Algumas melhorias no mhome (agosto/2012)

Olá!

Estando alguns dias em casa, aproveitamos para fazer algumas melhorias no Mhome, há algum tempo já programadas. 

Nossa intenção era trocar o papel de parede, as capas dos bancos, colchão e estofados, colocar mais lâmpadas Led 12V, e silenciar um barulhinho irritante em uma das paredes.

Até aí tudo parece fácil. 

   

Graças ao período de chuva que se manteve por alguns dias, cuja umidade presente dificultaria a troca do papel de parede, resolvemos iniciar pela costura das capas dos estofados (assentos, encostos, colchão,...).

Havíamos já adquirimos os tecidos (Karsten, resistente à água) na loja Dois Anjos (Florianópolis), por indicação dos colegas Mauro e Silvana (G7).  Dan projetando os moldes e eu (San) esforçando-me ao máximo para confeccioná-los a contento.

Embora eu não tivesse prática de costura, acredito que a experiência da nossa máquina Vesta, de 1920, auxiliou bastante... Lembre-se que possuímos duas centenas de outras (http://museumaquinascosturar.blogspot.com/), mas prefiro esta nonagenária Vestazinha alemã.

Após uma semana de costuras bem sucedidas, e sem desperdícios, chegamos à última capa de banco, com a desagradável surpresa: faltou tecido! Procuramos em vão por todas as lojas da nossa cidade, cogitamos solicitar por telefone para que a empresa de Florianópolis remetesse pelo correio, o que demandaria mais uma semana, no mínimo. Resolvemos tentar na cidade vizinha (Cascavel), onde, após longa busca encontramos o tecido na Só Só Colchões. A loja possui uma grande variedade de colchões, espumas, tecidos para estofados, cortinas, rendas, tapetes,... com preços sensatos e elogiável atendimento da Sra. Joine.

Embora as capas dos bancos da cabine (piloto e navegador) foram as mais difíceis, por causa das curvas e cantos que precisam cobrir cintos, regulagens, etc., conseguimos concluí-las, lindas... Ainda sobrou tecido para cobrir o porta-luvas do painel, “imbarulháveis” capas de panelas, proteção do fogão, mais uma pequena almofada,...

 

No oitavo dia, o sol voltou a brilhar o suficiente para começarmos a retirar vários itens do mhome para mexer com o papel de parede: quadros, porta-retratos, cortinas, TV, DVD, livros, mapas, louças, luminárias, colchão,.. enfim, tudo que pudesse danificar-se ao receber poeira.

Havíamos adquirido o papel de parede em Curitiba, na empresa Líder (Alameda Cabral), que dispõe de boa variedade em papéis de parede e revestimentos, com bom atendimento e a vantagem da disponibilidade imediata.

Considerando que as paredes internas do Mhome são em base madeira, descartamos a possibilidade de molhar para retirar o papel. Então, após retirar interruptores, tomadas, isolar fiação aparente, empreendemos mãos à obra com espátulas, lixas (muitas), máscara filtrante, luvas, óculos protetores e excessiva poeira, intermitentemente sugada pelo aspirador e ventiladores.

Os trechos de papel impermeável existentes foram os mais difíceis, pela sua alta adesividade.

 

  

Mas no terceiro dia de trabalho, belo sábado, após tudo limpo, começamos a colocar o papel de parede e o visual transformou-se de paredes de madeira nua para o belo revestimento.

Após o domingo de muito trabalho, o merecido “descanso”: eu (San) submeti-me à cirurgia para retirada dos grandes sisos superiores nonatos. Foram dois dias de repouso, com gelo e muitos medicamentos.

Após a curta e satisfatória recuperação, voltamos ao trabalho e concluímos a colocação do papel de parede no quarto, circulação central, cozinha e parte inferior de alguns armários elevados.

Concluídos estes serviços, iniciamos a recolocação de interruptores, luminárias, acabamentos... Realizamos uma faxina completa (aspirador em tudo; lavamos o forro, piso, armários,.. pano úmido em tudo). Depois, a colocação das capas, cortinas, restabelecendo as coisas em seus devidos lugares.

No quarto, instalamos novas e bonitas luminárias de leitura e colocamos conjuntos de “leds” (12v) na cozinha e no teto da circulação.

 

  

Como estávamos com a “mão na massa”, fizemos mais umas melhorias: lixamos e pintamos a clarabóia, trocamos a borracha de vedação da porta, substituímos nossas fotos nas paredes, com novas molduras. 

Enquanto trabalhávamos no MHome, ouvíamos um ruído metálico pulsante na garagem do fusca, ao lado.  Mas, curiosamente, sempre que buscávamos a causa, o barulho cessava, procedimento tentado várias vezes.  Até que resolvemos nos camuflar e, com a máquina fotográfica à mão, esperar o ruidoso motivo.  Não demorou, apareceu um pardal, desconfiado, olhou para os lados e, sentindo-se seguro, atracou-se em luta contra sua imagem refletida na calota esférica do fusca.  Cobrimos as rodas com panos, mas ele entrava por baixo para atacar seu algoz…

      

Esta e outras apreciáveis interrupções, ilustraram nosso trabalho de três semanas.  A satisfação de admirar os resultados da esmerada e longa obra, lembrou os nove meses em que construímos todo o seu interior, há mais de sete anos.

Agora, arrematando os últimos detalhes de nossa feitura, estamos pensando sobre nosso próximo destino, o qual compartilharemos com vocês

Até breve!