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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Viagem maio e junho 2011

Olá! Estamos novamente nas estradas. Após a superação de alguns “percalços”, conseguimos sair de Toledo para alguns dias de viagem. E esta, tem a intenção de analisar nossa capacidade de adaptação ao frio, avaliar as mudanças no isolamento térmico no mhome (janela do quarto), o comportamento do aquecedor de água do chuveiro (a gás)  em temperaturas negativas, e nosso “pique” para as caminhadas no “gelo”.

Também pretendemos tentar algo diferente (nunca antes tentado por nós, muito regrados e detalhistas): sair sem destino final específico. Assim, enumeramos e demarcamos alguns locais e datas de eventos que queremos visitar (sem a obrigatoriedade geográfica e cronológica) e, com isto, planejando nosso percurso no decorrer dos dias.

A primeira cidade que estava em nosso roteiro era Treze Tílias-SC, pois já há 3 anos que não visitávamos. Saímos de Toledo  após as 10h da manhã e, embora certos de que não conseguiríamos chegar (490 km),  depois de 9 horas e 30 minutos, chegamos àquele reduto “austríaco”.

Fomos direto ao Restaurante Edelweiss  (http://www.bierbaum.com.br//index.php?codpagina=00036276) , localizado junto à cervejaria Bierbaum (www.bierbaum.com.br). Fomos autorizados a estacionar o mhome  e pernoitar ao lado do restaurante. Jantamos lá um delicioso frango a Mona Lisa (peito de frango recheado) com acompanhamentos; apfelstrudel (torta de maçã) de sobremesa, e um bom e encorpado chopp escuro (da Bierbaum).   O restaurante estava bem movimentado, mas como já estávamos “em casa”, não nos preocupamos em degustar o chopp nem em saborear lentamente a refeição.

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No dia seguinte, visitamos a cervejaria, que estava iniciando um novo lote de cervejas. O Sr. Ivan (gerente) nos atendeu muito bem, explicou o processo produtivo (do chopp e da cerveja, que diferenciam apenas na pasteurização); informou que seus produtos já estão com bom conceito nas cidades da região e que em breve teremos mais novidades. Também nos mostrou as lindas embalagens para presente (com as 5 cervejas diferentes). Como a decoração possui elementos austríacos e também antigos, presenteamos o restaurante com um ferro de passar roupas (daqueles à brasa, com chaminé frontal), que esperamos,  enfeite ainda mais o local. 

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Treze Tílias possui cultura e história austríaca (www.trezetilias.sc.gov.br/turismo/), como bandas de música, grupos folclóricos, gastronomia típica, arquitetura característica, festas tradicionais, escultura em madeira, produtos coloniais,... Possui ainda Consulado da Áustria e, pelas informações recebidas, sempre 10% da população está na Áustria, em intercâmbio de trabalho ou estudo.

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Caminhamos e passeamos pela cidade, fotografamos os canteiros floridos, ficamos contentes em ver a preservação de alguns prédios no estilo austríaco da cidade, mas também ficamos tristes por ver que outros prédios e residências novas estão sendo executadas de forma destoante.

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Compramos camisetas na malharia Edelweiss, saboreamos um gostoso lanche na panificadora Sewald (agora em amplo e bonito prédio) e, à tardinha voltamos para o mhome tomar um bom banho e esperar pela hora do jantar, novamente do Restaurante Edelweiss  (cervejaria Bierbaum).

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O restaurante Edelweiss possui um ambiente familiar, aconchegante. Os clientes conseguem conversar tranquilamente pois não há música alta que incomode. As atendentes são atenciosas e, para os que estão de regime, questionem o tamanho do prato, pois, geralmente uma refeição serve bem para duas pessoas.   As pizzas também são muito saborosas.

No dia seguinte, seguimos viagem até Piratuba. Mas claro, tendo que passar por Joaçaba, mal sinalizada, acabamos saindo em ruas estreitas e longe do acesso para Capinzal / Piratuba.

No camping de Piratuba, sr. Luiz nos recebeu novamente muito bem e, para nossa surpresa, encontramos lá os amigos Humberto e Nair (mhome Iveco).  Festejamos seu aniversário com um delicioso churrasco, juntamente com outros amigos.

