Olá! Postamos agora o final de nossa viagem.
Ainda em Tramandaí, no camping Lagoa e Mar, o sábado ventoso e ensolarado foi próprio para lavar algumas roupas. Neste final de semana aumentou o movimento da cidade e do camping.
No domingo, recebemos a visita do irmão do Dan, que nos levou para saborear um delicioso almoço: Galeto Bela Vista, na entrada para Arroio Teixeira-RS (Estrada do Mar), com massas, saladas, polenta, sobremesa (tortas maravilhosas) além de bom atendimento.
Fomos até Arroio do Sal (Balneário Atlântico) visitar a mãe e o filho do Dan e, no final da tarde voltamos ao camping. Lá, fizemos algumas caminhadas, acessamos a internet (wi-fi do camping), depois um bom banho e descanso.
Começamos a semana na estrada, com o movimento já diminuído. Fizemos uma parada em Osório-RS para supermercado e visita a amigos, outra no Balneário Atlântico e, dia seguinte, fomos para Garopaba-SC.
A BR-101 está quase toda concluída, mas no trecho antes de Laguna (ponte) ainda há trânsito lento e fila, pois a pista é simples por longos km.
Em Garopaba, no camping Lagoamar, assustamo-nos com a quantidade de pessoas ainda instaladas, o camping estava lotado, tanto de barracas quanto de mhomes. Após uma longa espera externa, conseguimos entrar no camping, mas ficamos fora dos boxes para mhomes, junto com outros 2 que aguardavam lugar.
Estacionamos, ligamos energia, depois caminhamos na praia. Uma beleza de visual.
Ficamos 5 dias no Lagoamar de Garopaba, apenas um dia nublado e chuvoso, os outros, lindos dias de céu azul e sol, nublando só no final da tarde. Compramos frutas frescas de um caminhão que passava quase todos os dias no camping.
Caminhamos bastante na praia; fomos até a cidade nas lojas de camisetas e artesanatos, que continuam decepcionando: atendem mal, demonstrando má vontade. Parece que ainda não perceberam sua dependência dos turistas.
Almoçamos algumas vezes no restaurante do camping, com variedade em saladas e peixes. Por kg, nem compensava ter o trabalho de cozinhar no mhome e quase sempre estava lotado.
Como sempre, reencontramos e fizemos novos amigos: Alcino e Gilmeire (Foz do Iguaçu), Erlano e Vera (Osório), Ricardo e Lutgard (Paraguay), Israel e Juliana (Blumenau), Renato e Lena (São Paulo), Euclides e Marlene (São Caetano), além de outros, argentinos e chilenos.
Como sempre visitávamos Garopaba no final da temporada (em março, no encontro do Rodamundo), estranhamos o grande movimento. Diariamente observamos vários mhomes, na rua, em espera de vagas.
Na segunda-feira, pegamos a estrada novamente, pois o dia amanheceu nublado e com cara de chuva. Fizemos umas compras no supermercado Silveira e seguimos para a BR-101, sentido Curitiba-PR.
Até perto de Florianópolis foi tranquilo, depois foi fila contínua, com poucos momentos de trânsito fluindo. Algumas obras, acidentes, trechos interditados com cones, sem obra visível... Por vezes a fila ia além do horizontem tanto para frente quanto atrás de nós. Optamos por estacionar e lanchar no mhome, para não perder mais tempo.
No último pedágio (uns 40km antes de Curitiba) outro espanto: mais de uma centena de automóveis e caminhões esperando para efeutar o pagamento. Nunca vimos tantos carros, tantos congestionamentos.
Após São José dos Pinhais, entrando em Curitiba, obras e filas intermináveis... Olhando o mapa do GPS, vimos uma rota de fuga, e lá fomos nós, mesmo com a voz do GPS insistindo para “voltar à rota indicada”, fomos contra suas ordens, e saímos do movimento. O GPS é indispensável, mas o bom senso lidera.
Após quase 8 horas de viagem (376km), chegamos ao espaço da Só Trailer, o qual, contrário às estradas, estava quase vazio de mhomes, e só nós “acampando”. Após banho e jantar, fomos descansar, pois o dia foi pesado...
Novo dia, acordamos cedo e passeamos em Curitiba, fomos de ônibus urbano (linha Higienópolis): centro, lojas de artesanato. Almoçamos no Qualitá XV (na Rua das Flores), buffet por kg, com variedade de saladas, comidas quentes e carnes. Estava bem melhor que da última vez que aqui estivemos.
