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terça-feira, 15 de abril de 2014

Viagem pela Europa – parte 7 (entrando e saindo da Alemanha)


Olá!
Após a noite tranquila em Clerval, com barulho de água de rio, seguimos viagem. Em Hericourt, fotografamos prédios e a Igreja Luterana (recebidos pelos gentís P. Samuel e Sra. Anne).
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Paramos para almoçar num parking à beira da rodovia (que “deveriam” existir no Brasil), com mesas, lixeiros, tranquilo, limpo e sem ambulantes…
Em poucos km estávamos na Alemanha, sem notar: não havia a habitual placa na fronteira… Em Müllheim analisamos estradas e mapa: fomos para Freiburg (muito grande e movimentada) e, em seguida para Titisee (toda esta região fica na Floresta Negra).
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Há um grande lago (see em alemão),  alguns campings em volta (abrem após a Páscoa). Encontramos um aberto, que pagamos  pelo estacionamento na bela paisagem, pois até a eletricidade acabou à noite (sanitários e serviços abrem em maio, internet é inexistente). Mas a belíssima paisagem compensou o preço (€15). N 47º53’21,6” E 08º08’03,3”, a uns 1.000m de altitude.
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Na manhã seguinte, quase congelados pela combinação lago+ vento+ altitude+ frio (vizinhos finlandeses desfilam sem camisa!); saímos após as 9:30h. Em Furthwangen, outra bela cidadezinha da Floresta Negra; estacionamos no centro (rodas direitas sobre a calçada, como os demais carros!) para visitar o Museu do Relógio (Deutsches Uhrenmuseum). Milhares de relógios de vários países, desde os anos 1500,  alguns astronômicos (enormes, curiosos, com complicado sistema mecânico),  “cucos” de todos os tamanhos e formatos, relógios de bolso, de pulso;  no final da visita, relógios de flauta e instrumentos musicais, programados, tocam músicas, com discos metálicos perfurados.
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Em Triberg, centro da Schwarzwald, fizemos nova parada, cidadezinha simpática, vento geladíssimo, tomamos café com deliciosa torta numa kafehaus e, aquecidos, continuamos na estrada.
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Na Alemanha os estacionamentos (parkings) nas cidades são todos pagos, deve-se ao estacionar procurar o parkímetro mais próximo e fazer o pagamento, pois a Polizei é bastante rigorosa e, explicar-se em alemão não é fácil…Assim como museus, igrejas, parques,… quase tudo o visitável é pago.
Como esgotaram nossos interesses nesta região da Alemanha, optamos por voltar para a França, pois temos indicação de bom camping em Strasbourg. Infelizmente, o percurso não foi agradável: o trânsito foi terrível e o camping está fechado, em obras até 2016!  Rumamos para Saverne-FR, ao norte, com trânsito ainda pior: em uma rótula da rodovia aguardamos mais de meia hora, tal a quantidade de veículos. 
Felizmente, as placas indicam corretamente o camping Les Portes d’Alsace (N 48º43’52” E 07º21’18,9”); €20 (mhome + 2 pessoas + energia), internet é paga à parte e caríssima (€1,50/hora)
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Novo dia e fomos conhecer a cidade, frio, vento gelado, uns 2ºC (sensação térmica de -2ºC); caminhamos uns 2km até chegarmos ao Centre Ville; visitamos a belíssima Igreja Protestante, que foi reconstruída a partir de uma igreja católica do séc. XIII.  O Claustro des Récollets (séc. XIV), um dos mais bonitos da Alsácia, com arcos, pinturas, jardins com plantas  medicinais e flores (recém plantadas).
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Chegamos na praça central, onde fica o suntuoso Château des Rohan, que começou a ser construído em 1779 com fins episcopais. Com a Revolução Francesa teve os trabalhos interrompidos e os bens confiscados. Quando quase sendo demolido, o imperador Napoleão III ,entre 1852 e 1857, restaurou-o, transformando em asilo de viúvas dos mortos a serviço do Estado. Depois da guerra de 1870 foi transformado em caserna. Adquirido pela municipalidade em 1952, atualmente abriga museu, escola fundamental, sala de espetáculos e albergue da juventude. É imenso, tem 140m de largura…
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Fotografamos o canal e a eclusa (de 1893), Canal de la Marne au Rhin (que tem no total 314km de percurso, com 154 eclusas);  visitamos a igreja Notre-Dame de la Nativité (séc. XII – XIV), belos vitrais e órgão recém-restaurado (séc. XVII). 
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Fizemos lanche numa patisserie e continuamos a caminhada: Maison Katz (1605), diversos belos edifícios na Gran Rue; o imponente prédio de La Poste (correios), e a Gare.
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Cansados, começamos o longo retorno ao camping. Saverne é uma cidade encantadora, foi uma agradável descoberta.  Amanhã seguiremos viagem, ainda sem destino definido (até o momento). Na próxima postagem contaremos.
Abraços, até breve…
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Um comentário:

landrade disse...

Olá amigos, assim que é bom viajar, com destinos não tão certos. A viagem vai acontecendo e os rumos vão sendo delineados... A Europa, sinceramente, é algo extraordinário. Quanta cultura, construções das mais diversas épocas. E vocês descrevem em detalhes que nos ajudam a imaginar, a sonhar com estes lugares. Seria interessante se pudessem postar um mapa onde vocês mostrariam o percurso realizado. Assim teríamos uma noção espacial melhor para ir acompanhando esta bela viagem. Desejo a vocês que continuem postando e aproveitando ao máximo esta viagem que um dia quero realizar de mhome com a Ita. Buen camino!