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Ficamos 7 dias em Piratuba, compramos pijamas quentes; lanchamos na panificadora SudAndre (com pão de queijo quentinho e gostoso depois das 16h); mandamos algumas roupas na lavadeira; caminhamos pouco porque estava muito frio. Quando o sol saía ficava agradável, mas pela manhã e à tardinha, muito frio.

Fizemos algumas comidinhas no mhome, pois alguns hotéis e restaurantes estão em férias coletivas e apenas duas vezes almoçamos fora.  Aproveitamos para fazer um macarrão com molho de frango e, como nossa geladeira é pequena, costumamos não levar carne congelada ou fresca. A solução ocorreu durante uma viagem anterior, quando encontramos uma boa opção para nós campistas:  Frango Desfiado, Pré Cozido, sem gorduras ou pele, SEM SAL NEM CONSERVANTES.  Não necessita refrigeração;  da marca VAPZA .  Faz-se o molho com o sabor e tempero preferido.

Compramos este prático produto em Curitiba (Super Mufatto), em Florianópolis (Angeloni) e em Xanxerê (Badotti). No site da empresa (www.vapza.com.br),  é possível obter informações sobre outros produtos e algumas receitas.

Na  última vez que fomos a Piratuba, o Sr. Luiz havia plantado salsinha nos canteiros de tubos.  Já estão verdinhas, prontas para o uso.

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Na quinta-feira (02 de junho), seguimos para Rio do Sul, visitar os  amigos Heinz e Rita. Colocamos as histórias e viagens em dia e, na sexta já seguimos para Pomerode, onde participamos do encontro de Automóveis Antigos. Ficamos nos fundos dos pavilhões do evento e já notamos a variação da temperatura: estava um pouco mais elevada.

Em Pomerode, havia mais de 100 automóveis, de variadas marcas  e modelos, em sua maioria originais. O comércio de peças também foi bem variado. Nos dois dias do evento circularam milhares de pessoas.

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No domingo pela manhã, o cenário estava bem diferente dos dias anteriores, com neblina e frio:

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À tarde, começamos a perceber que era hora de seguir viagem e, pelas 15h saímos.  Nossa intenção era ir para a serra, “curtir” um frio, mas a rodovia estava bem movimentada, filas de dezenas de carros, com raros momentos livres. Em Rio do Sul, seguimos para Ituporanga, cidade pequena e agradável. Conseguimos local de parada com alguns amigos e fomos à Panificadora Gabiroba.  Lá as dietas vão por água abaixo: tem doces, salgados, tortas deliciosas, e um café forte e saboroso.

No outro dia, tomamos mais um café na Gabiroba e depois seguimos para Urubici, com a intenção de visitarmos os belos pontos turísticos da cidade: morro da igreja, pedra furada, gruta, cachoeiras… Como estes pontos possuem acessos não pavimentados, com subidas  e descidas íngremes, já sabíamos que precisaríamos contratar uma agência ou alugar um carro.

Ao chegarmos em Urubici, o Sr. Luiz Gonzaga (informações turísticas) atendeu muito bem, deu as informações solicitadas, fez uma boa propaganda da cidade. Mas aí começaram os “entraves” (resumidamente): fomos ao restaurante Tradição (comida a quilo e havíamos ido há alguns anos), mas os garçons estavam com má vontade, a atendente da balança foi muito ríspida (curiosamente só conosco!), o cafézinho estava escondido e  não haviam copinhos!  A próxima etapa foi procurar um local para estacionarmos o mhome e passear, o que não conseguimos, pois as pessoas responsáveis não estavam ou onde nos indicaram era muito distante. A terceira etapa foi retornar às informações turísticas (combinado anteriormente) para contatarmos a empresa de aluguel de carros. Mas a atendente não estava “a fim” de nos atender (talvez porque estivéssemos de tênis e agasalho). A última etapa: procurar a empresa de guia e transporte, uma não encontramos, outra estava fechada, e na última, pediram valores absurdos para nos levar aos pontos turísticos: R$ 150,00 por pessoa (ou mais) …

Como nossa premissa é: tentar três vezes, se não der certo, segue-se viagem; desta vez tentamos 08 vezes antes de renunciarmos a Urubici.  Desistimos da cidade, ficamos frustrados, um dia quem sabe, levamos nosso fusca rebocado no mhome e então conseguiremos visitar os lindos pontos turísticos, sem depender de informação ou transporte.