Após o meio-dia, fomos até o Mercado Público com o ônibus Centro (branco). No mercado, o exuberante colorido de sempre: frutas, legumes, verduras, frutas cristalizadas, artesanato, peixes e carnes, queijos e embutidos, flores, vinhos. Compramos azeitonas, damascos, “funghi shitaki” na La Violetera, além de figos cristalizados e guloseimas em outras lojas. Voltamos de táxi para o mhome.
No dia seguinte, arrumamos tudo e seguimos viagem; mas antes passeamos por Santa Felicidade, um bairro famoso por sua gastronomia e móveis. Tudo muito bonito, encantando aos olhos, mas, com raras exceções, o atendimento poderia ser melhor.
As 11:30h estávamos saindo de Curitiba, fomos pela rodovia BR-376, dupla até Ponta Grossa. Bastante movimento de caminhões e veículos. Às 16h, já cansados e com muito calor, paramos em Prudentópolis, para visitar a cidade e tentar pernoite.
Fomos ao museu da cidade, onde a Sra. Terezinha nos recebeu muito bem, explicou as peças do museu e a cultura Ucraniana. Mas como quase todos os museus brasileiros, sofrem com falta de recursos.
Depois fomos na Padaria Nosso Pão, que nos foi indicada por dispor de alimentos bons e típicos. Porém decepcionamo-nos com a higiene da xícara, flagrantemente suja. Não havia sido sequer lavada desde o anterior cliente!
Questionada, a atendente, não demonstrou preocupação, nem pedido de desculpas. Claro que não tomamos o café, e não concluimos o lanche. Ao pagarmos, a mesma atendente, disse ríspidamente “vou descontar um café então”; como se prestasse um grande favor!
Tínhamos a intenção de visitar Prudentópolis por ser um belo reduto ucraniano, gostamos da sua cultura e do artesanato, além de sua maravilhosa gastronomia. Mas este tipo de atendimento macula a imagem da cidade, espanta turistas, o que reduz sua rentabilidade.
Passeamos um pouco pela cidade, procurando local silencioso e seguro para pernoitar (lá também tem automóveis com som em volume insuportável!). Instalamo-nos no estacionamento do hospital, gentilmente autorizado, embora sem fornecimento de energia, foi uma noite muito tranquila.
Na quinta, saímos cedo para a rodovia, então bem mais tranquila. Fizemos uma parada no Posto Palmeiras (em Laranjeiras do Sul), onde encontramos um pessoal que estava indo para Guaíra, para o Rally de Regularidade TransParaná.
Chegamos em Cascavel às 13h, fomos direto ao HiperBeal almoçar e comprar algumas guloseimas e, às 15:30h já estávamos em casa (Toledo).
Fazendo nosso tradicional “balanço”: foram 24 dias de viagem, com 2.405km . Nossa média de gastos foi de R$ 113/dia, ou R$ 1,13/km. Lembrando que consideramos absolutamente tudo, desde a saída de casa até o retorno (combustível, pedágios, alimentação, restaurantes, camping, sorvetes, antiguidades, lavanderia, manutenção, presentes, etc.).
Queremos agradecer aos diletos amigos Miguel e Marinete, que mais uma vez nos acolheram muito bem, mesmo comprometendo suas atividades.
Um reconhecimento a todos que conviveram conosco em algum momento desta viagem, sem citar nomes, para não cometer erro do esquecimento de alguém.
Agradecemos também ao Sr. Carlos (Camping Lagoa e Mar) pela acolhida, pela citação de nosso blog em seu site (www.lagoaemarcamping.com.br). Com certeza voltaremos para aproveitar mais dias à beira da aprasível lagoa.
Também ao Sr. Renato e família (Camping Gramado) e aos gentís atendentes do Camping Lagoamar (de Garopaba, www.lagoamar.com.br), nossos elogios à dedicação e presteza.
Que o Supremo Criador continue nos conduzindo pelos melhores caminhos, escolhas acertadas (dias e locais, sair ou ficar), mantendo a apresentação de pessoas e roteiros maravilhosos.
Estamos programando uma nova e grande viagem, com roteiro bem diferente, em breve compartilharemos com vocês.
Abraços e até logo!
3 comentários:
Mais uma vez os parabenizo pelo blog, que de tanta qualidade nos deixam ansiosos por mais atualizações. Quase que diaramente vejo se há novidades, e quando isso acontece para tudo enquanto não ler por completo. Um grande abraço ao casal e que continuem nos presenteando com esse grande incentivador blog.
Muito legal o blog de vocês e as descrições das viagens. Sonho com o dia em que terei meu motor home...
Olá, muito legal esta postagem. Faz tempo que não vamos para o camping de Garopaba, fiquei com saudade.Boas aventuras, até qualquer dia por estas estradas e campings do Brasil. Abraços da família Luz.
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