camping, e vislumbramos que é um local bem agradável: árvores, gramado, vários pontos de água e energia,  boas instalações sanitárias e de cozinha (churrasqueiras, fogão a gás e a lenha),  tranquilo… Estávamos sozinhos no camping, exceto pelos passarinhos (de vários tamanhos e cores) e por uma cachorrinha vira-lata que nos “adotou” .

DSC05017 alt 

DSC05013  DSC05007

Abrimos o toldo, limpamos o mhome (pois há vários dias estávamos apenas rodando, sem um ponto de apoio), colocamos cobertores e casacos ao sol, limpamos sapatos e fizemos uma comidinha caseira.  À tarde fomos passear na cidade, levamos as roupas na lavanderia (Pano Branco); tomamos um café no Café com Arte, que atendem bem mas fazem propaganda enganosa da internet wi-fi (não  existe ou não funciona!). Olhamos as galeiras e lojinhas, e, ao final da tarde voltamos para o camping.

Ficamos alguns dias na cidade, caminhando bastante, dias de sol e noites frias.  Almoçamos no Bom Apetite, ao lado das Informações Turísticas, a comida é simples e boazinha, e a salada verde certamente não tem agrotóxico, pois os bichinhos estavam felizes e gordinhos.   Outro dia, almoçamos no hotel Termas Park (um pouco afastado do centro, para quem chega à cidade fica numa rua à direita), comida muito boa, buffet de sobremesas, servem também por quilo.

No sábado, decidimos seguir viagem, e visitamos os amigos Silvia e Nildo, em Tubarão. Estão bem, conversamos,  lanchamos, e esperamos tê-los animado para que participem dos próximos encontros do grupo.

No dia seguinte, após analisarmos as possibilidades, decidimos ir para Florianópolis, tentar encontrar outros amigos. Abastecemos no Posto Penha (Petrobrás),  preço muito bom, mas não aceitam cartão.

Em Florianópolis, após alguns telefonemas e tentativas, encontramos o Mauro e a Silvana na Avenida Beira Mar. Visitamos uma Feira de Artesanato e depois estacionamos na casa deles.  Ficamos mais um dia em Florianópolis, passeamos pelo centro antigo, mercado municipal, catedral, vimos a ponte Hercilio Luz ao longe…

DSC05023  DSC05045

DSC05031 DSC05037 

Seguimos de volta para o Sul, via BR-101 e, ao passarmos pela entrada de Laguna decidimos por visitá-la. Paramos nas informações turísticas e seguimos pela orla, para vermos o camping Molhes da Barra. O Sr. Mário nos recebeu, informou sobre o camping, e combinamos de voltar após passear pela cidade.   Fomos até o centro histórico da cidade, e deparamos com situações embaraçosas: ruas estreitas e, para piorar, estavam fazendo reforma no calçamento. Motoristas imprudentes estacionam em local proibido, dificultando nossa passagem. Mas após alguns “apertos” conseguimos sair e estacionar em local mais livre.

A cidade de Laguna é antiga (em 1714 tornou-se Vila de Laguna, mas há indícios de que haviam habitantes antes disto); cidade de Anita Garibaldi; marco do Tratado de Tordesilhas; Farol de Santa Marta; praias e casario antigo; entre tantos atrativos (www.laguna.sc.gov.br).  O museu está em reformas, mas fotografamos alguns prédios e monumentos.

DSC05052  DSC05049

DSC05058 DSC05064

DSC05066 DSC05068

Voltamos para a rua beira mar, caminhamos com o vento bastante forte e o incômodo das nuvens de areia.   Estacionamos no camping Molhes da Barra (Sr. Mário até já havia limpado um box para nós), mas não abrimos o toldo, devido ao vento e a previsão de chuva forte.  O camping deve ter uns 20 boxes para motorhome (com água e energia), locais para barracas e  chalés.  Tudo muito bonitinho, localizado a umas 4 quadras do mar.

DSC05081 alt

Durante a noite o vento acalmou e pela manhã conseguimos caminhar um pouco. Mas à tarde, foi necessário o casaco “Anorak” para aguentar o vento com areia. Fomos ver a Pesca com Botos, onde os pescadores, com tarrafas,  ficam  horas na água esperando os botos aparecerem e conduzir os peixes para proximidades.   Imaginem a alegria dos pescadores ao “puxar” muitas tainhas de uma só vez.

 DSC05089 DSC05105  

DSC05109 DSC05110

Conseguimos caminhar até a ponta do molhe (1200m), onde há um farol, sob ventania e ondas assustadoras.

