Olá!!
O camping Memling (Brugges – Be) fica bem localizado, perto de ponto de ônibus, hipermercado, padaria, loja de utilidades... Possui instalações cômodas e modernas, tudo limpo e organizado. Aproveitamos o final da tarde para lavarmos (e secarmos) as roupas na máquina do camping. Compramos ticket para ônibus no posto de combustíveis ali perto (€10 para 9 viagens), pois no ônibus paga-se o dobro.
Brugges é uma das cidades turísticas mais procuradas da Bélgica (3 milhões de turistas em 2013), tanto pela beleza do centro histórico, como pelas alamedas e canais, onde erguem-se lindas construções medievais. A cidade desenvolveu-se no séc. XIII devido ao comércio de tecidos e os mercadores aplicavam sua fortuna em mansões e edifícios, ainda existentes. Atualmente possui cerca de 100 mil habitantes.
O trânsito é organizado mas, se em Ghent era difícil circular de mhome, aqui é impossível, pois são milhares de pedestres nas calçadas e ruas, despreocupados e deslumbrados. Deixar o mhome no camping e vir de ônibus é a melhor opção.
Apenas recordando algumas informações já repassadas: na França, Bélgica e Luxemburgo, Hôtel de Ville não é um hotel, mas sim a prefeitura da referida cidade; na Bélgica, dependendo da região, também pode ser Stadhuis. A Grand Place ou Markt, normalmente é a praça central da cidade, onde ficam as importantes atrações e restaurantes, também é onde há mais pessoas nas ruas.
Novo dia e fomos para a cidade, o trajeto do ônibus já é um passeio. Desce-se na praça central (Markt – séc. XIII), onde também estão algumas guildas, museus, o Belfort (torre central, séc. XIII), o Historium (museu interativo) e, anexo, as Informações Turísticas.
Mapa na mão, começamos a caminhada, indo primeiro ao Burg, onde ficam o Stahuis (Hôtel de Ville), o antigo Cartório de Registros (Oude Griffie), a Basílica do Sangue Sagrado, e outros edifícios de governo.
Passando pela Viela do Burro Cego, chegamos ao canal e ao Vismarkt (antigo mercado de peixes), onde tomamos barco de passeio pelos canais, €15,70 por 30 minutos. O condutor explica em francês, inglês e nerlandês. Em algumas pontes parece que não passamos, tão baixas são. Passeio encantador; os canais, visuais da cidade e dos prédios é único.
Na saída do passeio, muitas lojas de souvenirs (lindas rendas e gobelains), de brinquedos (em especial de madeira) e a belíssima: Käthe Wohlfahrt, com atendente falando em português...
Na hora do almoço, com restaurantes lotados, optamos por sanduíche de supermercado, sentados na Markt, com belo visual… Continuamos nossa caminhada até a Catedral e, como abriria após as 14h, aproveitamos o tempo para tomar saboroso chocolate quente com torta de damascos na Patisserie Sint Salvador, que conquista os cliente colocando as deliciosas e lindas tortas na vitrine.
Restaurados, visitamos a catedral, que está em obras e parte isolada. Mais caminhada até a mais antiga ponte de Brugges (séc. XI).
Cansados, voltamos para mhome e, ao chegarmos uma chuva fina, logo em seguida, granizo!. Continuamos acertando nas certas “horas divinas”…
Novo dia e voltamos para Brugges de ônibus. Desta vez, descemos na praça T’Zand, onde havia feira, mas apenas objetos recentes (roupas, calçados, alimentos). Questionamos um policial sobre “marché de antiquites”, e ele nos explicou que era na rua Djiver. Lá fomos nós. Umas 20 barraquinhas, com peças antigas e belíssimas, mas os preços fora de negociação. Mas admirar pode…
Depois fomos visitar a Onze Lieve (traduzindo: Notre Dame), pois ontem estava lotada, imensa, com belíssimos detalhes arquitetônicos, iniciada em 1220. Em seu “Tesouro” exibe uma Madona feita por Michelangelo.
Almoçamos (sanduichamos) na Patisserie Sint Salvator, com chocolate quente e torta de requeijão de sobremesa. Reestabelecidos, fomos de ônibus até a Kruispoort (uma das mais bonitas), próxima dos Moinhos de Vento.
Passando por ruelas, canais, igrejas, chegamos ao Burg, onde fizemos parada para provar o Waffle Belga, servido com chocolate, morangos, chantilly, sorvete... Delicioso! quente, com o chocolate derretendo… Mais uma caminhada (para queimar as calorias) até a Smedenpoort (umas 10 quadras), também muito bonita, com passagem para pedestres em pontes laterais.
Esfriando muito, tomamos o ônibus para voltar, sentados ao lado de um casal de ingleses com cachorro(!), que também estavam de mhome no mesmo camping. Aliás, vimos com frequência os cachorros, comportadíssimos, nos ônibus, trens e metrô aqui na Bélgica.
Amanhã seguiremos mais um trecho da viagem, mas fica para a próxima postagem.
Abraços e Até Breve.
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