Obviamente, o mhome tem potência de motor, pneus e freios adequados para acessar lugares sem pavimentação ou íngremes; mas a geladeira (que gosta de estabilidade para trabalhar),  seu estoque , reservatório d’água, alimentos,.. tudo sacode, inclina,  derrama,   sem contar a poeira, que entra até na impossíveis frestas.

Ainda em Urubici, na saída para São Joaquim, paramos para ver as Inscrições Rupestres (com vista para cachoeira do Avencal) e no Mirante, onde consegue-se uma bela vista da cidade não tão hospitaleira assim (como indicam as placas).

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No trajeto para São Joaquim, o GPS marcou a altitude de 1.563 metros; não lembro de antes termos andado tão alto assim...  Em São Joaquim, cidade característica do frio/inverno; como sempre, procuramos pelas informações turísticas para saber de local para estacionarmos o mhome, mas continua havendo apenas o parque da Exponeve (com energia e água), que fica distante do centro da cidade.  Uma senhora insistiu para estacionarmos em sua casa, mas até conseguir fazê-la entender o que é uma casa rodante, que iríamos dormir dentro do motor home (nossa casa) e que não era possível subir a ladeira para chegar na casa, levamos bons 15 minutos…

Fomos então à prefeitura, onde conhecemos o sr. Vandi (elogiável funcionário público), que nos levou até o parque da Exponeve para mostrar as melhorias das instalações, com energia elétrica e guarda durante a noite. Discorreu sobre as obras que a atual administração pretende fazer para atender aos turistas,.. Este sim (Sr. Vandi) deveria ser o atendente das informações turísticas ou diretor de departamento, um exemplar cidadão que resolve ou procura apresentar solução.

Estacionamos enfim próximos ao centro, conseguimos ponto de luz, e fomos caminhar na cidade. O vento gelado parecia entrar pela roupa, e o termômetro marcava 7ºC às 18h.  Voltamos para mhome e nos informaram que a previsão é de muito frio durante a noite (em outra oportunidade experimentamos 6 graus negativos em S. Joaquim). 

No entanto, apesar do frio e vento forte, perto da meia noite começou a chover, e esta chuva foi até o meio dia, com poucas pausas. Mesmo assim, saímos a caminhar com guarda-chuva, tomamos cafézinho para esquentar. Procuramos internet wi-fi e  encontramos um local agradável: café Divino Grão, que serve também lanches, almoço e sopas à noite.  

Almoçamos no Restaurante Tomogaki (no centro, por quilo), ótima comida e atendimento, caminhamos um pouco na cidade e, com a meteorologia prometendo mais chuva, depois decidimos por seguir viagem. Às 13:10h saímos, em sentido a Bom Jardim da Serra.

Na Cascata da Barrinha (altitude de ± 1.300m) paramos para fotografar e ficamos surpresos ao ver guanacos do outro lado da cachoeira.

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Seguimos até o mirante da Serra do Rio do Rastro. A paisagem estava linda, com a clara impressão de estarmos acima das nuvens.   Ainda no mirante, tomamos um café saboroso com lanche muito gostoso no Café Mensageiro da Montanha (www.mensageirodamontanhacafe.com.br). Local agradável, bom atendimento … 

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Decidimos por descer a serra: e foi lindo, quase toda aberta, só no finalzinho da descida é que a neblina chegou.

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Ao chegarmos em Lauro Muller, procuramos pelo posto Ipiranga e Restaurante Chaminé, onde fizemos uma parada curta e ainda aproveitamos para tomar lá um bom banho. Primeira vez que tomamos banho em posto de combustível, induzidos pela limpeza e bom atendimento. Olhamos mapas, distâncias, pontos próximos e o horário (perto das 17h); decidimos por tentar algo novo: ir para Gravatal, passando por Braço do Norte, roteiro que nos pareceu ser o mais próximo camping e com menos trânsito.   Chegamos ao Camping Termas, em Gravatal, após as 18h (07 de junho), onde fomos muito bem recebidos pelo William.

Nossa intenção é conhecer a cidade, permanecer alguns dias e definir o próximo destino. Em breve enviaremos mais uma etapa da viagem…

Até logo

San&Dan

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Um comentário:

Familia Silva disse...

Legal a viagem heim ! Treze Tilias realmente é maravilhosa, estivemos recentemente por lá.

Boa viagem !