DSC05091   DSC05096 

Ainda fizemos um passeio de barco (dominei o medo!…) até o outro lado do canal, que durante o verão deve ser bem agitado pois há vários restaurantes… Nosso agasalho não era tanto para o frio, mas para o vento muito forte.

DSC05112 DSC05115

Saímos na sexta-feira, abastecemos no Posto Planalto (Ipiranga),  pouco ao sul de Tubarão (Morro Grande), e seguimos até Torres-RS, tentar um camping mas o tempo não colaborou muito e almoçamos “a bordo” no morro do Farol.

DSC05125  DSC05130 

Preparando o almoço (macarrão com molho “esperto” e uma taça de vinho), tivemos a certeza de que esta liberdade, este prazer de saborear um almoço (não lanche ou picnic) no Morro do Farol é uma emoção exclusiva para quem tem motorhome. Estarmos nestas paisagens lindas, sobre o infinito mar, com o morro da Guarita ao longe...   É uma graça divina!

Seguimos para Arroio do Sal, visitar a sogra, ficamos com ela dois dias. Depois, ainda sem saber o próximo destino, fomos até Osório, telefonamos para os amigos Ruy e Marlene (safaristas) e, para nossa surpresa estavam por perto e nos convidaram para visitá-los. Fomos ao seu “esconderijo de férias”, um local muito lindo, na margem da lagoa. Conhecemos lá mais um casal de safaristas, também admiráveis: Keiki e Amélia (de Curitiba).  

DSC05133   DSC05136

Conversamos, trocamos boas informações e alegrias.. Há alguns dias que não desfrutávamos de boa companhia e de momentos agradáveis. Fica comprovado que o ser humano é social, precisa viver com outros, não consegue passar muito tempo isolado e sozinho, pena que algumas pessoas sofram tanto para compreender isto: a necessidade de conviver em sociedade, com prazer e alegria.

No outro dia eles seguiram paro o encontro dos Safaristas em Tramandaí, mas não sem antes saborearmos um delicioso carreteiro preparado a “6 mãos”.  Um sublime encontro entre a gastronomia e o contentamento.

DSC05132 DSC05137

Seguimos para Santo Antonio da Patrulha, comemos UM sonho na Casa da Colonia (Rodovia RS 030, trevo com rodovia RS 474). Ressalte-se que o sonho de lá tem o tamanho de um frango assado de porte médio… Uma delícia, feita na hora. (www.casadacolonia.com.br).

Anoitecendo, com muita chuva e trânsito afoito,  decidimos pernoitar em Taquara e seguir viagem no dia seguinte, quando abastecemos, com bom preço e qualidade, no posto Alles Blau (Petrobrás). Subimos a serra, com a neblina densa e visibilidade comprometida, até chegarmos em Gramado.

Deixamos as roupas sujas na Lavanderia Siri e seguimos para o camping Gramado, que continua ótimo, organizado e tranquilo. Ao chegarmos tivemos a agradável surpresa de encontrarmos a Família Silva (de Três Barras-SC), que estavam com outros colegas para irem ao encontro dos Safaristas. Uma pena que chuva e neblina atrapalharam, pois logo depois do almoço eles seguiram viagem. Mas esperamos que em breve possamos desfrutar e compartilhar da agradável companhia.

Instalamo-nos e ficamos dentro do mhome, pois a umidade relativa beirava 100%, com consequente densa neblina, chuva fraca e persistente,… No dia seguinte, acordamos com o dia nublado mas sem neblina. Almoçamos no mhome e depois fomos passear na cidade. Gramado está bonita, com os “ares” do inverno. Há uma nova rua coberta, bem em frente à antiga, com as lojas ainda em fase de instalação.

Tomamos um gostoso cafezinho na livraria Sucellus, da qual já somos fregueses. É um aconchegante local para adquirir bons livros e saborear um café.  Depois fomos à Casa do Produtor comprar biscoitos caseiros, salame magro e cuca alemã com recheio de figos. E à noite, após um delicioso lanche a bordo (regado com bom vinho argentino para comemorar os 2.222km rodados nesta), dormir no aconchego do frio de Gramado.

Deveremos ficar alguns dias por aqui, esperando contar com tempo bom e frio (quiçá neve) e, em breve enviaremos mais novidades para vocês.

