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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Viagem pela Europa – ITÁLIA (parte 1)

 

DICA:  PARA AMPLIAR AS FOTOS BASTA CLICÁ-LAS

 

Estamos realizando mais um sonho: viajando pela Europa, mas desta vez, priorizando a  ITÁLIA…

Esta viagem estava programada há vários meses, mas precisamos postergá-la (falecimento de familiares, citado em postagem anterior). Novamente, tivemos o indispensável auxílio do Sr. Rafael, da  Lumiar Turismo (www.lumiarturismo.com.br), que providenciou todos os detalhes e informações (escalas, seguro saúde, dicas, bagagens, etc.).

Uma viagem diferente, pois não alugamos motorhome; não definimos roteiros, deixando para faze-lo em função de meteorologia, opções locais, etc.  Ficaremos os primeiros dias na região de Nápoles, no apartamento cedido por amigos brasileiros (20 km de Nápoles), que estão em viagem, por até um mês.

Fomos até Foz do Iguaçu e ficamos hospedados no Hostel Paudimar, (http://www.paudimar.com.br/), pois o voo sairia muito cedo.

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O trecho Gol  Foz-Guarulhos foi tranquilo (1:15h), mas o vôo Alitalia Guarulhos-Roma (11h) sofreu turbulências na costa da África, obrigando alguns desvios de rota. O atendimento de bordo foi conveniente e agradável (somente em italiano), as refeições saborosas, com dois lanches, jantar e café da manhã.

Chegamos em Roma tontos (de tanto sacudir e pouco dormir); tomamos o trem até a estação Termini (€14/pessoa) e ali compramos os bilhetes da Trenitalia (Frecciarossa) para irmos à Nápoles (€39/pessoa), mas é preciso questionar a atendente, pois no mesmo trem o valor do bilhete variava de 39 até 110 euros…

Viagem rápida (1:20h), pois o trem faz o percurso numa velocidade acima dos 290km/h. Montanhas ao redor, plantações de frutas, placas solares…

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Chegamos ao apartamento, tomamos bom banho e fomos dormir um pouco. No final da tarde fizemos caminhada curta, para conhecermos a vizinhança e ir ao supermercado, comprar algo para jantarmos…

Os preços de supermercado não estão diferentes dos outros países que estivemos no ano passado, mas a dica importante é: não fazer a conversão para Real (para não assustar).  O valor do Euro continua o mesmo, mas o Real perdeu muito seu poder de compra… No domingo (tudo fechado), caminhamos pelas redondezas, localizamos alguns pontos de interesse, incontáveis igrejas…

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Durante a semana, poucos passeios, pois a chuva chegou com intensidade na região. Na cidade de Benevento (70km daqui) houve muita destruição, pois além da chuva intensa ocorreram grandes deslizamentos de aluvião. (http://www.meteoweb.eu/2015/10/alluvione-benevento-piove-ancora-nel-sannio-ma-con-intensita-minore/525755/).  Outro casal de brasileiros (mora aqui perto) nos levou a um Auchan (hipermercado), lá próximo almoçamos no Fratelli La Bufalla e, como entrada experimentamos a mussarela de bufala à moda napolitana (saborosíssimo).  “Ma parlemo di Nápoli…” 

Nápoles: capital da região da Campania (centro sul), com área de 117 km²; possui quase 1 milhão de habitantes (mais de 4 milhões de habitantes em sua área metropolitana); banhada pelo mar Tirreno; seu centro histórico foi declarado Patrimônio Mundial pela Unesco.   Possui ainda atrações importantes próximas, como Pompéia e Herculano, o imponente e histórico vulcão Vesúvio, as ilhas de Capri e Ísquia,…

A história de Nápoles é bastante extensa: Pertenceu ao domínio grego, como Neaopolis (Neao: Nova, Polis: Cidade), conquistada pelos romanos em IV a.C., passou ao império bizantino em VI d.C. e, em VIII, passou a ser independente. Incorporou-se ao Reino da Sicília em 1139, teve sua universidade fundada em 1224 e, em 1282 passou para a coroa de Aragão (parte da futura Espanha). No século XIX, novamente tornou-se independente, anexada ao Reino da Sardenha em 1860 e, finalmente integrante ao Reino da Itália, que foi formado um ano depois.  Os Papas Bonifácio V, Urbano VI, Bonifácio IX, Inocêncio XII e Paulo IV nasceram em Nápoles.

