Olá! Postamos agora a 5ª parte de nossa viagem, com informações da viagem até a cidade de Lujan.
No 40º dia, quando arrumávamos as coisas para sair, os cervos apareceram ao longe:
Ao percorrer, com o mhome, o circuito mais longo pelo Parque Luro, vimos mais cervos, famílias de javalis, até um gato do mato passou correndo.
Seguimos pela Ruta 35 ate chegarmos a Santa Rosa, capital da província de La Pampa. Possui mais de 90 mil habitantes, mas contém traços (físicos e humanos) de cidade pequena.
Fizemos câmbio em uma agência de turismo (não há casa de câmbio na cidade!), depois abastecemos a despensa no Carrefour e fizemos um lanche como almoço. Passeamos um pouco pela cidade (catedral e praça central), tudo (exceção ao supermercado e alguns restaurantes) é fechado pela “siesta”, só reabre às 17h.
Analisamos os mapas, distâncias, dia da semana e decidimos seguir viagem. Paramos para abastecer em um YPF na minúscula Pellegrini, onde cogitamos pernoitar: (1) flagrante mau atendimento; (2) não havia rodo para limpar o parabrisa pois estava sendo usado para limpar as janelas do posto; (3) a atendente da lanchonete MENTIU dizendo para a San que a internet estava funcionando e depois de muitas tentativas, Dan foi perguntar o que estava acontecendo e ela disse “não sei, faz tempo que não funciona” !...
Seguimos na ruta e pernoitamos em um posto de pedágio logo após Trenque Lauquen (Ruta 5). Com energia, banho quente água (salgadíssima), banheiros limpos, muito bem atendidos e segurança total. Embora com o ruído da rodovia, uma noite tranquila.
Dia seguinte (41º) saímos cedo e pagamos o pedágio PA$ 6,00 (R$ 2,70), um pernoite muito barato, equivalente ao valor de meio cafezinho…
Paramos no YPF ACA de 9 de Julho, aqui sim a internet rápida, café muito bom e caríssimo PA$ 10 (R$ 4,5). Aproveitamos para lanchar e após às 12h seguimos novamente na Ruta 5.
As 15:30h chegamos à cidade de Lujan, trânsito um pouco confuso, ruas estreitas para o mhome, mas ao chegarmos ao centro, vimos que valeu a pena. Estacionamos à 2 quadras da basílica por PA$ 20 (R$ 9,00), e fomos passear.
A cidade de Lujan está na província de Buenos Aires (a 73km da capital), possui 67 mil habitantes e tudo (comércio, serviço e indústria) é em função da Virgem de Lujan. A Basílica teve seu início em 1887 e foi concluída em 1935. Suas torres se elevam a mais de 100 metros, há esculturas de apóstolos e algumas gárgulas rodeando toda a igreja; tem 82 vitrais; muitos altares com imagens em mármore branco, dois anjos em mármore de Carrara estão no início das escadas internas. É linda e decomunal. Só estando lá e entrando nela que compreendemos sua grandiosidade.
Depois visitamos o Cabildo e o complexo de museus ao redor. Fomos ao centro de informações turísticas, mas as atendentes não estavam motivadas em atender, não tinham nem mapa da cidade e os campings que indicaram (de difícil acesso) estavam fechados.(orientamo-nos pelo livro guia YPF ACA).
Ao pedir informações numa loja (já que mal atendidos nas informações turísticas); o curioso vendedor nos questionou bastante (agradável conversa) e apresentou-se como bombeiro voluntário, indicando que poderíamos ir até o quartel para estacionarmos (Dan foi eng. seg. dos bombeiros de nossa cidade por 15 anos).
No quartel fomos muito bem recebidos pelos comandantes (Raul e Luiz), que mostraram as ótimas instalações, modernos equipamentos,… e pudemos trocar informações e comparações com as condições brasileiras. Lembre-se que aqui todos os bombeiros são voluntários.
No outro dia (42º) fomos passear na basilica, esperando os museus abrirem (10:30h). Como era sábado, a quantidade de romeiros era grande e a de vendedores de tudo também. Havia até um senhor com realejo, onde duas catorras “tiravam a sorte”, bicando um papelote.
No Museu de Transportes ficamos surpresos com as peças e sua conservação, bem como a variedade: há carruagens, carroças, um trator de esteira para neve, barco, o “papa-móvel”, bicicletas e até um avião (o “Plus Ultra”, o primeiro avião que fez a travessia Espanha-Argentina no final da década de 1920).
Depois voltamos aos outros museus, pois muitos já estavam fechados ontem. Dentro deles (exceção do Transportes) não é permitido fotografar, somente fora dos prédios. Há muitas peças e documentos importantes, mas os atendentes não estão interessados em explicar ou mostrar as peças.
Após as 14h saímos de Lujan, pela Ruta 7 para chegarmos a Buenos Aires. Mas isto fica para a próxima postagem.
Abraços e até breve.
3 comentários:
O atendimento na região de Santa Rosa nos tirou do sério, tb! Não sei se dará tempo para conferirem mas vimos (qdo lá estivemos ha uma semana) que para o carro de vcs tem espaço na avenida Corrientes (perto do Obelisco e de muitas atrações culturais. Se andarem por lá olhem com calma que verão uns três. Beijão e boa estra, sempre. Sairemos na sexta para Itaipava.
Eta coisa maravilhosa. Que delícia! Boa sorte com os amigos porteños.
Segunda vamos para Caxias do Sul apanhar a safari.
Abraços,
Sérgio e Aparecida
Olás Sérgio e Aparecida
Que boa noticia, estamos torcendo para que o negocio dê certo. Dependendo dos próximos dias, passaremos por Caxias no final do mês.
Abraços
San&Dan
Postar um comentário