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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Viagem set-out/2013 – Final

 

Olá!

Após uma boa noite de sono no Posto Petrobrás de Dolores (Uy), seguimos pela Ruta 21 e depois pela 24, cuja maior parte já foi recuperada e, em alguns trechos com camada de concreto. Poucos km antes de chegar na Ruta 3 continua ruim (buracos e imperfeições).

Em Paysandu, fomos no “Ta-tá” abastecer despensa, fazer câmbio (conseguimos R$1 = PU$9,20), o melhor até agora. A temperatura começando a esquentar, demonstrando que a primavera finalmente chegou…

Chegamos em Guaviyu às 14:30h, diária PU$ 300 (R$ 33) estacionamos do lado da piscina coberta e ficamos uns 20 min “mergulhados”. Depois fomos para a área de camping procurar um bom lugar para estacionar. Havia chovido bastante, nos lugares baixos ainda havia água empoçada.   Novo dia, sol e céu azul, lavei camisetas, passamos aspirador de pó no mhome, arejamos cobertores e travesseiros.

600 guaviyu a 601a

Próximo ao mhome, Dan encontrou muitas flores com três pétalas, cor lilás e disse lembrar-se de, quando criança, cavoucar a terra e retirar uma “cebolinha” comestível na raiz. Colhemos as cebolinhas: forma de bulbo e um leve gostinho de amendoim.

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Fizemos almoço, descansamos, fomos na piscina,… coisas de Guaviyu. Chegou um casal de franceses (Genevieve e Bernard), com um Toyota Cruiser, que havíamos encontrado na Estância Arenas, há alguns dias. Trocamos algumas informações e endereços,  estão seguindo para a Bolívia e depois Ushuaia!. 

602 flores estrada

Organizamos o mhome, demos mais um mergulho na piscina e, às 10h saímos de Guaviyu. Fizemos parada em Salto para abastecer geladeira e fazer câmbio, pois queremos ficar uns dias em Arapey e lá não há variedade de produtos.  Rodovia tranquila, às 14:30h chegamos em Arapey, que está cobrando PU$ 350/dia (R$38,00).

Estacionamos no setor 9, e após 43 dias de viagem abrimos o toldo!!. Encontramos alguns mhomes brasileiros, fomos à piscina, uma boa caminhada…

603 Arapey a 612

Novo dia e aproveitei o belo céu azul para lavar roupas e limpar os tênis. Caminhamos, fizemos almoço, descansamos, acessamos internet na administração; lemos mais uns trechos do Mundo por Terra (Roy e Michele).  Fotografamos os jardins próximos da piscina coberta, que foram remodelados a menos de 1 mês.

O céu de brigadeiro nos fez ficar mais 1 dia e, enquanto Dan foi pagar mais uma diária, lavei mais umas roupas, pois até chegarmos em casa não teremos camping pelo caminho.  Para o almoço, pedimos merluza com fritas no Restaurante Paradise, por PU$170 (R$19,00), dois filés de merluza e bastante batata, que entregaram no mhome!.

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À tarde, após descansar(!), um vizinho comentou que umas kombis “quadradas” entraram, com um “bauzinho” em cima, bem bonitinhas. Qual nossa feliz surpresa ao descobrir que eram os colegas Ruy e Marlene (Novo  Hamburgo) e  Regis e Lourdes (São Leopoldo).

Nos “mudamos” para perto deles, para conversar e compartilhar o momento; claro que ficamos mais outro dia; compramos almoço (milanesas) e fizemos almoço coletivo; bate-papo; histórias; estórias…  À tardinha um agradável café conjunto.

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Infelizmente, no domingo vencia nossa Carta Verde (seguro internacional), tínhamos que sair do Uruguai; nos despedimos e seguimos viagem. Uma paradinha em Bela Unión comprar alguns produtos regionais (geléia de frutas Nietitos, queijo, vinho, iogurte); fomos num free shop e, com bom preço, compramos vinho e licor.

As 11:30h entramos no Brasil, calor, baixa umidade do ar e vento forte. Este foi o cenário até Uruguaiana, onde abastecemos no Posto Petrobrás R$2,339/litro. Depois fomos para o centro almoçar numa sombra.

