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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Viagem julho/2005

Esta viagem realizamos entre os dias 09  e 23 de julho de 2005. Saindo de Toledo-PR, passando por Treze Tílias-SC, Lages-SC, São Joaquim-SC, Criciúma-SC, Balnenário Atlântico (Arroio do Sal)-RS, Praia Grande-SC (Itaimbezinho), São Joaquim-SC (-6ºC), Piratuba-SC.     Foram 2.524 km rodados nos 15 dias.
No primeiro dia de viagem, apenas paradas necessárias (para abastecimento e lanche). O dia estava bonito, sem muito trânsito.
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   Estas lindas quedas d’água ficam no município de São   Lourenço do Oeste-SC, mas são de difícil acesso por estarem na propriedade de uma indústria de papel.



Ao final da tarde chegamos à pequena cidade de Treze Tílias-SC. É o Tirol brasileiro. Cidade acolhedora, que preserva suas tradições, e incentiva muito o turismo (possui secretaria de turismo atuante e vários hotéis, pousadas; o camping tem restrições a mhomes em função das árvores). (http://www.trezetilias.com.br/)
015  386 382
Passeamos na cidade dois dias, jantamos no restaurante Edelweiss (anexo Cervejaria Bierbaum). Uma delícia! E o appfelstrudel, de sobremesa… (http://www.bierbaum.com.br/index.php?codpagina=00036312)
Nos indicaram um senhor em Videira-SC, que possui vários automóveis antigos; mudamos um pouco nossa rota e fomos tentar conhecê-lo. Sr. Rubi tem cerca de 30 carros, bem conservados, alguns raros como fusca 0Km e alguns uruguaios. A cidade possui muitas subidas e descidas fortes, e difícil de encontrar local plano. Optamos por seguir mais um pouco de estrada, e pernoitamos em Lages-SC.
Abastecemos na entrada de Lages e logo a lâmpada piloto anunciava água no combustível! O Iveco não quis funcionar muito bem, parecia que tudo batia, falhava.  Paramos logo em um posto Petrobrás e esvaziamos o tanque, o filtro, drenamos as tubulações. Tinha água, muita água…Portanto, cuidado onde abastecerem, às vezes o barato pode custar caro e  provocar danos graves ao motor.
Seguimos para São Joaquim-SC, nossa primeira visita. Achamos a cidade mal cuidada para ser nacionalmente conhecida (turismo de inverno). Lanchamos na praça e seguimos viagem, não há previsão de neve.  Descemos a Serra do Rio do Rastro, com ceú azul, paisagens lindas. Pernoitamos em Criciúma-SC.
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No dia seguinte, passeamos em Araranguá-SC, em Torres-RS e depois fomos ao Balneário Atlântico, nos encontrar e passar uns dias com a mãe do Darlou (05 dias).  Deu até para fazer um  “ski sentado” nas dunas.
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Quando saímos de Balneário Atlântico, a intenção era ir para São Joaquim, mas decidimos por visitar Praia Grande (a cidade dos canyons). Procuramos por local para estacionar o mhome e por guia que nos levasse ao Itaimbezinho.  Deixamos o mhome seguro no Albergue da Juventude; e por coincidência o filho do proprietário do albergue foi nosso guia. Subimos a serra de kombi, num belo passeio de 06 horas, entre subida, estada e descida.
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Um pouco de história do Parque Nacional dos Aparados da Serra:
“Em 1959, o Governo Federal criou o Parque Nacional de Aparados da Serra, incluindo, então, apenas a área que ficava no município de São Francisco de Paula (e que atualmente pertence a Cambará do Sul, município criado posteriormente). Em 1972, esse decreto foi alterado, e incluiu-se no parque cerca de 5.000 hectares em território catarinense, estabelecendo-se uma área de 13.033 hectares.