Até logo

San &Dan

DSC05122

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Viagem maio e junho 2011

Olá! Estamos novamente nas estradas. Após a superação de alguns “percalços”, conseguimos sair de Toledo para alguns dias de viagem. E esta, tem a intenção de analisar nossa capacidade de adaptação ao frio, avaliar as mudanças no isolamento térmico no mhome (janela do quarto), o comportamento do aquecedor de água do chuveiro (a gás)  em temperaturas negativas, e nosso “pique” para as caminhadas no “gelo”.

Também pretendemos tentar algo diferente (nunca antes tentado por nós, muito regrados e detalhistas): sair sem destino final específico. Assim, enumeramos e demarcamos alguns locais e datas de eventos que queremos visitar (sem a obrigatoriedade geográfica e cronológica) e, com isto, planejando nosso percurso no decorrer dos dias.

A primeira cidade que estava em nosso roteiro era Treze Tílias-SC, pois já há 3 anos que não visitávamos. Saímos de Toledo  após as 10h da manhã e, embora certos de que não conseguiríamos chegar (490 km),  depois de 9 horas e 30 minutos, chegamos àquele reduto “austríaco”.

Fomos direto ao Restaurante Edelweiss  (http://www.bierbaum.com.br//index.php?codpagina=00036276) , localizado junto à cervejaria Bierbaum (www.bierbaum.com.br). Fomos autorizados a estacionar o mhome  e pernoitar ao lado do restaurante. Jantamos lá um delicioso frango a Mona Lisa (peito de frango recheado) com acompanhamentos; apfelstrudel (torta de maçã) de sobremesa, e um bom e encorpado chopp escuro (da Bierbaum).   O restaurante estava bem movimentado, mas como já estávamos “em casa”, não nos preocupamos em degustar o chopp nem em saborear lentamente a refeição.

DSC04828

No dia seguinte, visitamos a cervejaria, que estava iniciando um novo lote de cervejas. O Sr. Ivan (gerente) nos atendeu muito bem, explicou o processo produtivo (do chopp e da cerveja, que diferenciam apenas na pasteurização); informou que seus produtos já estão com bom conceito nas cidades da região e que em breve teremos mais novidades. Também nos mostrou as lindas embalagens para presente (com as 5 cervejas diferentes). Como a decoração possui elementos austríacos e também antigos, presenteamos o restaurante com um ferro de passar roupas (daqueles à brasa, com chaminé frontal), que esperamos,  enfeite ainda mais o local. 

DSC04826  DSC04827

DSC04839  DSC04845

Treze Tílias possui cultura e história austríaca (www.trezetilias.sc.gov.br/turismo/), como bandas de música, grupos folclóricos, gastronomia típica, arquitetura característica, festas tradicionais, escultura em madeira, produtos coloniais,... Possui ainda Consulado da Áustria e, pelas informações recebidas, sempre 10% da população está na Áustria, em intercâmbio de trabalho ou estudo.

DSC04834  DSC04836

Caminhamos e passeamos pela cidade, fotografamos os canteiros floridos, ficamos contentes em ver a preservação de alguns prédios no estilo austríaco da cidade, mas também ficamos tristes por ver que outros prédios e residências novas estão sendo executadas de forma destoante.

DSC04833  DSC04838

DSC04848  DSC04846 alt

Compramos camisetas na malharia Edelweiss, saboreamos um gostoso lanche na panificadora Sewald (agora em amplo e bonito prédio) e, à tardinha voltamos para o mhome tomar um bom banho e esperar pela hora do jantar, novamente do Restaurante Edelweiss  (cervejaria Bierbaum).

DSC04829 alt  DSC04842   

O restaurante Edelweiss possui um ambiente familiar, aconchegante. Os clientes conseguem conversar tranquilamente pois não há música alta que incomode. As atendentes são atenciosas e, para os que estão de regime, questionem o tamanho do prato, pois, geralmente uma refeição serve bem para duas pessoas.   As pizzas também são muito saborosas.

No dia seguinte, seguimos viagem até Piratuba. Mas claro, tendo que passar por Joaçaba, mal sinalizada, acabamos saindo em ruas estreitas e longe do acesso para Capinzal / Piratuba.

No camping de Piratuba, sr. Luiz nos recebeu novamente muito bem e, para nossa surpresa, encontramos lá os amigos Humberto e Nair (mhome Iveco).  Festejamos seu aniversário com um delicioso churrasco, juntamente com outros amigos.