Retornamos para a rodovia BR-472 e depois pela BR-285, seguindo para Itaqui, São Borja… Vento mais forte, calor quase insuportável; raríssimos locais de parada e nenhum posto de combustível. Retas que faziam a paisagem ficar monótona e o vento mais forte. Passamos pela ponte longa e estreita, controlada por semáforo…

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Após rodarmos 180km, pouco depois da entrada de São Borja, encontramos um posto: Petrobrás, amplo, limpo, banheiros e chuveiros (limpos e grátis para quem abastece). Como passava das 17h, tomamos um bom banho, para tirar todo o suor e cansaço.

O sol estava alto, optamos por seguir mais um pouco pela estrada, agora já não estava tão quente. Pernoitamos em São Luiz Gonzaga, perto dos Bombeiros, a cidade parece ser tranquila.

Durante a noite, ouvimos a chuva começar a cair, alguns ruídos que pareciam vento. Pela manhã, soubemos que várias cidades haviam sido afetadas pela tempestade (Uruguaiana, Santa Maria, Santa Rosa, Santana do Livramento, São Borja). Granizo e ventos que derrubaram árvores.

Seguimos viagem, com chuva, por vezes muito forte, mas o vento já não incomodava tanto. Que contraste: do extremo calor de ontem e o friozinho e muita chuva de hoje.  Em Panambi fizemos uma paradinha no belíssimo Museu Militar Brasileiro (www.museuacmmb.com.br), do amigo Sefferson Steindorff. Como era segunda-feira, estava fechado, mas Dan foi até lá conversar um pouco com ele e pode visitar parte. A quantidade de veículos militares e equipamentos é indescritível; até dois Boeing 737-300 ele tem…

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Ele também comercializa peças para veículos e viaturas militares, de várias marcas e modelos (www.steindorffviaturas.com.br).  O museu foi configurado como associação cultural, com centenas de exemplares raros e restaurados, para a preservação da memória e história militar, principalmente a brasileira.

Seguimos mais um pouco até Palmeira das Missões, onde fizemos parada para procurar restaurante, comer uma boa salada… Vimos um que parecia bom, mas ao perguntar se serviam comida em quilo, se pesavam a comida, a dona grosseiramente respondeu “aqui não!, no meu restaurante não!”.

Caminhamos meia quadra e, no restaurante Churrasco na Brasa, ambiente bem simples e caseiro, servem buffet livre e por Kg! Nos receberam de modo bastante gentil. Almoçamos, e na saída do restaurante, um senhor nos perguntou sobre os nossos Fuscas!!  Ele também é de Toledo, mas viaja bastante para esta região.

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Continuamos viagem, com chuva que não dava trégua; ainda bem que havia pouco trânsito. Em Iraí paramos para fazer um café e continuamos na estrada. Chegando na BR-282 (Santa Catarina), fomos por uma rodovia secundária (Campo Erê) que já havíamos passado e, apesar de estreita, era tranquila.

Infelizmente, os caminhoneiros descobriram esta rodovia, que não tem acostamento nem postos de combustível. Fila de caminhões à frente e atrás, muitos automóveis e algumas carretas afoitas. Logo tivemos que parar: um caminhão tombou numa das muitas curvas.  Esperamos meia hora até liberarem a rodovia.

Rodamos até encontrar um local (frente de um comércio) onde estacionamos por uns 30min, deixando a imensa fila seguir. Quando tudo estava mais calmo, continuamos nossa viagem, mas logo já haviam carretas à frente e atrás de nós novamente. Fomos assim até a BR-280, onde estas carretas seguiram para Cascavel .

Chegamos em Francisco Beltrão e fomos direto na Mecânica Avenida às 19:15h, onde havíamos programado a revisão do Iveco para o dia seguinte. Ali estacionados, jantamos e dormimos. 

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A Mecânica Avenida já é conhecida pelos bons serviços prestados. Realizada revisão geral (troca de óleo e filtros, revisão de freios e suspensão,..). Às 11:30h, já concluido, almoçamos no restaurante do Supermercado Ítalo e pegamos a estrada…

Em Realeza paramos no Posto Stop (abastecimento, internet, pão de queijo, café); alguns colegas contataram, convidando e, após analisar prós e contras, rumamos para Foz do Iguaçu. Lá haveria o Encontro Amigos das Cataratas (organizado pelo Valdemar Carpes e esposa Adir). Fomos até o Termas das Cataratas (local do encontro), que estava ainda em fase de organização (ligação de luz, água, etc.). 

