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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Viagem dezembro/2011 (parte 2)

Olá! Continuamos nossa viagem pela região Sul do país...
Ainda em Garopaba, apesar da chuva e vento, que não deram trégua, caminhamos diariamente pela beira do mar e na cidade.
No sábado, aproveitando o pouco sol que surgiu, fomos até a igreja de São Francisco, antiga e mal conservada (uma lástima). Caminhamos mais, acima na rua da igreja, onde a paisagem é linda, mar azul, barcos, pássaros; até um corajoso nadador estava ao longe no mar tranqüilo.
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À tarde, após analisarmos a chegada de mais e mais barracas, decidimos por seguir viagem e, com a chuva que voltou a cair, entramos na BR 101, cujo trânsito neste trecho está bem complicado pela falta de duplicação.
Passava das 18h e o movimento estava aumentando, optamos por entrar em Laguna e procurar pelo camping Molhes da Barra (conhecido e tranqüilo). Lá, um encontro de motos, aliado à abertura da temporada de verão “agitou” o camping e a pequena cidade.
Soubemos, nas informações turísticas que haveria, naquela noite, a apresentação do teatro República, com a história de Giuseppe Garibaldi, sua Anita e a república de Laguna. (www.republicaemlaguna.com.br)
Estacionamos o mhome no camping (muito bem recebidos pelo Sr. Mario), lanchamos e lá fomos nós (o evento dista uns 300m do camping).
Começou com alguns minutos de atraso, mas a produção é elaborada, com navios reais, canhões que expelem fogo, armas com estampidos, roupas de época,…   O maravilhoso espetáculo conta com mais de 200 atores presentes.
Após duas horas e meia de encenação, sentados em arquibancadas duras e sem encosto, vermelhas lanternas de papel foram lançadas na lagoa, e um show de fogos encerrou o espetáculo. Murilo Benício e Nanda Costa (Garibaldi e Anita) agradeceram pessoalmente aos espectadores.
No dia seguinte, pela manhã, aproveitamos o sol e pouco vento para caminharmos na praia, não há tantos pescadores esperando os botos, e o movimento de carros e motos tira um pouco do “sossego” (presenciado no inverno) esboçado pela cidade.
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A tarde, tempo mais nublado, caminhamos (molhe com 1500m) até o farol. O mar começando a formar ondas maiores, os botos chegando para entrar na lagoa. É algo encantador...
Tentamos visitar o Farol de Santa Marta, mas como fica distante 17km por estrada de terra, procuramos por  táxis, com preços elevados (R$180); aluguel de carro (R$120, diários acrescidos de combustível e travessia da balsa, ida e volta); agência de turismo (R$250 !!!). Então, partindo do pressuposto: três tentativas ou desiste-se; desistimos.
Seguimos para Tubarão, estacionamos perto do Angeloni (comprinhas básicas), e procuramos local para almoçar: Restaurante Casarão (nos fundos do Angeloni), por kg e livre, comida caseira deliciosa.
Talvez porque tenhamos ficado alguns dias a beira-mar com brisa sempre fresca,  estávamos sentindo muito calor e abafamento em Tubarão, então procuramos sair o mais breve possível. Seguimos para Gravatal.
No camping Termas, Sr. William nos recebeu novamente muito bem, com apenas mais um mhome estacionado (Sr Darci e esposa Elza). Em função do sol escaldante, foi difícil encontrar local com sombra que durasse boa parte do dia.  Estacionamos e fomos brindados com uma chuvinha leve para amenizar o calor.
Dia seguinte, levamos as roupas na Lavanderia Pano Branco (ótimo serviço e atendimento); passeamos pelas lojinhas da cidade e descobrimos um local muito agradável e novo: “Alquimia produtos naturais”. Vendem produtos naturais e orgânicos, servem lanches e refeições orgânicas e vegetarianas!
Almoçamos lá: nhoque de batata com molho branco e salada mista . Delicioso e bem servido...
Mais uns dias e seguimos para Criciúma, procurar por bancos e supermercado grande. Almoçamos na Água Doce Cachaçaria, anexa ao Hipermercado Bistek.  Depois do almoço seguimos para Nova Veneza.
É preciso salientar que não é fácil encontrar a saída de Criciúma para Nova Veneza; há apenas uma placa, bem distante da saída. As informações são confusas e as ruas sem sinalização (preferencial, sentido da via, etc.) pioram a situação.
Mas conseguimos ir para Nova Veneza, o trajeto é bonito, a estradinha bem conservada.
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Chegando lá, encontramos logo o Sr. Mario Moro (Piccolo Ricordo), antigo morador que coleciona algumas antiguidades, conversamos um pouco,  indicou-nos alguns lugares para visitar, contou um pouco da história da cidade e, em seguida fomos passear no museu e outros pontos.
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Conversando com Sr Altair (da cooperativa local),  indicou um local para pernoitarmos com o mhome, seguro, mas um pouco longe da cidade (7km): ao lado da barragem, numa propriedade simples.
