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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Viagem agosto-setembro/2011 ( F I N A L )

Olá! Postamos agora o final de nossa viagem:

Chegamos a Pomerode-SC, para o XI Encontro Nacional do Grupo Rodamundo. A programação oficial iniciava no dia 02/09 indo até 05/09. Conseguimos um local agradável para agruparmos o nosso G7, com os participantes: Mauro/Silvana, Neivo/Leda, Heinz/Elrita, Nildo/Silvia, Jaime/Vera, Luiz João/Mari, Luiz/Tina, Wilson/Dorli, Egon/Ilze, José/Lia, Valério/Arina e nós: Darlou/Sandra.

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Conforme informações da comissão organizadora, participaram mais de 240 (duzentos e quarenta) motorhomes!!!, vindos de diversos estados: Santa Catarina (sede do grupo), Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Goiás, dentre outros. Foi preciso organizar (e muito bem) esta “Cidade sobre Rodas”, fornecendo luz, água, coletando esgoto, dando e recebendo informações e críticas. Até o Ser Supremo agraciou os participantes com alguns dias lindos de sol.

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O encontro foi organizado com primazia, ofereceram atividades culturais variadas, as quais propuseram integração com o grupo (incluindo participação nas danças típicas alemãs), que uniu e alegrou os presentes. O café colonial (com mais de 30 pratos diferentes), a feijoada (muito saborosa) e o almoço típico alemão (variado e delicioso) excederam nossas expectativas, estavam excelentes.

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Houve ainda sorteio de brindes, danças, passeios, conversas embaixo dos toldos; exposição de fabricantes de mhomes; formação do grupo de Minas Gerais (previamente denominado UAI); novas amizades; reencontros; atualização de “causos” e viagens.

Numa tarde, encontramos Denise e José (possuem mhome, havíamos nos encontrado em Piratuba anteriormente); conversa vai, conversa vem, nos convidaram para um passeio no Morro da Turquia, o que aceitamos com alegria.

No dia e hora marcados, lá fomos nós subir o monte. São uns 3km de caminhada morro acima e uma altitude de 450m (aproximados). A subida é bastante íngreme e cansativa, há muitas pedras soltas; mas as paisagens que vão surgindo ao longo da subida são muito bonitas. Chegando ao topo, tem-se uma visão de Pomerode e do lindo vale ao seu redor. Muito bonito. Fizemos algumas fotos, descansamos um pouco e começamos a descer.

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Apesar de quase ter faltado o “fôlego”na subida, na descida ficamos com mais receio, pois nossos tênis não são possuem garras, então era grande o medo de escorregar e descer rolando. Valeu muito o passeio e agradecemos novamente pelo encontro e pelo convite. Esperamos um dia repeti-lo!

Na segunda-feira, seguimos para Piratuba, passar uns dias no camping, fazer comidinhas no mhome, descansar, lavar roupas. Infelizmente, a chuva chegou junto, e assim ficou até na sexta, quando até abriu um “solzinho”, decidimos desarmar e seguir para casa, pois as notícias dos catastróficos alagamentos por toda Santa Catarina assustavam.

O camping de Piratuba continua bastante aprazível, embora as tempestades o danificaram bastante, derrubando árvores e causando pequenos desmoronamentos.  Mas a administração bastante ativa, apresenta recuperação geral, incluindo algumas melhorias.  O trabalho diligente prepara o camping  para o grande encontro do Rodamundo, no início de outubro.

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Os rios pelos quais passamos estão bastante cheios, com exagerada correnteza, alguns com o nível quase chegando na ponte. Em Abelardo Luz-SC nos pareceu o mais assustador, ter que passar pela ponte com aquela quantidade de água a apenas alguns centímetros da base da ponte.

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Pernoitamos em Francisco Beltrão-PR, mas precisamos rodar bastante para achar um local seguro e seco, pois o lago e o rio que passam pela cidade também transbordaram e várias ruas estavam alagadas.  ( http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1625454-7823-FAMILIAS+ATINGIDAS+PELA+ENCHENTE+FORAM+LEVADAS+PARA+ABRIGOS+EM+FRANCISCO+BELTRAO,00.html )

No dia seguinte, seguimos até Toledo, com vários trechos com neblina fechada; infelizmente tivemos que passar pelo trecho péssimo da BR-153, entre Flor da Serra e  Cascavel. São 70km de crateras (sem exageros, por vezes com 1m de largura e uns 30cm de profundidade), movimento intenso de carretas, ônibus e automóveis. ( http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1625430-7823-OPERACAO+TAPABURACOS+NA+BR+NAO+RESISTIU+A+PRIMEIRA+CHUVA,00.html )

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Para nosso azar, não há caminho opcional para ir ou voltar da região Sul, não há previsão de obras de recuperação e o DNIT informa, jocosamente, nas emissoras de TV local que “as máquinas devem ter sido desviadas para outras obras mais urgentes”.