Pernoitamos lá, e no dia seguinte, a convite dos amigos que chegaram, fomos para o Hostel e Camping Paudimar, com acesso pela Avenida das Cataratas  (http://www.paudimar.com.br/).

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O hostel/camping possui ampla área verde, piscina, banheiros completos (vestiário, duchas, secador de cabelo), cozinha coletiva, restaurante e, o valor da diária (R$20) inclui um bom café da manhã.  Lugar tranquilo, apesar de estar com bastantes hóspedes.

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Ficamos poucos dias, mas fomos passear na Argentina (Puerto Iguazu); outro dia no Paraguay (sempre se compra alguma coisa…). Noutro dia fizemos um almoço coletivo (macarrão com molho e saladas),  bem saboroso. Tambem almoçamos no restaurante do hostel, um prato para cada casal, suficiente e com preço acessível.

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Conhecemos o casal Jayro e Sylvia (Nova Friburgo-RJ), em parada estratégica, pois seguiriam até Ushuaia!!. Numa das noites Sylvia tocou gaita e cantou no barzinho da piscina e até eu tive que entrar na “banda”…  Encontramos ali ainda belgas, suíços, austríacos, alemães, ingleses.  No domingo, chegaram outros 4 casais colegas de mhome; suficiente para adiarmos nosso retorno mais um dia. 

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Novo lindo dia de sol e céu azul, após o café da manhã e emocionadas despedidas, fomos para a estrada novamente, chegando em casa logo após o meio-dia…

Foram 55 dias de viagem,  5.206km rodados, sendo 51km na Argentina, 1.886km no Uruguai e 3.269km no Brasil.   Nossas despesas foram: R$ 149/dia, ou R$  1,57/km. O valor foi um pouco elevado pois o diesel no Uruguai é R$4,17/litro e, como rodamos bastante por lá, abastecemos diversas vezes. Os preços de produtos alimentícios também estavam elevados, por vezes até o dobro dos brasileiros e tivemos ainda as despesas de revisão do Iveco e das “comprinhas” no Paraguay.

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Foi uma viagem bastante variada: no começo o encontro com os amigos em Pomerode com mais de 340 mhomes; depois em Porto Alegre e Pelotas; a temporada de muito frio no Uruguai; a belíssima Autoclasica em San Isidro (Argentina); e o passeio pelas termas do Uruguai já com o calor da primavera e, para fechar, novo encontro com os amigos em Foz do Iguaçu.  Reencontramos muitos, fizemos novas amizades (uns com mhome outros “ainda” sem).

mapa set 2013 a

Agradecemos a Deus que novamente nos orientou por melhores caminhos, datas e roteiros, também nos apresentou as soluções quando aconteciam probleminhas.

Agradecer aos colegas do G7 e do Rodamundo, que nos receberam tão bem após quase um ano longe do grupo (desencontros, viagens, etc.).

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Um agradecimento especial para a Graça e Renato, Leda e Neivo, Edgar e Vera, Mauro e Silvana, Getulio e Albertina, Marco e Sandra Thumé, Luiz Tostes e Luiza, Sra. Carmem (Iate Clube Guaíba), Suzy e Kau (Sertão Santana), Luis e Ita (Florianópolis) que nos “seguiram” de carro e são nossos novos amigos; Sr. Emilio Arenas e família que nos recebeu muito bem; Sergio e Aparecida (São Lourenço-MG) que encontramos em Colonia do Sacramento…

Enfim, a todos que de alguma forma nos alegraram em todo o período, tornando inesquecível esta viagem.

Desejamos que em breve façamos nova viagem, para “compartir con ustedes”.

Saludos y Hasta Luego!

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2 comentários:

Anônimo disse...

Dan e San,

Chegamos em casa nesta semana. O restante da viagem foi tranquila. A bomba veio vasando, mas funcionando. Obrigado por nos mencionar nos relatos de vocês. Foi uma bela viagem que fizeram. Parabéns e até a próxima.
A propósito, a caixa d`água vai ser trocada. Apareçam.
Sérgio e Aparecida
São Lourenço - MG

Leda e Neivo disse...

Oie.Linda viagem!!Curti cada detalhe, porem para mim o mais importante foi a florzinha, cuja batata tem gosto de amendoim, vou procurar para provar.Um bju com carinho.