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A estrada rural é linda, sinuosa, emoldurada pelas montanhas, riachos e lagos, plantações variadas, flores, paisagens bucólicas.
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Chegamos ao local (Recanto da Barragem), fomos recebidos pela Sra. Rosa, estacionamos, ligamos energia e fomos ver a grandiosa obra. As placas indicam que esta barragem abastece cerca de 700 mil pessoas, de vários municípios.
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Após vários dias de chuva, garoa, nublado, frio, o dia amanheceu com céu azul lindo, sol radiante, que fez as montanhas mostrarem toda sua beleza. Fotografamos e voltamos para a cidade passear mais um pouco.
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Vimos a gôndola, belíssima, “atracada” em um lago construído para ela, trazida desmontada de Veneza. Visitamos o Palazzo delle Acque, onde acontece o Carnavale di Venezia (no mês de junho) .
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Conversamos com Sra. Susan (secretária de cultura), que nos contou e mostrou fotos do carnaval, realizado com máscaras e fantasias tais como as usadas em Veneza-Itália. Deslumbrante, encantador, coloridíssimo.
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Almoçamos na Padaria e Restaurante São Marcos (Rua Cônego Miguel Giacca, 15, ao lado da ponte). Comida a kg ou biffet, com massas italianas, carnes, saladas, sobremesas. Tudo delicioso, muito bem atendido, com sabor de “feito pela nonna”. Na padaria também pode-se encontrar café e pão de queijo, além de outras guloseimas.
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Saímos de Nova Veneza após as 13h, por estradas secundárias até chegarmos na BR 101 novamente, quando a chuva nos alcançou.
Em Torres-RS, visitamos o parque da Guarita (lindo, água limpa e poucos turistas); a prainha do centro, a lagoa do violão.
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No final da tarde, estacionamos no camping Guarita. É pequeno, possui área para barraca, mas como tem pouco movimento, conseguimos estacionar num “cantinho”.  Infelizmente durante a noite, chegaram alguns barraqueiros, que fizeram muito barulho até as 4 da madrugada.  Pela manhã já estávamos decididos por sair, pois a cada instante chegavam mais barracas, com jovens barulhentos.
Seguimos pela Rota do Sol, serra linda, sempre oferecendo belas paisagens.
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Em São Francisco de Paula fizemos uma pausa para almoço e acesso bancário; depois seguimos para Canela e Gramado. A estrada está com as hortências em seu auge:
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Em Gramado, nos surpreendemos com a quantidade de mhomes estacionados; entre estes, um casal de alemães (com mhome 4x4 Mercedes 911, tipo militar), e um francês (Toyota adaptado 4x4).  Conseguimos um local tranquilo, na parte dos fundos do camping. 
Nossos passeios ficaram um pouco comprometidos, pois em função das variações bruscas de temperatura e da chuvarada que pegamos em Gravatal, fiquei resfriada, mas espero que em breve esteja melhor. 
Mesmo assim, passeamos em Gramado, a cidade fica bastante movimentada após as 16h. Não há muitas novidades na decoração ou nas atrações.  Mas após uma garoa de fim de tarde, um lindo arco-íris iluminou-se.
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Outro dia passeamos em Canela.  A cidade parece mais colorida para o Natal.  Almoçamos novamente no restaurante Olimpia (av. Osvaldo Aranha, 456), comida deliciosa (kg  e livre).  Depois passeamos na loja Ancoradouro, em frente ao restaurante, com uma variedade de presentes e utilidades.
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Em 6 natais que passamos aqui, nunca foi tão quente, durante o dia os termômetros ultrapassam os 30ºC, mas a noite caem para 10ºC.  Também tem chovido pouco nesta região, o que torna as flores e paisagens ainda mais belas.
Noutra tarde, Sr Pedro (Safari), nos convidou para darmos uma volta pela cidade com carro pequeno. Gentilmente nos levou ao supermercado, e novamente as coincidências: a placa do carro dele: 4778, e nossa compra no mercado somou R$ 47,78 !!   A “Cabala” presente neste números que continuamente nos acompanham…
Cada dia chegam mais mhomes, amigos e conhecidos se reencontram: Marco e Lisete (Piracicaba-SP); Cidinha e Osvaldo (Cerqueira Cesar-SP); Miguel e Otilia (Londrina-PR),  Stephan e Patrícia (S. Paulo-SP), Vanda e Paulo (Porto Alegre-RS), … novas amizades surgem. 
Como a que fizemos com Eduardo e Karine (de Cuiabá-MT), que conversaram conosco através do alambrado que nos separa do hotel onde estavam hospedados.  No fim de tarde vieram fazer uma prazerosa visita, conhecer nosso mhome e conversarmos. 
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Agora, fazer a faxina de Natal no mhome, preparar a “casa” e o espírito para o Natal e Ano Novo.
Em alguns dias publicaremos as novidades das festividades.    Até Logo !!
san e dan natal