DSC04856   DSC04855

DSC04853  DSC04863

Ficamos 7 dias em Piratuba, compramos pijamas quentes; lanchamos na panificadora SudAndre (com pão de queijo quentinho e gostoso depois das 16h); mandamos algumas roupas na lavadeira; caminhamos pouco porque estava muito frio. Quando o sol saía ficava agradável, mas pela manhã e à tardinha, muito frio.

Fizemos algumas comidinhas no mhome, pois alguns hotéis e restaurantes estão em férias coletivas e apenas duas vezes almoçamos fora.  Aproveitamos para fazer um macarrão com molho de frango e, como nossa geladeira é pequena, costumamos não levar carne congelada ou fresca. A solução ocorreu durante uma viagem anterior, quando encontramos uma boa opção para nós campistas:  Frango Desfiado, Pré Cozido, sem gorduras ou pele, SEM SAL NEM CONSERVANTES.  Não necessita refrigeração;  da marca VAPZA .  Faz-se o molho com o sabor e tempero preferido.

Compramos este prático produto em Curitiba (Super Mufatto), em Florianópolis (Angeloni) e em Xanxerê (Badotti). No site da empresa (www.vapza.com.br),  é possível obter informações sobre outros produtos e algumas receitas.

Na  última vez que fomos a Piratuba, o Sr. Luiz havia plantado salsinha nos canteiros de tubos.  Já estão verdinhas, prontas para o uso.

DSC04864  DSC04865

DSC04860  DSC04868 alt

Na quinta-feira (02 de junho), seguimos para Rio do Sul, visitar os  amigos Heinz e Rita. Colocamos as histórias e viagens em dia e, na sexta já seguimos para Pomerode, onde participamos do encontro de Automóveis Antigos. Ficamos nos fundos dos pavilhões do evento e já notamos a variação da temperatura: estava um pouco mais elevada.

Em Pomerode, havia mais de 100 automóveis, de variadas marcas  e modelos, em sua maioria originais. O comércio de peças também foi bem variado. Nos dois dias do evento circularam milhares de pessoas.

DSC04937  DSC04873

DSC04881  DSC04886

DSC04893 DSC04915

No domingo pela manhã, o cenário estava bem diferente dos dias anteriores, com neblina e frio:

DSC04922 DSC04924

À tarde, começamos a perceber que era hora de seguir viagem e, pelas 15h saímos.  Nossa intenção era ir para a serra, “curtir” um frio, mas a rodovia estava bem movimentada, filas de dezenas de carros, com raros momentos livres. Em Rio do Sul, seguimos para Ituporanga, cidade pequena e agradável. Conseguimos local de parada com alguns amigos e fomos à Panificadora Gabiroba.  Lá as dietas vão por água abaixo: tem doces, salgados, tortas deliciosas, e um café forte e saboroso.

No outro dia, tomamos mais um café na Gabiroba e depois seguimos para Urubici, com a intenção de visitarmos os belos pontos turísticos da cidade: morro da igreja, pedra furada, gruta, cachoeiras… Como estes pontos possuem acessos não pavimentados, com subidas  e descidas íngremes, já sabíamos que precisaríamos contratar uma agência ou alugar um carro.

Ao chegarmos em Urubici, o Sr. Luiz Gonzaga (informações turísticas) atendeu muito bem, deu as informações solicitadas, fez uma boa propaganda da cidade. Mas aí começaram os “entraves” (resumidamente): fomos ao restaurante Tradição (comida a quilo e havíamos ido há alguns anos), mas os garçons estavam com má vontade, a atendente da balança foi muito ríspida (curiosamente só conosco!), o cafézinho estava escondido e  não haviam copinhos!  A próxima etapa foi procurar um local para estacionarmos o mhome e passear, o que não conseguimos, pois as pessoas responsáveis não estavam ou onde nos indicaram era muito distante. A terceira etapa foi retornar às informações turísticas (combinado anteriormente) para contatarmos a empresa de aluguel de carros. Mas a atendente não estava “a fim” de nos atender (talvez porque estivéssemos de tênis e agasalho). A última etapa: procurar a empresa de guia e transporte, uma não encontramos, outra estava fechada, e na última, pediram valores absurdos para nos levar aos pontos turísticos: R$ 150,00 por pessoa (ou mais) …

Como nossa premissa é: tentar três vezes, se não der certo, segue-se viagem; desta vez tentamos 08 vezes antes de renunciarmos a Urubici.  Desistimos da cidade, ficamos frustrados, um dia quem sabe, levamos nosso fusca rebocado no mhome e então conseguiremos visitar os lindos pontos turísticos, sem depender de informação ou transporte.

