Olá!
Ficamos em Termas de Gravatal mais alguns dias: caminhando, conversando com vizinhos de mhome… E, após alguns dias de forte calor, uma chuva fina trouxe friozinho, ideal para saborear um livro e tomar sopa. Fizemos algumas fotos da simpática cidade, com canteiros floridos e calçamentos novos.
Na quinta seguimos viagem, fizemos uma parada rápida em Tubarão, para visitar os amigos Nildo e Silvia, com cafezinho saboroso e voltamos para a estrada. Passamos pela linda e muito esperada ponte Anita Garibaldi, em Laguna (estaiada, com 2.830m de comprimento), um marco da engenharia. Fomos almoçar no restaurante da grande loja Ferju.
As 14h chegamos no Camping Lagoamar em Garopaba (www.lagoamar.com.br), para participarmos de um encontro denominado “Vai Quem Quer” (VQQ). Ao chegarmos, fomos recebidos pelo Sr. Luis Antonio (organizador). Neste elogiável modelo de encontro não há atividades comuns, apenas uma reunião de adeptos do campismo, para troca de experiências e informações.
Nos instalamos num local tranquilo e logo chegaram Pedro e Vera (Safari, de Gramado-RS), Mauro e Silvana (Mhome de Florianópolis-SC). Conhecemos o simpático casal Rubem e Virginia (Barraca World Camping, de Dois Irmãos-RS), que são nossos seguidores do blog. À noite fomos lanchar na Safari do Pedro, juntando as guloseimas disponíveis fizemos um café colonial…
Durante a madrugada uma chuvinha, pela manhã céu indeciso. Fomos ao supermercado e depois fizemos um almoço coletivo: macarrão com molhos (frango e estrogonofe bovino) e saladas. No outro dia; peixe frito com arroz e saladas… No sábado tivemos a agradável visita do casal Nildo e Silvia, batemos papo, passamos uma tarde bem agradável. Chegam mais campistas, ao todo o VQQ teve a presença de 104 equipamentos (barracas, trailers, motorhomes, carretas-barraca). Até um casal da Africa do Sul esteve presente, com seu mhome... Tivemos sorte pois as baleias também vieram passear pela praia de Garopaba.
Domingo, céu mais fechado, combinamos de almoçar no restaurante Gelomel: comida bem variada (saladas, peixes, carnes, pratos quentes…), muito saborosa (por kg); propomos este almoço diferente para celebrar o aniversário do Pedro. Na segunda-feira continuamos a celebrar; enquanto muitos “desarmavam” equipamento, preparávamos nosso almoço, que teve brinde com espumante…
Nestes dias reencontramos muitos amigos, que não citamos aqui para não incorrer em falta, mas são Safaristas, Mhomistas, Campistas, Traileristas. Agradecemos muito pela atenção, carinho e apoio que nos ofereceram. Um abraço carinhoso à todos…
Na terça resolvemos seguir viagem; abastecemos no Posto Penha (diesel R$2,60/litro). Infelizmente, não sabíamos que era feriado em Curitiba, ficamos mais de 3 horas no congestionamento de retorno com fila praticamente parada (entre Balneário Camboriu e Itajaí).
Fomos para Pomerode, reencontrar alguns colegas que esperam pelo Encontro Nacional de Motorhomes (10 a 20 de setembro). Não poderemos participar desta vez pois temos compromissos já agendados; mas faltando 2 dias para o evento começar, já havia mais de 180 mhomes estacionados. Logo chegaram Jorge e Cynthia (Brasília-DF), e fomos para a pizzaria, colocar os assuntos em dia.
Pela manhã, fomos na loja VW Antigo (www.vwantigo.com), que tem TUDO para Fusca, Kombi e derivados (lataria, estofamento, vidros, farol, maçanetas, peças de motor, etc.). Depois uma visita à linda loja Special Presentes, com artigos de artesanato (MDF, metal, tecido, etc…). Retornamos para o Parque de Eventos, pois combinamos almoço com nossos queridos amigos (Jorge e Cynthia, Mauro e Silvana) na Torten Paradies: buffet por kg e livre, muito saboroso.
Descansamos um pouco e fomos para a estrada, passando por Jaraguá do Sul (estrada com buracos e imperfeições). Em seguida, a linda serra até São Bento do Sul (travessia muito complicada, pelo centro da cidade). Mais alguns km e chegamos em Piên-PR, pequena cidade que tem na indústria madeireira o foco de sua economia. Pernoitamos ao lado da delegacia de polícia (desativada).
Pela manhã, fomos até a empresa Arauco para fazermos uma visita, onde não são permitidas fotos. A unidade, com matriz no Chile, possui cerca de 400 funcionários; produz placas de MDF e de aglomerado. Sua capacidade de produção é de 725 mil m³/ano (286 mil PBO e 439 mil MDF), além de 6 milhões de m³/ano de piso. Equipamentos e máquinas modernas, tudo em imensas dimensões. A empresa não gera resíduos pois tudo é reaproveitado para biomassa, abastecendo a caldeira e ainda coleta seletiva de todo o lixo.
