Olá!!
Saímos de Saverne-FR com frio, mas o sol brilhava lindamente… Em Nancy-FR, ficamos num parking automático e misto (N 48º42’14” E 006º10’33”), com placa indicativa que há 7 vagas para mhomes de até 7 metros, devendo estacionar nos fundos do estacionamento. Curiosamente, o canal navegável (com eclusas)passa ao lado e está acima do nível do parking. Almoçamos no mhome e depois saímos à passear.
Nancy iniciou no ano de 1050 (Nanciacum), e no séc. XI, a cidade que já estava formada, mas foi saqueada e reconstruída. Entre o séc. XII e XV teve grande prosperidade e passou a ducado. Carlos III projetou ruas largas, com plano geométrico e após o séc. XVIII a cidade antiga e nova se uniram, pela Plaza Stanislas. Desde 1983 o centro histórico e alguns edifícios são Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
A cidade é belíssima e, já nos arredores da cidade velha, os edifícios magníficos vão surgindo, continuamente somos surpreendidos. Vale a pena a visita…
Fizemos todo o trajeto (desde o estacionamento) à pé, uns 15 minutos; chegamos à Porta da Citadelle (séc. XVII), a qual Carlos III mandou construir para reforçar a segurança da cidade. Adiante está a Porta da Craffe (séc. XIV e XV), elemento de fortificação mais antiga de Nancy.
Mais alguns passos e chega-se ao antigo Palácio Ducal (séc. XVI), onde era a residência dos duques de Lorena, abandonado no séc. XVIII e em 1848 se converteu em museu Lorenés (até hoje). Quase em frente ao Palácio Ducal está a Igreja St-Èpvre, gótica, séc. XIX, mas fechada para reformas.
Ao final do prédio do museu (Palácio Ducal), uma belíssima praça, com bustos e fontes com detalhes dourados, que formam a Praça da Carrière, chegando ao Arco do Triunfo (cópia do Séptimo Severo de Roma), construído em homenagem ao Rei Luis XV (séc. XVIII).
Novamente deslumbra-se na chegada à Praça Stanislas, onde estão outras fontes, estátuas, o Hôtel de Ville, a Prefectura, informações turísticas, vários cafés,... As ornamentações suntuosas e majestosas são indescritíveis. As fotos não conseguem traduzir a beleza do local.
Dali fomos até a catedral, tão imensa quanto exuberante, construída entre 1703 e 1742 e, depois que Lorena (a região de Nancy) se uniu à França em 1777, obteve o título (catedral) e passou a ter bispo. O órgão data de 1757, composto por 4164 tubos (!), 4 teclados e pedal com mais de 30 notas; um dos mais bonitos da França. Para terem noção de dimensões, San ficou na porta de entrada (abaixo do órgão)…
Caminhamos até o canal, passando pela Porta St-Catarine e entramos no Jardim de Gordon que foi criado por Stanislas (último duque de Lorena) em 1758. Possui belos exemplares de flores, árvores e demais plantas, utilizadas atualmente para a ornamentação dos canteiros da cidade.
No trajeto de retorno, encontramos dois automóveis antigos, em uso convencional (Reanult e Rolls Royce). Pela manhã, bastante frio, optamos por sair cedo de Nancy e, antes das 7:30h estávamos na estrada, para evitar os congestionamentos da cidade grande. Para nossa surpresa, o estacionamento custou € 2,50 (apenas dois Euros e cinquenta centavos)…
Cerca de 100km depois, já entrávamos em Luxemburgo, um dos menores estados soberanos europeus. Estacionamos no parking da Douane (N 49º34’39” E 006º07’42”). Gratuito, com ônibus para o centro a cada 10 minutos e supermercado próximo. Não é silencioso, pois os caminhões que passam na aduana entram e saem a todo instante, mas muito prático e estratégico….
Luxemburgo é um Grão-Ducado (capital de mesmo nome), possui história milenar, passou por muitos conflitos. A capital cresceu ao redor de um castelo contruído em 963, sobre um promontório (Rocher do Bock). Estão preservadas as casamatas de Bock e Pétrusse, com galerias subterrâneas do séc. XVII contendo oficinas, cozinhas, padarias, abatedouros,… numa extensão de 22km(!).
Visitamos apenas a capital (Luxemburgo); que é encantadora, e muito acidentada por escarpas. Possui vários níveis e caminhar não é tão fácil quanto parece no mapa. Mas passeamos pela Praça Guillaume, onde ficam o Hôtel de Ville e as informações turísticas; fomos na igreja Protestante da Trinidade que curiosamente foi católica, em 1333 e, após passar por várias congregações e atividades, tornou-se protestante, mas ainda preserva alguns traços da católica. Curioso o espaço reservado aos duques (à direita do altar).
Fomos na Catedral Notre-Dame, iniciada em 1613, com belos órgãos (3 no total); porém a parte interna dos fundos é mais bonita que o altar. Ali perto a Biblioteca Nacional, a Dama Dourada (em honra aos que morreram nas duas Grandes Guerras).
Após o almoço, fomos ao Palácio Ducal, datado do séc. XVI, e desde 1890 é residência oficial dos duques. Belíssimo, com guardas fazendo a ronda (alguns à paisana como um turista qualquer).
Visitamos o Museu da Ville Luxemburg, onde não permitem fotos, mas conta a história desde suas origens, etapas e batalhas pelas quais passou, a evolução da Villa, de modo interativo e dinâmico. São 3 pavimentos de exposição permanente e 2 de exposição temporária, umas 3 horas para ver tudo… O prédio já é um atrativo, possui 6 pavimentos, em pedra. Antigamente era uma residência, reestruturada e restaurada para abrigar o museu. Em seus elevadores envidraçados observam-se detalhes.
Depois fomos visualizar melhor as casamatas, o Rocher do Bock, o panorama da cidade (alta e baixa). Optamos por não entrar nas casamatas, para melhor admirá-las externamente.
Amanhã seguiremos para a Bélgica, mas fica para a próxima.
Abraços e Até Breve…
Um comentário:
Olá Sandra
A França é tão grande e tem locais tão lindos que é difícil fazer uma escolha e por mais que se visite há sempre algo que se não vê.
Continuação de boa viagem.
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