Conseguimos desviar de quase todos os buracos, apenas um nos causou um pequeno dano numa roda.  Mas o medo maior vem das carretas que circulam na contramão para desviar das crateras, por vezes precisamos trafegar no acostamento ou parar completamente até ter a estrada “livre” novamente.  Enfim, com a graça do Criador, chegamos em casa sãos e salvos.

Foram 32 dias de viagem, que teve um começo um pouco atribulado (acidente com colegas), mas que depois se desenrolou muito bem. Rodamos 3.550km, pelos Estados de Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina.

Mapa agosto 2011

Nossa média de gastos foi de R$ 115,00/dia (ou R$ 1,04/km). Analisamos se haveria alguma forma de reduzir estes valores, mas as despesas mais altas foram com custos de campings e combustível. Lembrando que consideramos absolutamente tudo, desde a saída de casa até o retorno (combustível, pedágios, alimentação, restaurantes, camping, sorvetes, lavanderia, manutenção, presentes, etc.).

O pedágio mais caro que encontramos foi perto de Londrina R$ 20,00 (2 eixos), seguido de em São Paulo R$ 19,60. Os mais baratos estão em Santa Catarina R$ 2,80 (2 eixos).

Queremos agradecer a todas as admiráveis pessoas que conhecemos no decorrer destes dias, dentre elas: Décio e Andrea (Brotas-SP), Sérgio e Aparecida (São Lourenço-MG), Luiz e Vera (Camping Jacaré, em Brotas-SP), Osvaldo e Gilda (camping em Ubatuba-SP), Sergio (informações turísticas de Joinville-SC).

Desejamos ainda reconhecer a boa receptividade e atendimento de pessoas como o Sr. Ronaldo (Estacionamento Garden Parking, Poços de Caldas-MG), Postos Graal (São Paulo e Minas Gerais), Só Trailer (Curitiba), Sr. Luiz (camping Piratuba-SC), Luiz e Tina (Barra Velha-SC).

Agradecemos aos amigos Denise e José (pela receptividade e passeio); a todos os colegas do G7 (que já estavámos saudosos) aos demais companheiros de mhome que também nos proporcionaram momentos agradáveis.

A Deus, que sempre nos conduziu pelos melhores caminhos, proporcionando escolhas acertadas (de dias e locais, sair ou ficar,  pessoas e roteiros).

Já estamos com saudade de rodar pelas estradas, estimando que em breve possamos viajar novamente, fazer novos e bons amigos e contar a vocês nossos roteiros e dicas.

Abraços e até logo!

San&Dan

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sábado, 3 de setembro de 2011

Viagem agosto/2011 (parte 2)