Após a visita, retornamos à estrada, seguindo para Curitiba. Fizemos parada para abastecimento no Posto Nichele 36 (diesel R$2,63/litro, limpíssimo, com duchas, restaurante, amplo estacionamento). O trânsito estava bastante tranquilo, e às 11h chegamos no estaciomento da Só Trailers (Sr. Celso). Almoçamos, descansamos e a chuva prevista chegou, continuando por parte da noite.
Novo dia: céu azul. Fomos passear no centro; ficamos surpresos com a quantidade de lojas que estão fechadas ou fechando; muitos comércios e residências tem grades e identificação rígida de acesso. Sinal dos tempos ou mera precaução?
Visitamos a belíssima Catedral Basílica (que estava em obras da última vez que passamos por aqui), pinturas restauradas, púlpitos em madeira entalhada, órgão, vitrais… Muitos visitantes para admirar esta bela obra.
Fomos também no Largo da Ordem, visitar o Armazém do Artesanato, mas soubemos que a loja está fechando. Uma lástima, pois tudo que se imaginava de artesanato em MDF e papéis havia ali…
Voltamos para o centro, procurar pelo Restaurante Café da Praça XV e também fechado. Mas no mesmo local fizeram uma espécie de “shopping de comidas”, com sanduiches, comida japonesa e, no segundo pavimento um restaurante (Brasil Picante) com buffet por kg, comida saborosa, variada, ambiente tranquilo. Optamos por comer a sobremesa na Confeitaria das Famílias, mas outra decepção: valor exagerado para os doces (relação qualidade x tamanho x valor), se comparado aos deliciosos doces de Pelotas-RS...
Fomos ainda na loja de Armarinhos Safira (na praça Generoso Marques, Paço da Liberdade), onde há de tudo um pouco para artesanato (tecidos, lãs, linhas, tintas, decorações…). Como estava esfriando bastante, optamos por retornar ao mhome. Para nossa surpresa, o ônibus era bicombustivel (elétrico-biodiesel), silencioso, sem solavancos; torcemos para a tecnologia ser difundida e ter seu custo reduzido, pois o ruído e a poluição das cidades reduziriam consideravelmente.
No sábado o frio chegou com força, pela manhã organizamos mhome, logo após o almoço fomos para a casa do Antonio e Vanda, visita pré-marcada desde maio… Possuem uma casa que é o sonho de todo mhomista: habitação pequena e terreno grande.
Aproveitando o friozinho de domingo cedo, saímos de Curitiba, mas logo fizemos parada: fomos conhecer o camping No Sol. É um espaço amplo, bonito, arborizado, boa infra-estrutura; porém as informações do site não são exatas. Aconselhamos a informar-se via telefone ou internet. É preciso ir com a despensa preparada, pois o comércio fica distante e tem poucas opções.
Mantivemos contato com Sr. Heraclides (Campo Largo), interessado em antigas máquinas de costurar; combinamos com ele uma visita a outro colecionador de peças antigas, Sr. Fernando. Ficamos impressionados com a variedade e quantidade de peças que ele e seu pai possuem. Combinamos nova visita, oportunamente, para olhar toda a coleção com mais calma, …
Um pouco antes do meio dia saímos do Camping No Sol, seguindo em direção a Guarapuava. Rodovia BR-277 tranquila (pouco movimento); a desvantagem é o preço de cada pedágio (R$19,00/ 2 eixos), mas buracos não existem, está bem conservada; a velocidade média até aumenta. Em Guarapuava fizemos mais uma paradinha para visitar um iniciante colecionador de máquinas. Como ainda era cedo e os arredores da cidade estavam movimentados demais, optamos por seguir viagem. Paramos para pernoite no Posto Três Pinheiros.
Novo dia, mais um pouco de estrada, com muito movimento nos arredores de Cascavel. Fizemos revisão dos freios: trocamos as pastilhas traseiras (186.000km!), na Mecânica Eurodiesel (especializada Iveco), na BR-277, perto do trevo Carelli. Bom atendimento, atenciosos, serviço eficiente.
Após 26 dias de viagem chegamos em casa! Foram quase 2.200km; nos quais conhecemos pessoas admiráveis; reencontramos colegas maravilhosos; um reconhecimento a todos que conviveram conosco em algum momento desta viagem, sem citar nomes, para não cometer erro do esquecimento de alguém. Conseguimos viajar como gostamos: sem pressa, sem compromisso, quase sem destino…
Agradecemos também à Deus, que sempre nos orientou pelos melhores caminhos, proporcionando escolhas acertadas (de dias e locais, sair ou ficar, pessoas e roteiros).
Apesar de mal termos chegado, já estamos com saudade de rodar pelas estradas, fazer novos e bons amigos e contar a vocês nossos roteiros e dicas.
Abraços e até logo!
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