sábado, 10 de dezembro de 2011

Viagem dezembro/2011 (parte 1)

Olá! Após alguns dias em casa, finalizando algumas atividades, saímos para a nossa viagem de fim de ano.

Há algum tempo, citamos nossa pequena coleção de máquinas de costurar antigas (http://museumaquinascosturar.blogspot.com) e, em função da grande difusão das informações que circulam na internet, pessoas de diversos lugares tem contatado para fornecer ou solicitar dados sobre estes históricos instrumentos mecânicos.

Uma jornalista de Florianópolis nos telefonou, informando a existência de uma grande coleção de antigas máquinas de costurar em Concórdia-SC, por onde então decidimos começar esta viagem, visitando este colecionador. 

Saímos de Toledo-PR as 6:10h, procurando o maior deslocamento possível pela manhã, quando é mais fresco. Nossa primeira parada foi perto de Realeza, no posto Stop, onde abastecemos, saboreamos um bom café com ótimos pães de queijo e acessamos internet wi-fi.

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Adiante de São Lourenço-SC, paramos para almoçar e descansar. As belas quedas d’água que haviam, estão um pouco encobertas por uma hidrelétrica construída recentemente.   A temperatura estava bastante elevada quando, às 16h chegamos em Concórdia-SC.

Lá, lembramos de um casal amigo, usuários de mhome (Danilo e Anastácia), e foi de fácil encontrá-los. Conversamos bastante, atualizamos os assuntos de viagens, vimos sua parreira (que está linda com os cachinhos de uva já formados), as belas toalhinhas de patchwork que Anastácia faz,…. A noitinha degustamos uma pizza com o vinho que o Danilo mesmo faz.

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No dia seguinte, procuramos pelo Sr. Angelo (colecionador), um simpático senhor de 96 anos!, franzino mas ativo e alegre. Contou-nos sua história, mostrou sua imensa coleção. Conversamos por algumas horas e, ao sairmos, ficamos receosos com o destino das peças e do Sr. Angelo, que está sozinho para manter e organizar as peças.

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A tarde conversamos mais um pouco com Danilo e Anastácia, que nos levaram para ver as luzes de Natal na praça de Concórdia. No dia seguinte fomos para Piratuba-SC.

A cidade estava lotada de turistas nos hotéis, pois no final de semana haveria a abertura da temporada de verão.  Mas o camping estivava com poucos mhomes.  Num dos quiosques do camping encontramos um ninho de sabiás, os filhotes paralisados pelo flash.  

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Caminhamos pouco, pois o calor era forte; descansamos, fiz bordados, lemos. Ficamos apenas 2 dias, e seguimos para Rio do Sul-SC, na casa dos colegas Heins e Elrita.