Olá!
Continuamos nossa viagem em Ubatuba-SP, onde o camping do CCB é agradável, com vários trailers estacionados (mensalistas). Mas os valores para não-sócios são elevados (a diária chega perto dos R$ 100,00, para 2 pessoas e mhome), mesmo fora de temporada.  Aproveitamos mais alguns dias, fotografamos, caminhamos, descobrimos um mercadinho perto.
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Infelizmente, a meteorologia não foi favorável, pois começou a chover e esfriar. E praia com chuva não combina muito bem. Analisamos mapas e encontros (de carros antigos e  mhomes), e decidimos voltar para o Sul, tendo como primeira meta Curitiba.  Saímos pela manhã de Ubatuba, com muita chuva e pouco trânsito, mas não conseguimos avançar muito, pois na serra há  trechos de subidas e descidas bastante inclinados e perigosos, que não permitem excessos ou descuidos.
Passamos por São Sebastião-SP, cidade antiga, com casario preservado, e o movimento de automóveis e ônibus começava a aumentar.
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Como o trajeto de serra geralmente traz belas paisagens, este também nos brindou com algumas:
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Conseguimos passar sem problemas pelos acessos de Santos e Guarujá, mas já havia congestionamento para quem seguia a São Paulo (capital).   No final da tarde chegamos a Itanhaem-SP. A cidade é bastante ampla, tudo fica longe, o frio aumentando e a chuva não dando trégua. Quando íamos desistir e sair da cidade, conseguimos pouso (apenas pernoite) no CCB, também em frente ao mar, mas com infra-estrutura flagrantemente descuidada.
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Na manhã seguinte, mesmo com a chuva persistente, seguimos viagem. Paramos no Posto Graal em Registro-SP, abastecemos, almoçamos e acessamos internet.  Fotografamos uma réplica de cabine de FNM, exposta. 
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Apesar da chuva, a rodovia está boa. Chegamos na Só Trailer (Curitiba) as 17h. Instalamo-nos, tomamos um bom banho e fomos descansar.
No dia seguinte, passeamos na cidade, tomamos café no Paço (muito bom, não tão caro), visitamos lojas de artesanato, informamo-nos sobre passeio no Ônibus Turismo, e decidimos passear no dia seguinte.
Fomos brindados com um dia claro, sem sol e sem chuva. Visitamos o colega Marco (viaja de moto com a esposa), e encontramos a lojinha de CD e DVD que procurávamos: Arsenal do CD, atendimento e preço bons.  Almoçamos no restaurante Qualitá XV (na rua das Flores), por kg e livre, comida muito saborosa.
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Após o almoço fomos passear no ônibus turismo (R$ 25,00/pessoa, 2 pavimentos, com direito a 4 reembarques). Visita os pontos turísticos importantes de Curitiba, com explicações sobre os locais e visão panorâmica. Contudo, alguns ônibus estão mal conservados (bancos com estofamento furado, que acumula água e molha as calças; teto de lona que faz muito barulho,…).   No final vale a pena, e pode-se passear o dia todo (sabendo escolher as paradas e horários).
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Nossa primeira parada foi no Mercado Público, que ainda passa por reformas, mas as bancas estão ativas, com muitas frutas, verduras, flores, artesanato, peixes, grãos, conservas, dentre tantos outros.
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Pegamos o próximo ônibus e fomos ver os demais pontos:
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A próxima parada foi no Bosque Alemão, com uma linda vista da cidade:
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Embarcamos no ônibus seguinte e mais outro passeio, apesar da temperatura ter caído bastante, o que assustou alguns turistas nordestinos que visitavam a cidade:
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Descemos no bairro Santa Felicidade, caminhamos um pouco e visitamos a Vinícola Durigon que, além de vinhos, vende chocolates, doces caseiros, queijos, salames, pães…
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Reembarcamos, fomos até o centro (Praça Tiradentes) e decidimos voltar para o mhome. 
No dia seguinte, saímos de Curitiba, com a intenção de irmos para Joinville e depois Barra Velha-SC. Em Joinville fomos no supermercado Giassi, almoçamos e fizemos compras, procuramos por lavanderia mas os preços eram elevados; seguimos para Barra Velha para visitarmos os amigos Luiz e Tina. Na loja Havan (na rodovia), aproveitamos para fotografar o mhome com a estátua da liberdade e o “caminhão” da pipoca.
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Conversamos, atualizamos assuntos e informações, descansamos e, no outro dia fomos para Brusque, onde haveria encontro de carros antigos.
Em Brusque, após nos informarmos sobre endereços, custos e prazos para entrega, encontramos a lavanderia (Lav Lev), com bom preço e agilidade. Estacionamos no parque da Fenarreco e esperamos pelos demais companheiros do G7;  soubemos que haveria, no dia seguinte, uma cavalgada para o Santuário de Madre Paulina, pois os cavalos e cavaleiros chegaram durante o dia e a noite…
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A “largada” da cavalgada foi bonita, com todos pedindo bençãos da Santa Paulina; os cavaleiros na frente, seguidos por carroças, carros e caminhões. Bela demonstração de fé e crença popular.
À tarde foi iniciado o encontro de carros antigos, com quase 200 carros expostos nos dois dias do evento, alguns originais outros modificados; tornando agradável a reunião. Alguns colegas do G7, presentes, também participaram. 
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No dia seguinte, fomos com os colegas Mauro e Silvana para Joinville, ver a fábrica de mhomes da Victória (Vettura) e, no final da tarde chegamos em Pomerode, para o XI Encontro Nacional de Motorhomes.   Mas esta etapa fica para a próxima postagem.
Abraços e até breve!
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