A inclusão da parte catarinense do parque (no município de Praia Grande) foi importante, pois garantiu a preservação da Mata Atlântica existente naquela área. No entanto, dos cerca de 12 canyons que existem na região, apenas um se encontra inteiramente dentro do parque: o do Itaimbezinho (cujo nome vem do tupi-guarani Ita, que quer dizer pedra e aibé, que significa afiada, cortante).
Os canyons esculpidos pela natureza oferecem um espetáculo impressionante. O nome de "aparados" dá bem idéia do que se vê: campos que, repentinamente, são aparados, avistando-se paredões retos, muitas vezes de rochas nuas, de até mil metros de profundidade. O Itaimbezinho, o mais visitado pela facilidade de acesso, tem uma profundidade média de 600 metros, e estende-se por 5,8 quilômetros. Perto de seu início o arroio Perdizes se atira pela borda do canyon, formando uma cascata que, com seus respingos, dá origem a freqüentes arco-íris.” (www.riogrande.com.br/ecologia/geo.htm)
É tudo muito lindo, também faz muito frio.  Lá de cima temos a certeza de que  existe um Ser Supremo que teve bastante trabalho para deixar paisagens maravilhosas para nós. Também sabemos o quanto somos pequenos comparados às  maravilhas da natureza. Somos apenas grãozinhos, na imensidão do universo.
Subimos novamente a Serra do Rio do Rastro, para chegarmos em São Joaquim, desta vez com previsão de neve. Já na Serra muito frio. Em São Joaquim, a cidade lotada de turistas (sem vaga em qualquer hotel ou pousada), um frio do qual não se conseguia esconder.  Durante a noite, saíamos do mhome para ver as condições do tempo e voltávamos para nos aquecer.
Não nevou; mas fez frio de -6ºC (seis graus abaixo de zero) ! Na parte interior do pára-brisa do mhome formou-se gelo (por causa do vapor de nossa respiração). Lá fora mal dava para deixar os olhos de fora. Mas fizemos boas fotos…
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Um pouco de turismo e economia de São Joaquim:
“São Joaquim é a tida como a cidade mais fria do Brasil - no inverno seus termômetros podem marcar –10°C e até –15°. As cachoeiras ficam congeladas e os campos cobertos de neve. É o único lugar no País onde, invariavelmente, neva a cada inverno. Grande produtora de maçã, promove a cada dois anos a Festa Nacional da Maçã, atraindo milhares de turistas. Destaque também para o Parque Nacional de São Joaquim, a beleza da Serra do Rio do Rastro, os campos e as araucárias, que se sobressaem entre cachoeiras, vales e rios com corredeiras... Opções de lazer não faltam em São Joaquim. É obrigatória uma parada no Mirante antes de entrar na zona urbana da cidade. De onde se avista grande parte da região, destacando-se os campos divididos por muros de pedras. Nos dias claros é possível ver o mar, a mais de 100km de distância e 1.400m abaixo. Na cidade, não deixe de conhecer a Igreja Matriz, construída entre 1918 e 1935, toda em pedra basáltica retirada dos morros próximos e trazida em carros de boi.”  (http://www.sc.gov.br/portalturismo/Default.asp?CodMunicipio=110&Pag=3)
Depois deste frio todo, fomos para Piratuba-SC, para nos aquecermos nas piscinas termais.  Havia uns 10 mhomes estacionados.  Piscina termal, banheira, passeios de ônibus turismo (apelidados de trenzinho). Coisinhas de Piratuba. Ficamos três dias por lá, e depois já seguindo para casa, optamos por dar uma passadinha na Argentina, em Bernardo de Yrigoyen, fronteira com Barracão e Dionísio Cerqueira. Compramos alguns vinhos, algumas guloseimas. Seguimos viagem para casa.
Esperamos que em breve possamos ter estradas e dias lindos como os que passamos. E que num inverno próximo consigamos ver a a tão famosa neve de São Joaquim…
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Até a próxima…

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