Antes de chegarmos, em Pouso Redondo-SC, abastecemos no Posto Mime, onde o combustível e o atendimento no posto foram bons, mas o no restaurante e lanchonete deixam muito a desejar, pois após esperar por uns 15 minutos, chamar as garçonetes várias vezes, ver clientes que chegaram depois serem atendidos e nós não, decidimos por registrar nossa queixa e sair dali; almoçando biscoitos com queijo e refrigerante no mhome.  

Em Rio do Sul, fomos ao supermercado Imperatriz (amplo, variado), e na Milium (produtos para casa e construção). Depois fomos à casa dos colegas para conversar e combinar a saída no dia seguinte, até Indaial-SC, onde aconteceria o encontro de encerramento do nosso grupo G7.

Em Indaial, o encontro foi na casa do Wilson e Dorli, que já estavam como quase tudo pronto para o evento. Ao longo do dia, foram chegando os demais companheiros (Mauro e Silvana, Erico e Ligia, Deparis e Vera, Altamiro e Ondina, Anselmo e Lucimara, Luiz e Tina, Edson e Nelci, Rogerio e Cida, Jaime e Vera, Cascaes e Marlene) .

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No final da tarde, reunimos para o nosso café colonial, com uma grande variedade de tortas doces e salgadas, pizza, canudinhos, panetone, bolos, cucas, nozinhos, e outras coisas. Após as conversas de praxe, fomos descansar.

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No sábado, o dia do “grande evento”: Heins e Wilson fizeram a costela no fogo de chão. Uma delícia, a carne “desmanchando” das costelas. Deu muito trabalho, mas ficou saborosíssima.

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Após o almoço, realizamos nosso amigo secreto (cada casal trouxe um presente). Uma forma de presentear e animar a turma. Depois fizemos algumas rodadas de bingo (também com brindes trazidos por cada mhome). Houve disputa acirrada para receber os presentes!

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No domingo pela manhã, um a um foram embora, com os votos de Feliz Natal e a esperança de Ano Novo cheio de reencontros e viagens. Ficamos até o meio-dia da segunda-feira, para ajudar e organizar algumas pendências (mangueiras d’água, rede elétrica, ...).

Após o almoço, seguimos para a BR-101, olhamos mapa, cidades, roteiros,..  A rodovia estava bastante movimentada no sentido Sul – Norte. Optamos por ir até Garopaba-SC, e antes de chegar ao centro da cidade, paramos no Supermercado Silveira (novo), amplo, com wi-fi, estacionamento.

As 17:30h, entramos no camping Lagoamar, à beira da praia, com ótima infra-estrutura para mhomes e barracas. Ainda está tranqüilo, apenas 5 mhomes e  poucas barracas. De acordo com os funcionários do camping, o movimento deve aumentar bastante após o dia 15 de dezembro.

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Um camping organizado, amplo, limpo, agradável e, em frente ao mar, um espetáculo diferente todos os dias.

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Diariamente caminhamos pela praia, lemos bons livros, fizemos alguns  almoços “espertos” no mhome. Aproveitamos os momentos de sol para lavarmos camisetas, limpar mhome, passear pela cidade.

Muitas lojas e serviços estão fechados, devendo abrir a partir da semana seguinte. A cidade aparenta estar  em “reforma”, ou “de mudança”, em função da grande quantidade de preparativos para a época de veraneio.

Um vizinho (Sr. José Ignácio) nos convidou para passearmos em Imbituba. Fomos pela manhã, caminhamos, visitamos a igreja, almoçamos, e voltamos à tarde. Foi um passeio bem agradável, paisagens  muito lindas.

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No outro dia, seguimos a orientação de outra “vizinha”, que nos orientou para fazermos o passeio norte (a pé) até as pedras e passarela no final da praia. Cerca de 1,5km, mais uns metros de passarela de madeira recem feita, e chegamos a uma paisagem encantadora no alto dos rochedos.

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Os dias não foram sempre ensolarados, em sua maioria com um sol bonito pela manhã, e ao longo do dia garoava, evontualmente trovejava e chovia forte.  O vento frio também estava presente, quase sempre precisamos de um abrigo.

Esperamos que o Criador continue a nos presentear com bons lugares e paisagens, com  sol e calor…

Até Logo !

San & Dan

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