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Idioma: engana-se quem imagina que conseguirá comunicar-se  sabendo o italiano “de novela”.  Além do idioma ser complexo (variantes de palavras e sotaque), aqui falam napolitano, que é uma mistura de italiano com basco, com russo,… numa entonação incompreensível!!  Antes de viajar fizemos algumas lições de italiano e adquirimos o guia da Publifolha, o que tem nos ajudado muitíssimo…

No sábado, aproveitando que o sol apareceu, fomos passear em Nápoles. Assim como a maioria dos países da Europa, não há isenção no bilhete de transporte coletivo, ou seja, todos pagam e, assim todos pagam menos.  O bilhete de metrô ou ônibus custa € 1,00, e tem validade de 1 hora. Para comprar um bilhete válido para todo o dia (inúmeras subidas e descidas), o valor é de € 4,50.

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Nossa primeira visita foi ao imenso Museo Archeologico Nazionale, €13/pessoa (todos pagam, e um dia do mês é gratuito). Ali, os melhores achados de Pompéia e Herculano; arte grega, egípcia e etrusca; andamos sempre dentro dele, por quase 4 horas, e algumas coleções não conseguimos visitar. É preciso ficar atento aos dias e horários de abertura do museu e das coleções. Como neste sábado será a “Noite dos Museus”, alguns setores estavam fechados durante o dia…(http://cir.campania.beniculturali.it/museoarcheologiconazionale). 

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Saímos do museu (15h) e fomos procurar almoço(!).   Depois caminhamos  bastante e, cansados, tomamos o metrô na estação Toledo para retornamos.

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No domingo, com o espírito de caminhada preparado, lá fomos novamente; descemos na estação Município, fotografamos o Castell Nuovo (fechado); construção iniciada em 1279, e recebeu este nome para ser diferenciado do castelo antigo (Dell’Ovo). É aberto durante a semana e abriga a sede do museu Cívico (http://www.comune.napoli.it/flex/cm/pages/ServeBLOB.php/L/IT/IDPagina/1372).

Dali  fomos à Galeria Umberto (1890), belíssima mas em reforma.

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As igrejas abrem em horários variados, por vezes só na missa, quando não permitem fotos (ou turistas). Visitamos a Igreja San Ferdinando, aberta porque a missa estava acabando. Com muitos detalhes  lindos,  altares ladeados por mármore colorido (parecendo marchetaria),…

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O Teatro de San Carlo e o Palazzo Reale estão em reforma, as fotos externas ficam prejudicadas; mas o Palazzo Reale permite visitação a uma parte dos ambientes (€4,00/pessoa).  Salões, teatro interno, móveis, roupas, relógios, pinturas, tapeçarias.  Infelizmente, com muita poeira (oriunda da reforma), alguns objetos mal preservados,…  (http://www.palazzorealenapoli.it/cms/)

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Depois caminhamos pela beira-mar, avistando o Vesúvio, com multidão de turistas e napolitanos aproveitando o sol, muitos pedintes e ambulantes.  Infelizmente, vimos sujeira, por toda a cidade (lixo doméstico, restos de comida, cigarro/bitucas, garrafas de água/refri, roupas usadas, pneus,… enfim, de tudo). É triste, pois a cidade tem muito a oferecer, mas a sujeira não atrai nem agrada ao visitante…

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Detalhe: a montanha ao lado esquerdo do Vesúvio foi formada pela erupção do vulcão em 79 d.C, que dizimou as cidades de Pompéia, Herculano e Estábia (20.000 mortos), cuspindo um milhão de toneladas de lava por segundo, formando nuvem de rochas e cinzas com 30 km de altura (Wikipédia).

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No Castell Dell’Ovo, caminha-se muito até chegar ao topo, onde fizemos boas fotos da cidade. Neste castelo não se paga a visitação, há vários restaurantes nos arredores (especialmente peixes)            (http://www.comune.napoli.it/flex/cm/pages/ServeBLOB.php/L/IT/IDPagina/1433?uniq=3a4d4f4df8b3f7d7d5ae761e86469994)

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Início da tarde, começamos a retornar para o centro, e paramos para almoçar na Pizza in Piazza, uma pizza, napolitana é claro… As pizzas que comemos até agora são com massa bem fina, saborosíssimas. Esta, com rúcula, tomate e mussarela de búfala (muito comum por aqui), deliciosa. Na foto, a mussarella di bufala a napolitana, que experimentamos há alguns dias…

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Mais uma caminhada, tomar o metrô e voltar para casa… 

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Lemos no Publifolha que visita-se o centro histórico de Nápoles em 2 horas de caminhada! Pois, caminhamos 2 dias inteiros e não vimos 1/3 de seus principais atrativos… 

Com a complacência meteorológica, em breve postaremos mais informações.

Ciao!

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