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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Viagem à Asunción - Paraguay

Olá!

Embora o motivo do blog seja viajar com MHome, desta vez experimentamos participar de uma excursão (ônibus) promovida pelo Centro Cultural Hispano (escola de idiomas), para a capital paraguaia, Assunção .

Foram dois ônibus e uma van, 110 pessoas, sendo a metade destas, alunos de uma escola pública, que iriam fazer apresentações culturais na Embaixada do Brasil, em convênio com o Colégio Experimental Paraguai-Brasil, de Assunção.

Saímos às 24h de quinta-feira, demoramos um pouco na Aduana para fazer a “saída” de tantas crianças, mas a viagem foi tranqüila, apesar da estrada estar esburacada ou com ondulações em alguns trechos.

Chegamos no Hotel Armele (passageiros do nosso ônibus) às 10h da manhã. Após o café da manhã (não tão satisfatório quanto a expectativa), tomamos um bom banho e descansamos um pouco.  Depois optamos por caminhar pelo centro antigo, não indo com o ônibus e o restante do pessoal em seus passeios.  O Hotel Armele situa-se no centro antigo de Assunção e sua sala de café situa-se no 11º pavimento, com bela vista da região.

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No centro de atenção ao turista (Turista Roga), recebemos mapas e informações, depois visitamos: Panteón de los Heroes, Catedral (estava fechada), Palacio Lopez (presidencial), Congresso Nacional, Cabildo, Igreja Encarnación, Casa Viola, Plaza de la Democracia.

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Observa-se, nitidamente, que vários prédios do governo estão bem conservados e limpos, porém todo o restante do centro antigo está abandonado: sujo, em condições precárias de estrutura, conservação e limpeza.

A igreja Encarnación começou a ser construída em 1893, monumento histórico nacional, foi hospital de sangue na Guerra del Chaco (1932-1935), é ainda a única igreja no país com órgão de tubos.

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Fomos ao Mall Excelsior, longe do hotel, mas lá havia um Pizza Hut, comemos um panwich delicioso (prato suficiente para nós) acompanhado de uma cerveja Baviera.

Voltamos para o hotel e, às 19h fomos até a Confiteria e Restaurante Bolsi (calle Estrella esquina Alberdi), indicada pela Monica  (http://viajandocomluizemonica.blogspot.com).

Estava quase lotada, pois havia jogo do Paraguai contra Argentina. Pedimos um gnochi gratinado e salada, estava d-e-l-i-c-i-o-s-o. Com a cerveja e a gorjeta, custou o equivalente a apenas R$ 36,00.

No dia seguinte, fomos na Feria de La Recova, onde vendem artesanatos variados. Na loja Palma, fotografamos filigranas em prata, muito lindas e delicadas.

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Caminhando pela calle Palma, fomos na loja El Gauchito, onde adquirimos lembrancinhas em “ñanduti” (trama parecida com o bilro português). Ali perto, na Casa del Cuero, compramos pequenos artigos de couro, com bom preço.

Depois, fomos de táxi até a Villa Morra (parte nova da cidade), onde situam os centros financeiro e comercial. Lá parece outro país: prédios novos, limpeza, trânsito mais ordenado, os shoppings luxuosos (preços também). Visitamos os Shoppings Del Sol e Mariscal, mas apenas aproveitamos o ar condicionado e olhamos os produtos, tudo está tão ou mais caro que no Brasil.

No shopping Del Sol, havia um grupo de pessoas distribuindo informações sobre SanBer (San Bernardino, cidade perto de Assunção), reduto de alemães.  Surpreendentemente, ao conversar sobre mhome, soubemos que estávamos falando com a Sra. Silvia, do hostel e camping Brisas Del Mediterráneo. Muito simpática, forneceu informações sobre aquela cidade e comentou sobre o  Grupo Bobra de mhomes brasileiros, que lá permaneceu alguns dias.  Disse ter recebido a Revista Motor Home, com a reportagem alusiva.

À noite, fomos à Embaixada brasileira para assistir as apresentações das crianças e adolescentes toledanos e paraguaios.

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Embora patriotas brasileiros, reconhecemos a demonstração do show dos estudantes paraguaios: estavam empolgados, transmitiam energia e alegria. Uma cantora (Diana Recalde), fez duas interpretações de músicas típicas, maravilhosas, uma voz encantadora.

Na volta para o hotel, fotografamos o Palacio Lopez iluminado e jantamos no Bolsi novamente. Como era sábado, estava lotado, esperamos uns 15 minutos para conseguir uma mesa. Desta vez, pedimos um insuperável sanduíche com croissant e uma empanada assada, ambos  deliciosos e suficientes como jantar, acompanhado de uma cerveja Baviera.  O atendimento é primoroso, garçon educado e obsequioso, cerveja em balde de gelo, limpeza elogiável, preço satisfatório..  Aconselhamos.

 

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No domingo, fomos caminhar e fotografar mais algumas coisas, e encontramos uma feira de antiguidades perto do Panteon de los Heroes.

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As 11h saímos do hotel, almoçamos no Shopping Multiplaza e às 14h seguimos para Toledo. No trajeto, pouca chuva, na aduana tudo tranqüilo e rápido. Às 23 h chegamos em frente ao Centro Cultural Hispano, na nossa cidade.

Na chegada, a aconchegante surpresa,  recepcionados com boas vindas e um saboroso jantar na casa do filho e nora.

Para concluir este relato, algumas ponderações:

· Viajar de ônibus tem a vantagem de não nos preocuparmos com trânsito ou estrada (o motorista faz isto), mas perde-se a liberdade de  seleção (onde parar, escolha do que visitar, definição de horários,…)

· Não se pode selecionar os companheiros, onde muitos demonstram ignorar conceitos de respeito, educação, ética, bom senso,… Algumas crianças, sentadas nos bancos atrás dos nossos, martelam com os pés nossas costas, mesmo após informarmos aos respectivos pais.  Adultos, logo após a parada para lanche e higiene, fazem fila no sanitário do ônibus, cujo odor de metano percorre todo o veículo pelos dutos de ar condicionado…   Jogam lixo pelos corredores, atrasam as paradas, ….

.  O Hotel (Armele), considerado 4 estrelas (2 estariam de bom tamanho), revela uma nobreza decadente.  Dan esteve ali hospedado em 1993 e a comparação atual é flagrante: o café da manhã não possui variedade, alguns apartamentos estão fechados por falta de manutenção, serviços em geral deficientes…

Enfim, sempre desfruta-se de algum aprendizado: Viajar com o mhome é infinitamente melhor, não carregamos malas, dormimos em nossa cama (com nossos cheirosos travesseiros e lençóis),  fazemos comida com nossos sabores prediletos, temos tudo organizado e limpo,  possuimos a liberdade de escolher nossos horários,… e principalmente possuimos a chave mágica (da ignição) que permuta a vizinhança, a paisagem e o universo que nos rodeia, a qualquer momento e por qualquer motivo.

Estamos planejando novas viagens, no mhome, e esperamos levá-los conosco, mesmo que virtualmente.

Até Breve!

San&Dan

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Um comentário:

Gracita disse...

SanBer e o camping à beira do "Lago azul de Ypacarí" conhecemos na volta de Ushuaia em 2011 e adoramos. Voltaremos...
Concordo: de MH é MUITOOOOOOOOOOO melhor! Beijão