Obviamente, o mhome tem potência de motor, pneus e freios adequados para acessar lugares sem pavimentação ou íngremes; mas a geladeira (que gosta de estabilidade para trabalhar),  seu estoque , reservatório d’água, alimentos,.. tudo sacode, inclina,  derrama,   sem contar a poeira, que entra até na impossíveis frestas.

Ainda em Urubici, na saída para São Joaquim, paramos para ver as Inscrições Rupestres (com vista para cachoeira do Avencal) e no Mirante, onde consegue-se uma bela vista da cidade não tão hospitaleira assim (como indicam as placas).

DSC04954  DSC04953

DSC04951  DSC04956

DSC04944 DSC04946

No trajeto para São Joaquim, o GPS marcou a altitude de 1.563 metros; não lembro de antes termos andado tão alto assim...  Em São Joaquim, cidade característica do frio/inverno; como sempre, procuramos pelas informações turísticas para saber de local para estacionarmos o mhome, mas continua havendo apenas o parque da Exponeve (com energia e água), que fica distante do centro da cidade.  Uma senhora insistiu para estacionarmos em sua casa, mas até conseguir fazê-la entender o que é uma casa rodante, que iríamos dormir dentro do motor home (nossa casa) e que não era possível subir a ladeira para chegar na casa, levamos bons 15 minutos…

Fomos então à prefeitura, onde conhecemos o sr. Vandi (elogiável funcionário público), que nos levou até o parque da Exponeve para mostrar as melhorias das instalações, com energia elétrica e guarda durante a noite. Discorreu sobre as obras que a atual administração pretende fazer para atender aos turistas,.. Este sim (Sr. Vandi) deveria ser o atendente das informações turísticas ou diretor de departamento, um exemplar cidadão que resolve ou procura apresentar solução.

Estacionamos enfim próximos ao centro, conseguimos ponto de luz, e fomos caminhar na cidade. O vento gelado parecia entrar pela roupa, e o termômetro marcava 7ºC às 18h.  Voltamos para mhome e nos informaram que a previsão é de muito frio durante a noite (em outra oportunidade experimentamos 6 graus negativos em S. Joaquim). 

No entanto, apesar do frio e vento forte, perto da meia noite começou a chover, e esta chuva foi até o meio dia, com poucas pausas. Mesmo assim, saímos a caminhar com guarda-chuva, tomamos cafézinho para esquentar. Procuramos internet wi-fi e  encontramos um local agradável: café Divino Grão, que serve também lanches, almoço e sopas à noite.  

Almoçamos no Restaurante Tomogaki (no centro, por quilo), ótima comida e atendimento, caminhamos um pouco na cidade e, com a meteorologia prometendo mais chuva, depois decidimos por seguir viagem. Às 13:10h saímos, em sentido a Bom Jardim da Serra.

Na Cascata da Barrinha (altitude de ± 1.300m) paramos para fotografar e ficamos surpresos ao ver guanacos do outro lado da cachoeira.

DSC04961 DSC04966

Seguimos até o mirante da Serra do Rio do Rastro. A paisagem estava linda, com a clara impressão de estarmos acima das nuvens.   Ainda no mirante, tomamos um café saboroso com lanche muito gostoso no Café Mensageiro da Montanha (www.mensageirodamontanhacafe.com.br). Local agradável, bom atendimento … 

DSC04970 DSC04978

DSC04972 DSC04981 alt

Decidimos por descer a serra: e foi lindo, quase toda aberta, só no finalzinho da descida é que a neblina chegou.

DSC04992  DSC04997

 DSC04991   DSC05001

Ao chegarmos em Lauro Muller, procuramos pelo posto Ipiranga e Restaurante Chaminé, onde fizemos uma parada curta e ainda aproveitamos para tomar lá um bom banho. Primeira vez que tomamos banho em posto de combustível, induzidos pela limpeza e bom atendimento. Olhamos mapas, distâncias, pontos próximos e o horário (perto das 17h); decidimos por tentar algo novo: ir para Gravatal, passando por Braço do Norte, roteiro que nos pareceu ser o mais próximo camping e com menos trânsito.   Chegamos ao Camping Termas, em Gravatal, após as 18h (07 de junho), onde fomos muito bem recebidos pelo William.

Nossa intenção é conhecer a cidade, permanecer alguns dias e definir o próximo destino. Em breve enviaremos mais uma etapa da viagem…

Até logo

San&Dan

052